Introdução:
1. Que relação há entre o ministério cristão e o amor?
Seria possível desenvolver com sucesso o ministério cristão sem a manifestação,
a influência do amor? Em outras palavras, podemos ser crentes envolvidos com a
igreja sem amor por ela ou por Jesus?
2. Analisando o texto bíblico, vemos que Pedro estava
vivendo um momento de crise, e disse “vou pescar” (21.3). Com Pedro estavam
mais seis discípulos que, desanimados, voltaram à velha atividade: foram pescar
(21.2).
3. Após uma noite frustrante, bem cedo Jesus os visitou e
ordenou-lhes que lançassem a rede à direita do barco, e assim tiveram sucesso,
pescaram 153 grandes peixes.
4. Com grande amor, Jesus ofereceu ao grupo uma gostosa refeição: pão e peixe. Então ele começa uma conversa com Pedro, um papo sério, íntimo, de reconciliação e restauração.
Transição: A motivação para servir vem
quando:
1.
AMAMOS A DEUS
a. Em que consiste este amor a Deus?
i.
Amor é
entrega. Amor é completa e total
rendição (Efésios 5.25). É quando eu digo ao Pai: “Tu és meu amo, meu senhor,
eis-me aqui, sou teu, tudo a ti eu entrego”;
ii.
Amor é
obediência. É dizer como Paulo
que não foi desobediente a visão celestial quando salvo por Jesus;
iii.
Amor é
renúncia. É quando eu chego ao
ponto de afirmar: “Por amor do qual, perdi todas as coisas e as considero como
refugo, para ganhar a Cristo” (Filipenses 3.8);
iv.
Amor é
sintonia. O profeta Amós exclama:
“Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?” (Amós 3.3);
v.
Amor é
sacrifício. Em Romanos 12.1
lemos: “Apresentai os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus,
que é o vosso culto racional”.
vi.
Amor é estilo
de vida. A Bíblia diz: “todos os
vossos atos sejam feitos com amor” (1Coríntios 16.14).
b. O Senhor nos pergunta como perguntou a Pedro: tu me
amas? Tu me amas? Será que podemos responder como ele? Se não amarmos de fato
ao Senhor, jamais nos envolveremos com o ministério da Igreja.
Transição: A motivação para servir vem
quando:
2.
AMAMOS A PALAVRA
a. Quando amamos o Senhor, também amamos e nos alegramos
na sua Palavra. Amar a Palavra não é tê-la como um talismã ou uma vara de
condão, ou torna-la um Urim e Tumim.
b. Amar a palavra é examinar, estudar, ler, obedecer,
ensinar, pregar, enfim é deixar que a Palavra de Deus nos molde e nos
transforme em homens e mulheres de Deus.
c. Para isso é preciso ter um compromisso muito sério com
as Escrituras. O mundo precisa de homens e mulheres que preguem, que sejam
profetas de fato e clamem “assim diz o Senhor” pois a Palavra é:
i. Inspirada por Deus (2 Timóteo 3.16,17)
ii. Viva e eficaz capaz e penetra no profundo do ser
humano (Hebreus 4.12);
iii. Lâmpada para os pés e luz para o caminho dos perdidos
(Salmo 119.105)
iv. Aquela que permanece para sempre (Isaías 40.8);
v. Aquela que não volta vazia (Isaías 55.11).
d. Mais uma vez queremos ouvir a exortação de Paulo a
Timóteo: prega a Palavra (2 Timóteo 4.2). De fato nós amamos a Palavra? Se a
amamos devemos pregá-la.
Transição: A motivação para servir vem quando:
3.
AMAMOS A IGREJA
a. O amor a Jesus, o amor a Palavra nos leva a amar a
Igreja. É amar uma causa que é o foco principal da Igreja, essa causa se chama
Reino de Deus. Ninguém morre por uma causa que não ama.
b. A igreja não precisa de profissionais, mas de homens e
mulheres que sintam as dores de parto pelo rebanho. Quando profissionalizamos a
Igreja, excluímos muitos do trabalho, porque a maioria não são profissionais. O
sacerdócio de todos os crentes precisa ser resgatado urgentemente.
c. Precisamos de homens como Paulo (Romanos 9.3; Atos
20.24), como Moisés (Êxodo 32.32). Homens e mulheres como o próprio Jesus, que
viu as multidões e compadeceu-se delas (Mateus 9.36).
d. Se de fato amamos a Igreja de Jesus, vamos fazer
aquilo que ele nos manda. Vamos nos envolver com seu ministério, vamos dedicar
nossos talentos, vamos empregar nossos recursos, vamos nos doar pelo Reino.
CONCLUSÃO:
I.
Quando perguntaram
a A. Schweitzer por que estava trabalhando na África, “por amor a Ele - Jesus”
respondeu. Quando Loide B. Andrade pensou de deixar os índios caiuá (Mato
Groso), Deus lhe perguntou: “você quer amá-los com o seu ou com o meu amor?”
II.
Agora o Senhor
nos faz a mesma pergunta que fez ao apóstolo Pedro naquela manhã: tu me amas?
Que resposta daremos ao Senhor?
III.
Que o Senhor nos
ajude e nos faça canais de amor a Ele, à sua Palavra e à sua Igreja e da mesma
forma para com a comunidade.

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