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PÉRGAMO: O perigo da FÉ LIBERAL E PERMISSIVA
INTRODUÇÃO
Pérgamo era a maior de todas as cidades asiáticas do
ponto de vista da história. Tinha sido capital da Ásia durante quase
quatrocentos anos. Com o território do reino selêucida – deixado em herança por
Átalo III - Roma formou a província da Ásia, e Pérgamo seguiu sendo a capital.
Sempre há algo de especial nas cidades capitais.
Sua localização geográfica fazia com que fosse ainda
mais impressionante. Construída sobre uma elevada colina com vista para o Mediterrâneo
(25Km de distância). Características:
(1) Pérgamo nunca teve a grandeza comercial de Éfeso
ou Esmirna, mas era um centro cultural que
ultrapassava essas cidades. Era famosa por sua biblioteca, que continha não
menos de 200.000 pergaminhos - "pergaminho" deriva do nome da cidade,
Pérgamo.
Em 300 a.C. um rei de Pérgamo quis tornar a biblioteca
de sua capital a mais importante do mundo. Convenceu a Aristófanes de Bizâncio,
que era bibliotecário em Alexandria, para que fosse assumir a biblioteca de
Pérgamo. Ptolomeu, rei do Egito, incomodou-se tanto por este "roubo"
que ditou um embargo sobre os envios de papiro para Pérgamo. Diante disso os estudiosos
de Pérgamo inventaram o “pergaminho”, feito com couro alisado e encerado para
que se possa escrever sobre sua superfície. O nome Pérgamo vem de “pergaminho”.
(2) Pérgamo era um dos centros religiosos mais importantes. Havia nessa cidade dois santuários
famosos. Nesta carta, Cristo diz que a Igreja dessa cidade está localizada no
lugar onde encontra-se o “trono de Satanás". Esta referência denota, sem
dúvida, algo que para a Igreja Cristã era particularmente mau e hostil para a
fé.
(a) Pérgamo defendia e apoiava o estilo de vida grego
e da adoração aos deuses pagãos dessa
cultura. Pelo ano 240 a. C. levantou-se um grande altar dedicado a Zeus, em
frente do templo de Atenas a 250 metros de altura. Seu aspecto era o de um
grande trono, na base, esculpida na pedra, havia um altar, poderia ser esse
altar denominado "o trono de Satanás".
(b) Pérgamo estava relacionada de maneira especial com
o culto de Esculápio. Este era o
deus curandeiro; seus templos sempre estavam perto dos hospitais. Talvez fosse
o templo de Esculápio o lugar chamado de "trono de Satanás", uma vez
que ele se denominava o "salvador" e usava um emblema em forma de serpente
(usado como símbolo da medicina).
(3) Pérgamo era
o centro administrativo da província da
Ásia, retinha as funções de cidade capital e era o centro asiático do culto
a César - um elemento que unificava a grande diversidade cultural e política de
Roma. Para muitos povos, o governo romano tinha significado uma bênção de paz e
ordem, prosperidade e justiça.
Começaram a levantar-se templos dedicados à deusa
Roma. O espírito de Roma estava encarnado num homem, o imperador; foi por esta
associação que se deificou a pessoa do imperador e começaram a levantar-se
templos dedicados a seu culto. Foi estabelecida a obrigação de ir-se uma vez
por ano ao templo de César, queimar perante seu altar um pingo de incenso e
dizer: "César é o Senhor".
Há duas coisas que devem destacar-se. Em primeiro
lugar, este era um ato de lealdade política mais que uma profissão de fé religiosa.
Em segundo lugar, Roma nunca planejou fazer com que este culto fosse exclusivo.
Tendo completado sua obrigação cívica no templo do César, o cidadão podia
adorar o resto do ano no templo onde melhor lhe parecesse, sempre que sua
religião não fosse ofensiva à ordem ou à decência. Mas nenhum cristão poderia
aceitar a obrigação de dizer "César é o Senhor", porque para ele
havia somente um Senhor, Jesus Cristo. Por isso foram perseguidos.
Pérgamo era o centro do culto a César na província da
Ásia. Isto significava que os cristãos de Pérgamo viviam sob uma constante
ameaça de morte. Sem dúvida é por isso que Pérgamo se denomina "trono de
Satanás". Era o lugar onde se obrigava os homens a dar o nome de
"Senhor" a César.
No cabeçalho da carta chama-se a Cristo ressuscitado
"aquele que tem a espada aguda de dois gumes". Segundo a lei romana
os governadores estavam divididos em duas categorias: os que tinham o jus gladii (a lei da espada) e os que
não o tinham.
Os que possuíam o poder da espada tinham direito de
morte ou vida sobre sua província; sua palavra era lei suficiente para que
qualquer homem fosse executado. Do ponto de vista humano, o procônsul, que
governava desde a cidade de Pérgamo, possuía o direito da espada, e em qualquer
momento podia fazer uso de sua prerrogativa contra os cristãos.
A carta começa dizendo que os cristãos não devem
esquecer que tal última palavra, entretanto, sempre a tem Cristo, que possui a espada
afiada em seus dois gumes. O poder de Roma podia ser satanicamente aterrador;
mas o poder do Senhor Ressuscitado era muito mais tremendo ainda.
1. PÉRGAMO –
UM COMPROMISSO MUITO DIFÍCIL
Já vimos que em Pérgamo se concentrava a religião
pagã. Adorava-se a Atenas e a Zeus, com seu magnífico altar que dominava a
cidade; adorava-se a Esculápio, vindo até seu templo uma multidão de doentes dos
quatro ventos; e sobretudo, em Pérgamo era onde mais exigente fazia-se o culto
a César, que pendia sobre as cabeças dos cristãos como uma espada que a
qualquer momento podia cair e executar sua ira.
