22 de jan. de 2019

Vida Focada em Jesus



Romanos 11.33-36
Jesus é o foco de toda nossa vida

INTRODUÇÃO
Este texto descreve os atributos e propósitos de Deus.
1. Na riqueza dos seus dons; da sua sabedoria em agir; e conhecimento capaz de escolher com base na verdade Ele criou e ofereceu o plano da justificação pela fé, incluindo assim os gentios (v.33).  Deus satisfaz nossa fé, ele se manifesta como aquele que é luz por dentro e por fora. Apesar de ter se revelado a nós, nunca iremos conhecê-lo completamente.
2. O judeu sem nada de justiça própria para oferecer também pode confiar que Deus não faltará com Sua promessa (v.34,35). Os versos marcam nossa capacidade de conhecer completamente a Deus com três perguntas: “Quem, pois, conheceu a mente...”; “quem foi o seu conselheiro...” e “quem primeiro deu a ele...”. Estas perguntas nos chamam para uma reverencia completa e para admitir nossa  limitação perante Deus.
3. Deus é a fonte (dEle), o veículo (por meio dEle) e o fim (para Ele) de todas as coisas (v.36). Deus está integralmente no controle da história. O mundo não se encontra imóvel, nem está girando sem direção, mas está sendo dirigido para um alvo: para  Deus.

Com base no verso 36, quero nesta noite enfatizar que Jesus deve ser o assunto principal na vida de um cristão e na vida da igreja, mas que às vezes este assunto é deixado de lado. Por isso devemos nos esforçar para fazer tudo convergir para Jesus (dEle, por Ele, para Ele).
Todas as coisas do céu e da terra, especialmente as que se relacionam com a nossa salvação, que correspondem à nossa paz, são todas dEle pela criação, por meio dEle pela providencia, para que ao final sejam para Ele. São de Deus como manancial e fonte de tudo; por meio de Cristo, para Deus como fim.
Estas incluem todas as relações de Deus com as suas criaturas; se todos somos dEle, e por Ele, todos seremos dEle e para Ele. Tudo o que começa deve ter a finalidade de ser para glória de Deus.

JESUS DEVE SER O FOCO
Quando Jesus é o foco uma igreja se acalma, se ajusta, amadurece e cresce. Ao ajustarmos os princípios bíblicos com a pessoa de Jesus, estaremos mantendo o foco na essência e não no esforço.
Onde tem Jesus, tem gente. Onde Jesus é a prioridade de verdade tudo se multiplica. Toda essência, quando conduzida e espalhada pelo esforço correto, abençoa e se multiplica com mais eficácia. Assim, todos nossos projetos e motivações precisam apontar para Cristo. O mesmo princípio aplica-se à igreja. Todas as suas iniciativas precisam focar Jesus.
A maneira de liderar precisa seguir seu exemplo, os líderes formados precisam servir Jesus, a espiritualidade é centrada a partir de um relacionamento pessoal com Jesus, e as motivações do coração precisam estar alinhadas com aquilo que Jesus ensinou.
Cristo é suficiente para perdão dos pecados, para a salvação e para o desempenho do ministério cristão, não precisamos de Cristo e “mais algo”. Confiar na suficiência de Cristo é entender que, a partir de um relacionamento com Ele, temos acesso a todos os recursos espirituais que Ele tem para a nossa vida.
Jesus é o fio condutor da revelação bíblica. É o cabeça da igreja, nosso Senhor e Salvador. O Pai determinou que assim fosse e “tudo foi criado por ele e para ele” (Col 1.16). Nossa vida e ministério são para ele. Logo, a melhor forma de viver e servir é focar em Jesus, fazer para a glória de Deus.
Buscar primeiro a glória de Deus vai nos ajudar a decidir o que realmente vai valer a pena me envolver, se vamos nos concentrar naqueles que vão glorificar a Deus. Quando fazemos algo que não glorifica a Jesus, nem sequer podemos convidá-lo para participar conosco, e quando Jesus não está envolvido, não há razões para seguir em frente.
Boas ideias e bons planos de execução precisam passar pelo filtro da motivação e das verdadeiras intenções.

FAZER PARA HONRAR JESUS
Buscar a glória de Deus naquilo que executamos é simplesmente um desejo de honrar o nome de Jesus com nossas realizações. Sempre que nos envolvemos em algum tipo de escândalo, o nome de Jesus é desonrado, o testemunho é ruim, perdemos a oportunidade de ser ouvidos. Muitas pessoas se negam a entrar em uma igreja em função daquilo que ouviram de outros.
Como discípulos de Jesus, temos a responsabilidade de não promover algo que desonre o nome dEle, mas também é nosso dever desenvolver ações que honrem o nome do nosso Salvador. Somos o “corpo de Cristo” (1 Cor 12.27), o mundo verá Jesus a partir dos movimentos e realizações da igreja. Por isso, ela precisa refletir a imagem de Cristo e viver a mensagem do Evangelho.
Devemos ter coragem de avaliar o resultado de nossas ações dentro e fora da igreja. Devemos nos perguntar: Jesus está sendo honrado com aquilo que estou fazendo? Devemos nos lembrar que o fim de tudo precisa ser a glória de Deus.

AVALIAR AS MOTIVAÇÕES
Antes de começar qualquer projeto é preciso checar as motivações. Se elas visarem a glorificar Jesus, podemos seguir em frente. Mais importantes que os resultados são as motivações do coração. Se elas forem boas, valeu a pena tentar.
Quando fazemos qualquer coisa motivados pelo orgulho, além de nos machucar, acabamos ferindo outras pessoas. Nada deve ser feito visando a glória pessoal, pois a única glória que um discípulo de Jesus deve almejar é aquela escrita pelo profeta Jeremias 9.23,24.

CONCLUSÃO:
Se Jesus não for o foco em todas as áreas de nossa vida, vamos viver em vão e nossos projetos e realizações não glorificarão a Deus.
Todos nossos projetos e motivações precisam apontar para Cristo. Jesus glorificou o Pai (João 17.4), e nós também precisamos fazer o mesmo.

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