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João 2.23-25JESUS É
DEUS ONIPRESENTE
João apresenta a
divindade de Jesus, aquele que é o Verbo, que estava com Deus e é Deus, aquele
que se fez carne e habitou entre nós. Além da divindade, vemos também a
onisciência de Jesus, este que é um atributo divino o torna capaz de saber
todas as coisas (1.48; 4.20,29; 5.6,41; 6.6,61,64; 7.28,33).
Jesus Ele é a
revelação da Palavra na eternidade – Jo 1.1,2. Ele que esteve presente na
criação sendo a Palavra revelada (Jo 1.3,4,9); é o mesmo que acompanhou e
concluiu a redenção (Jo 1.5-21.25), está sempre presente, em todos os lugares,
pois é Deus, é eterno, é atemporal.
Aqui no cap. 2, vemos o Jesus que foi a uma festa de casamento em Caná na Galileia, que foi ao Templo em Jerusalém e que também visita nossos pensamentos em todo e qualquer lugar.
O Evangelho de João
não foi escrito com rigor cronológico. Ele é mais temático do que biográfico,
os “sinais” descritos por João foram registrados para que possamos crer que
Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e sejamos salvos (Jo 20.30,31).
Embora esteja
explícito que o milagre em Caná tenha sido "o primeiro que Jesus
fez", a confusão (e o quebra-pau) no templo relatada neste capítulo 2, é relatada
apenas na última parte dos evangelhos sinóticos.
Então o foco de João é
evidenciar o contraste e a complementariedade entre os dois eventos. Nos dois
episódios, João dá a entender que Jesus tinha certa preocupação com a reação
dos discípulos, e os dois episódios apontam para a onisciência e divindade de
Jesus.
1. JESUS PRESENTE EM
CASA – 2.1-11
No casamento, a
transformação da água em vinho serviu, principalmente, para despertar a fé dos
discípulos. No templo, a expulsão dos vendedores serviu, principalmente, para
evidenciar o zelo do próprio Deus com a "sua casa".
Ao transformar água em
vinho em um casamento, Jesus sanciona sem ressalva alguma tanto o fato em si (o
casamento) quanto a tradição associada (a festa de casamento).
Sem vinho, a festa
acabaria. Mas Jesus quer que o casamento continue. Ele cuidou, pessoalmente,
para que a festa não fosse interrompida, para que os noivos não fossem
difamados pela ausência do vinho e para que família em formação não iniciasse
sua trajetória com um evento socialmente frustrante.
Jesus na sua
onipresença e divindade, sendo ele Deus, reconhece e abençoa o casamento com
sua presença. Os casais que desejam ter Cristo consigo devem convidá-lo por
meio da oração. Não sabemos quando virá o aperto, mesmo estando em abundância.
Diferente de Moisés
que transformou água em sangue (Êx 7.20), Jesus transforma água em vinho,
marcando a diferença entre a lei de Moisés e o Evangelho de Cristo. Jesus traz
consolo, alegria, esperança, vida.
2. JESUS PRESENTE NA
IGREJA – 2.13-21
Ao expulsar os
comerciantes do templo, Jesus relembra aos discípulos que o zelo (v.17) pelo
santuário não era um capricho de Moisés. Que o lugar onde Deus habita é santo e
que não podemos fazer qualquer coisa com ele.
O incrível deste
capítulo é que, quando nos lembramos que no Evangelho de João, Jesus transfere
"a morada de Deus" do templo físico para o corpo (Jo 14.23) nossos
olhos se abrem para o fato de que os dois eventos tratam, prioritariamente, da
santidade do casamento e do corpo-templo-do-Espírito.
Ao chamar seu corpo de
santuário, Jesus substituiu o templo com seu culto pela Igreja. No lugar do
templo material Jesus levantará pela Sua ressurreição uma nova comunidade de
santos que terá pleno acesso a Deus por intermédio dEle (4.6; At 17.24). O N.T.
apresenta a Igreja (sendo também o Corpo de Cristo), como templo.
Apenas na ressurreição
é que os discípulos compreendem que Jesus falava dele, do seu corpo e não da
estrutura física do templo. Esta substituição do local de adoração se evidencia
em João 4, diálogo de Jesus com a mulher samaritana. A verdadeira adoração não
estaria limitada a um local, mas seria em espírito e em verdade.
Os três relatos neste
capítulo apontam um paralelo: o pátio do templo simbolizado pelo milagre em
Caná – v.1; o lugar Santo simbolizado pela purificação do templo – v.17; e o
lugar santo dos santos simbolizado pelos nossos pensamentos – v.25. Podemos
fazer o paralelo da nossa totalidade como ser: corpo (Caná); alma (templo) e
espírito (pensamentos).
3. JESUS PRESENTE NOS
PENSAMENTOS – 2.23-25
Jesus sendo Deus e
partilhando do atributo divino da onisciência, conhece a todos os homens, a
natureza de cada um, a sua disposição, os seus afetos e as suas intenções, de
um modo que nós não conhecemos a ninguém, nem sequer a nós mesmos.
Conhece seus astutos
inimigos, e todos os projetos secretos destes. Conhece os seus falsos amigos e
seu verdadeiro caráter. Ele sabe quais são verdadeiramente seus, conhece tanto
a retidão quanto a fraqueza deles.
Nós conhecemos as
atitudes dos homens; Cristo conhece aquilo que há no interior de cada um, pois
Ele prova o coração. Cuidemo-nos para que jamais tenhamos uma fé morta ou uma
profissão de fé formal: não se deve confiar nos professos carnais e vazios, e
mesmo que os homens enganem a outros, ou a si mesmos, jamais poderão enganar ao
Deus que esquadrinha o coração.
CONCLUSÃO
Ele renova a alegria,
purifica a adoração e sabe nossas intenções. Todo o nosso ser é permeado por
Ele, não há nenhum espaço da nossa existência que fique imune à sua ação. Ele
quer devolver uma vida familiar estável, uma verdadeira adoração e restaurar as
emoções.
Jesus quer estabelecer
seu senhorio no corpo, na alma e no espírito. Ele está presente nos lugares
materiais e imateriais, Ele está em nossa casa, na nossa igreja e no nosso
coração.
Portanto, não podemos
ocultar dele nada da vida doméstica, da vida religiosa, da vida pessoal. Ele
sonda e permeia todo o nosso ser. Jesus se faz presente, queiramos nós ou não.
Desfrutemos desta presença.
1. Você leva à Jesus
situações com potencial para interromper o casamento?
2. Você tem zelado
pelo templo do Espírito?
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