2 de out. de 2018

A Graça Alcança os Excluídos Sociais


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Mateus 25.31-46
Alcançando, pela graça de deus, os excluídos

INTRODUÇÃO

Conforme as palavras de Jesus, todas as nações serão reunidas diante do trono do Filho do Homem e, então, serão separadas as ovelhas dos bodes. Eu tenho bem claro em que grupo quero estar naquele dia, e você, de qual lado e em qual grupo estará?
Será um privilégio eterno ser considerado “benditos de meu Pai” e herdar o Reino, mas principalmente por saber que fui movido pela graça e de alguma maneira contribuí para que pessoas, crianças, famílias, tivessem a atenção que todos nós necessitamos e que Jesus valorizou: “Em verdade vos digo que sempre que o ­ fizestes a um destes meus irmãos, ainda que dos mais pequeninos, a mim o ­ fizestes.” (v.40).
No texto acima, Jesus falou sobre serviços necessários à comunidade. Como habitantes desse mundo, sempre encontraremos pessoas com necessidade de pão, água, abrigo, roupas ou enfermas e encarceradas que precisem de nosso amor e assistência. Para a sociedade contemporânea, podemos acrescentar outras necessidades, como a educação, que hoje se torna desafiadora.

Imagine um Deus que se coloca ao lado dos fracos, que dá apoio aos oprimidos e que sempre parte em defesa dos excluídos. Esse é o Deus da Bíblia. Agora imagine um livro que conta a história de um povo que se desenvolveu lentamente, que passou a conhecer esse Deus através de inúmeros erros e acertos, talvez até mais erros que acertos. Esse livro é a Bíblia.
Ao contrário do que muita gente pensa, a Bíblia não é um livro somente místico, de caráter condenatório, que fala somente do pecado, do inferno e do Diabo, e que se preocupa pouco com a vida prática das pessoas.
Ao contrário, os primeiros livros do Antigo Testamento, ou seja, que são chamados pelos cristãos de Pentateuco, formado por Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, são escritos por Moisés, um homem que liderou uma nação escravizada na busca pela sua liberdade e trabalhou como porta-voz de Deus, que buscava mostrar a esse povo o tamanho do seu amor e misericórdia.
Quando o povo judeu foi liberto das mãos dos egípcios, então, Deus deu instruções claras a respeito da vida social, do preconceito e do tratamento dos pobres, porque Ele é um Deus que se preocupa com os “excluídos”. Veja:
·        “Não explore o imigrante nem o oprima; lembre-se que você foi imigrante no Egito” – (Êxodo 22:21)
·        “Em sua região não haverá mendigos, pois o Senhor vai abençoar a terra” – (Deuteronômio 15:4)
·        “Não explore o fraco por ser fraco, nem defraude o pobre nos tribunais, porque Javé defenderá a causa deles e tirará a vida dos seus opressores” – (Provérbios 22:22)
·        “Feliz o que se lembra do necessitado e do pobre porque no dia da desgraça o Senhor o salvará” – (Salmos 41:1)
Veja que Deus dá instruções claras ao homem desde o princípio da forma que deveríamos tratar as pessoas.

