23 de fev. de 2021

O AMOR MOTIVA A SERVIR


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João 21.15-19

O AMOR MOTIVA A SERVIR NO MINISTÉRIO

Introdução:

1.     Que relação há entre o ministério cristão e o amor? Seria possível desenvolver com sucesso o ministério cristão sem a manifestação, a influência do amor? Em outras palavras, podemos ser crentes envolvidos com a igreja sem amor por ela ou por Jesus?

2.     Analisando o texto bíblico, vemos que Pedro estava vivendo um momento de crise, e disse “vou pescar” (21.3). Com Pedro estavam mais seis discípulos que, desanimados, voltaram à velha atividade: foram pescar (21.2).

3.     Após uma noite frustrante, bem cedo Jesus os visitou e ordenou-lhes que lançassem a rede à direita do barco, e assim tiveram sucesso, pescaram 153 grandes peixes.

4.     Com grande amor, Jesus ofereceu ao grupo uma gostosa refeição: pão e peixe. Então ele começa uma conversa com Pedro, um papo sério, íntimo, de reconciliação e restauração.

 

Transição: A motivação para servir vem quando:

1.     AMAMOS A DEUS

a.     Em que consiste este amor a Deus?

                                     i.      Amor é entrega. Amor é completa e total rendição (Efésios 5.25). É quando eu digo ao Pai: “Tu és meu amo, meu senhor, eis-me aqui, sou teu, tudo a ti eu entrego”;

                                   ii.       Amor é obediência. É dizer como Paulo que não foi desobediente a visão celestial quando salvo por Jesus;

                                 iii.      Amor é renúncia. É quando eu chego ao ponto de afirmar: “Por amor do qual, perdi todas as coisas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Filipenses 3.8);

                                 iv.       Amor é sintonia. O profeta Amós exclama: “Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3.3);

                                   v.       Amor é sacrifício. Em Romanos 12.1 lemos: “Apresentai os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional”.

                                 vi.       Amor é estilo de vida. A Bíblia diz: “todos os vossos atos sejam feitos com amor” (1Coríntios 16.14).

b.     O Senhor nos pergunta como perguntou a Pedro: tu me amas? Tu me amas? Será que podemos responder como ele? Se não amarmos de fato ao Senhor, jamais nos envolveremos com o ministério da Igreja.

 

 

 

 

 

Transição: A motivação para servir vem quando:

2.     AMAMOS A PALAVRA

a.     Quando amamos o Senhor, também amamos e nos alegramos na sua Palavra. Amar a Palavra não é tê-la como um talismã ou uma vara de condão, ou torna-la um Urim e Tumim.

b.     Amar a palavra é examinar, estudar, ler, obedecer, ensinar, pregar, enfim é deixar que a Palavra de Deus nos molde e nos transforme em homens e mulheres de Deus.

c.      Para isso é preciso ter um compromisso muito sério com as Escrituras. O mundo precisa de homens e mulheres que preguem, que sejam profetas de fato e clamem “assim diz o Senhor” pois a Palavra é:

                                      i.     Inspirada por Deus (2 Timóteo 3.16,17)

                                    ii.     Viva e eficaz capaz e penetra no profundo do ser humano (Hebreus 4.12);

                                  iii.    Lâmpada para os pés e luz para o caminho dos perdidos (Salmo 119.105)

                                  iv.     Aquela que permanece para sempre (Isaías 40.8);

                                    v.     Aquela que não volta vazia (Isaías 55.11).

d.     Mais uma vez queremos ouvir a exortação de Paulo a Timóteo: prega a Palavra (2 Timóteo 4.2). De fato nós amamos a Palavra? Se a amamos devemos pregá-la.

 

Transição: A motivação para servir vem quando:

3.     AMAMOS A IGREJA

a.     O amor a Jesus, o amor a Palavra nos leva a amar a Igreja. É amar uma causa que é o foco principal da Igreja, essa causa se chama Reino de Deus. Ninguém morre por uma causa que não ama.

b.     A igreja não precisa de profissionais, mas de homens e mulheres que sintam as dores de parto pelo rebanho. Quando profissionalizamos a Igreja, excluímos muitos do trabalho, porque a maioria não são profissionais. O sacerdócio de todos os crentes precisa ser resgatado urgentemente.

c.      Precisamos de homens como Paulo (Romanos 9.3; Atos 20.24), como Moisés (Êxodo 32.32). Homens e mulheres como o próprio Jesus, que viu as multidões e compadeceu-se delas (Mateus 9.36).

d.     Se de fato amamos a Igreja de Jesus, vamos fazer aquilo que ele nos manda. Vamos nos envolver com seu ministério, vamos dedicar nossos talentos, vamos empregar nossos recursos, vamos nos doar pelo Reino.

 

CONCLUSÃO:

        I.            Quando perguntaram a A. Schweitzer por que estava trabalhando na África, “por amor a Ele - Jesus” respondeu. Quando Loide B. Andrade pensou de deixar os índios caiuá (Mato Groso), Deus lhe perguntou: “você quer amá-los com o seu ou com o meu amor?”

     II.            Agora o Senhor nos faz a mesma pergunta que fez ao apóstolo Pedro naquela manhã: tu me amas? Que resposta daremos ao Senhor?

   III.            Que o Senhor nos ajude e nos faça canais de amor a Ele, à sua Palavra e à sua Igreja e da mesma forma para com a comunidade.

 

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