24 de nov. de 2020

JESUS É DEUS ONIPRESENTE

 

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João 2.23-25

JESUS É DEUS ONIPRESENTE

João apresenta a divindade de Jesus, aquele que é o Verbo, que estava com Deus e é Deus, aquele que se fez carne e habitou entre nós. Além da divindade, vemos também a onisciência de Jesus, este que é um atributo divino o torna capaz de saber todas as coisas (1.48; 4.20,29; 5.6,41; 6.6,61,64; 7.28,33).

Jesus Ele é a revelação da Palavra na eternidade – Jo 1.1,2. Ele que esteve presente na criação sendo a Palavra revelada (Jo 1.3,4,9); é o mesmo que acompanhou e concluiu a redenção (Jo 1.5-21.25), está sempre presente, em todos os lugares, pois é Deus, é eterno, é atemporal.

Aqui no cap. 2, vemos o Jesus que foi a uma festa de casamento em Caná na Galileia, que foi ao Templo em Jerusalém e que também visita nossos pensamentos em todo e qualquer lugar.

O Evangelho de João não foi escrito com rigor cronológico. Ele é mais temático do que biográfico, os “sinais” descritos por João foram registrados para que possamos crer que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus e sejamos salvos (Jo 20.30,31).

Embora esteja explícito que o milagre em Caná tenha sido "o primeiro que Jesus fez", a confusão (e o quebra-pau) no templo relatada neste capítulo 2, é relatada apenas na última parte dos evangelhos sinóticos.

Então o foco de João é evidenciar o contraste e a complementariedade entre os dois eventos. Nos dois episódios, João dá a entender que Jesus tinha certa preocupação com a reação dos discípulos, e os dois episódios apontam para a onisciência e divindade de Jesus.

 

1. JESUS PRESENTE EM CASA – 2.1-11

No casamento, a transformação da água em vinho serviu, principalmente, para despertar a fé dos discípulos. No templo, a expulsão dos vendedores serviu, principalmente, para evidenciar o zelo do próprio Deus com a "sua casa".

Ao transformar água em vinho em um casamento, Jesus sanciona sem ressalva alguma tanto o fato em si (o casamento) quanto a tradição associada (a festa de casamento).

Sem vinho, a festa acabaria. Mas Jesus quer que o casamento continue. Ele cuidou, pessoalmente, para que a festa não fosse interrompida, para que os noivos não fossem difamados pela ausência do vinho e para que família em formação não iniciasse sua trajetória com um evento socialmente frustrante.

Jesus na sua onipresença e divindade, sendo ele Deus, reconhece e abençoa o casamento com sua presença. Os casais que desejam ter Cristo consigo devem convidá-lo por meio da oração. Não sabemos quando virá o aperto, mesmo estando em abundância.

Diferente de Moisés que transformou água em sangue (Êx 7.20), Jesus transforma água em vinho, marcando a diferença entre a lei de Moisés e o Evangelho de Cristo. Jesus traz consolo, alegria, esperança, vida.

 

2. JESUS PRESENTE NA IGREJA – 2.13-21

Ao expulsar os comerciantes do templo, Jesus relembra aos discípulos que o zelo (v.17) pelo santuário não era um capricho de Moisés. Que o lugar onde Deus habita é santo e que não podemos fazer qualquer coisa com ele.

O incrível deste capítulo é que, quando nos lembramos que no Evangelho de João, Jesus transfere "a morada de Deus" do templo físico para o corpo (Jo 14.23) nossos olhos se abrem para o fato de que os dois eventos tratam, prioritariamente, da santidade do casamento e do corpo-templo-do-Espírito.

Ao chamar seu corpo de santuário, Jesus substituiu o templo com seu culto pela Igreja. No lugar do templo material Jesus levantará pela Sua ressurreição uma nova comunidade de santos que terá pleno acesso a Deus por intermédio dEle (4.6; At 17.24). O N.T. apresenta a Igreja (sendo também o Corpo de Cristo), como templo.

Apenas na ressurreição é que os discípulos compreendem que Jesus falava dele, do seu corpo e não da estrutura física do templo. Esta substituição do local de adoração se evidencia em João 4, diálogo de Jesus com a mulher samaritana. A verdadeira adoração não estaria limitada a um local, mas seria em espírito e em verdade.

Os três relatos neste capítulo apontam um paralelo: o pátio do templo simbolizado pelo milagre em Caná – v.1; o lugar Santo simbolizado pela purificação do templo – v.17; e o lugar santo dos santos simbolizado pelos nossos pensamentos – v.25. Podemos fazer o paralelo da nossa totalidade como ser: corpo (Caná); alma (templo) e espírito (pensamentos).

 

3. JESUS PRESENTE NOS PENSAMENTOS – 2.23-25

Jesus sendo Deus e partilhando do atributo divino da onisciência, conhece a todos os homens, a natureza de cada um, a sua disposição, os seus afetos e as suas intenções, de um modo que nós não conhecemos a ninguém, nem sequer a nós mesmos.

Conhece seus astutos inimigos, e todos os projetos secretos destes. Conhece os seus falsos amigos e seu verdadeiro caráter. Ele sabe quais são verdadeiramente seus, conhece tanto a retidão quanto a fraqueza deles.

Nós conhecemos as atitudes dos homens; Cristo conhece aquilo que há no interior de cada um, pois Ele prova o coração. Cuidemo-nos para que jamais tenhamos uma fé morta ou uma profissão de fé formal: não se deve confiar nos professos carnais e vazios, e mesmo que os homens enganem a outros, ou a si mesmos, jamais poderão enganar ao Deus que esquadrinha o coração.

 

CONCLUSÃO

Ele renova a alegria, purifica a adoração e sabe nossas intenções. Todo o nosso ser é permeado por Ele, não há nenhum espaço da nossa existência que fique imune à sua ação. Ele quer devolver uma vida familiar estável, uma verdadeira adoração e restaurar as emoções.

Jesus quer estabelecer seu senhorio no corpo, na alma e no espírito. Ele está presente nos lugares materiais e imateriais, Ele está em nossa casa, na nossa igreja e no nosso coração.

Portanto, não podemos ocultar dele nada da vida doméstica, da vida religiosa, da vida pessoal. Ele sonda e permeia todo o nosso ser. Jesus se faz presente, queiramos nós ou não. Desfrutemos desta presença.

1. Você leva à Jesus situações com potencial para interromper o casamento?

2. Você tem zelado pelo templo do Espírito?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                      

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