1. ALCANÇAR O SEMELHANTE EXPLORADO.
Deus desaprova todo tipo de exploração e aprova a igualdade, dizendo que abençoaria a terra de forma que todos pudessem ser sustentados por ela. Mas isso implica uma responsabilidade humana: aprender a compartilhar.
O grande problema do homem é a incapacidade em compartilhar, distribuir a riqueza. O que vemos no mundo é que cerca de 90% da renda financeira do planeta está concentrada nas mãos de cerca de 5% de empresários e pessoas ricas.
Se o mundo fosse obediente a Deus, com tanta riqueza, todos teriam suas necessidades supridas e não haveriam tantas pessoas abaixo da linha da pobreza. Imagine se, ao invés de ir a uma festa e gastar mil reais em uma única noite, você gastasse metade e, com a outra metade, comprasse alguns marmitex e desse aos necessitados, quantas pessoas não dormiriam sem ouvir o som do próprio estômago a reclamar de fome?
Qual desses três te parece ter sido o próximo do que caiu na mão dos assaltantes? O doutor da lei respondeu: Aquele que teve misericórdia dele. Então Jesus lhe disse: Vai e faze o mesmo.” Lucas 10.36,37
A parábola do bom samaritano encerra com dois imperativos de Jesus ao religioso que o questionava: “Vá e faça o mesmo!”. Aja com misericórdia, altruísmo e amor prático com os que necessitarem! Uma palavra direta ao meu e ao seu coração, que deveria nos mover diariamente a amar o necessitado como o mestre Jesus amou: não somente em palavras mas em ações práticas.
Como discípulos de Jesus, somos desa­fiados a ministrar graça na vida das pessoas e a glori­ficar ao Senhor por nossas ações, que devem ser atos de amor, compaixão e graça. No texto de Lucas 10.30 a 35, Jesus conta uma história linda e nos ensina como ministrar graça, ao abraçar, cuidar, alimentar e servir alguém.
Não é preciso fazer nada muito impressionante para ministrar graça e amor às pessoas. O que importa é aproveitar o que se tem, e da forma que se faz, para transformar vidas.

2. ALCANÇAR OS DIFERENTES DISCRIMINADOS
Além da questão econômica, vemos a Bíblia falar também sobre aqueles que são discriminados por qualquer outra razão. Jesus provou isso em sua vida de diversas maneiras.
A Lei dizia que os leprosos deviam ser isolados e morar fora da cidade, pois, segundo eles, a lepra era consequência do castigo de Deus. Mas Jesus curava os leprosos e provava que Deus os amava. A Lei dizia que as prostitutas deveriam ser apedrejadas até a morte. Jesus convocava o povo a repensar seus valores.
Aliás, na própria genealogia de Jesus há 4 exemplos de que não importa o quanto o mundo te despreza Ele sempre terá a sua graça transformadora:
- Tamar e Bate Seba, por exemplo, se envolveram de alguma forma em pecados sexuais e imoralidades e, ainda assim, a graça perdoadora de Deus as considerou dignas de entrar pra história do Rei Jesus.
- Raabe e Rute entraram na genealogia de Jesus como uma afirmação de que mesmo os não judeus podiam ser considerados parte da família de Cristo. Raabe ainda tinha por atenuante o fato de ser prostituta profissional antes de se converter e casar com um judeu.
Em Atos 3, é relatado que os apóstolos encontraram na porta da igreja um mendigo aleijado pedindo esmolas. No verso 6, Pedro disse a ele: “Não tenho prata nem ouro. Mas o que tenho, isso te dou: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda!”. O apóstolo não tinha recursos ­ financeiros, mas tinha a graça de Jesus para ministrar na vida daquele homem, que glori­ficou a Jesus pelo milagre recebido.
Quantas pessoas passam ao nosso redor diariamente! Familiares, vizinhos, colegas de trabalho e faculdade, desconhecidos. Diversas são as oportunidades de ministrar graça na vida deles.
Portanto, ministre hoje amor, graça e compaixão na vida de alguém. O Espírito do Senhor nos conduzirá aos que necessitam de um abraço, uma palavra ou até mesmo dos alimentos e recursos que temos. Sejamos hoje um veículo condutor da graça do Senhor aos que estão em nosso meio.

CONCLUSÃO
Pare de colocar a culpa em Deus:
- Se existem excluídos é porque o homem não ama como deveria.
- Se existem miseráveis passando necessidades é porque o homem é ganancioso.
- Se existe injustiça de qualquer espécie é porque o homem é arrogante e insensível.
- Se existe violência é porque o homem é egoísta.
Mas, se existem no mundo pessoas que são excluídas, miseráveis, injustiçadas e violentadas, saiba que sempre haverá um Deus ao lado dessas.

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