O Cristo ressuscitado diz aos cristãos de Pérgamo, “Conheço o lugar em que habitas”. A palavra
“habitar” significa ter lugar de residência fixo num lugar. Em geral utiliza-se
o termo grego paroikein que significa
estar de passagem, residir de maneira temporária, uma vez que os cristãos são
residentes temporários, em qualquer lugar onde se encontrem no mundo. Mas os
cristãos de Pérgamo deveriam ficar ali, gostassem ou não, pois ali está o trono
de Satanás, o lugar onde o governo de Satanás é mais forte, onde Satanás exerce
maior autoridade. Estão ali e não podem ir a outro lado, deveriam enfrentar a
luta espiritual.
Aqui há algo muito importante. O princípio da vida
cristã não é escapar, mas sim conquistar. As vezes pensamos que seria muito
mais fácil ser cristãos em outro lugar, em outros povos, sob circunstâncias
diversas; mas o dever do cristão é não evitar as dificuldades, mas dar testemunho
de Cristo onde a vida o colocou.
Quanto mais difícil seja ser cristão numa situação e circunstâncias
específicas, maior é a obrigação de ficar nesse lugar. Os cristãos de Pérgamo
tinham que ser discípulos de Cristo no lugar onde estava o trono de Satanás, e
ali era sua obrigação ficar. Se nos primeiros tempos os cristãos escapassem toda
vez que encontrassem dificuldades para viver sua fé, não tinham ganhado todo um
mundo para Cristo.
Por outro lado, os cristãos de Pérgamo demonstraram
que era possível ser cristão sob as piores circunstâncias. Mesmo quando pesava sobre
eles a ameaça do martírio, não se amedrontaram nem iniciaram a retirada.
Sabemos muito pouco sobre Antipas, diz-se que morreu ao ser colocado dentro de
um touro de bronze e ser aceso o fogo por baixo para que assasse. Para os
cristãos primitivos ser testemunha e ser mártir era a mesma coisa. O testemunho
significava muito frequentemente martírio. O cristão dos primeiros tempos sabia
muito bem que ao aceitar a fé era automaticamente, se tornar réu de morte.
Aqui há algo para que nos envergonhemos. Há muitos que
estão sempre dispostos a exibir seu cristianismo entre cristãos; mas assim que o
círculo que os rodeia é formado preponderantemente por incrédulos, dissimulam
seu cristianismo, para não serem ridicularizados, para não receberem zombaria
ou desprezo.
Antipas é chamado de “testemunha fiel”, Jesus Cristo
recebe o título de "testemunha fiel" e outorga sua próprio honra e nome
a todos os que lhe são fiéis. É muito fácil ser cristão quando isso não
ocasiona problemas sérios; mas a maior glória corresponde aos discípulos que aceitam
o fato de que o testemunho e o martírio muitas vezes andam de mãos dadas.
2. PÉRGAMO –
A CONDENAÇÃO DO ERRO
Em que pese a fidelidade da Igreja em Pérgamo, nela
havia aqueles que viviam no erro. Havia aqueles que seguiam os ensinos de
Balaão e a doutrina dos nicolaítas. Segundo os nicolaítas não havia nada mau em
que os cristãos se adaptassem aos costumes do mundo, e portanto recomendavam
seguir uma política de prudente compromisso quando se tratava das práticas e a
moral da sociedade pagã.
O homem que não está preparado para ser diferente –
separado; distinto - não deve sequer dar o primeiro passo no caminho do
discipulado cristão. Devemos entender o que significa esta diferença, porque
contém um paradoxo.
Paulo exorta os coríntios a ser diferentes: “Saí do meio deles”, diz-lhes (2 Cor
6:17). Esta diferença com relação ao mundo não significa que o cristão deve
isolar-se e viver separado do mundo, nem que se deva desprezar, odiar ou ter em
menos conta o mundo.
É o mesmo Paulo quem diz à mesma igreja: “Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim
de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os
modos, salvar alguns” (1 Cor 9:22). Paulo afirmava que ele era capaz de
dar-se bem com qualquer. Mas — e aqui está a diferença — se dava bem com todos
para poder ganhar alguns. Não se tratava de baixar o cristianismo até seu
nível; era questão de elevar a outros até o nível do cristianismo.
O erro dos nicolaítas era tentar rebaixar a vida
cristã ao nível da vida dos pagãos antes que elevar o mundo ao nível do
cristianismo. Em outras palavras, sua política ara o arranjo, e sua motivação
terminantemente evitar as reações negativas que não estavam dispostos a sofrer.
O Cristo ressuscitado diz que virá e pelejará contra aqueles
que estavam seduzindo, levando pelo mau caminho e tentando a Igreja. Com
relação aos seduzidos, aos que tinham sido tirados do caminho correto, aqueles que
tinham sido ofendidos mais que cometer ofensa, não sentia mais que piedade. A
ira de Cristo é mortífera para os que fizeram outros caírem.
Jesus Cristo diz que virá e pelejará contra os
tentadores com "a espada de minha boca". O autor de Hebreus fala da
Palavra de Deus que é mais afiada que uma espada de dois gumes (Hebreus 4:12).
E Paulo fala que "a espada do Espírito,
que é a Palavra de Deus” (Efésios 6:17). A espada de Cristo é sua palavra.
Nelas o pecador encontra a convicção de seu pecado; nela qualquer homem é
confrontado com a verdade e obrigado a reconhecer seu fracasso ao tentar
conhecer e viver a verdade.
Na palavra de Cristo temos a segurança da salvação;
ela convence o pecador de seu pecado, leva-o até a cruz e lhe outorga a
segurança de que não há outro nome sob o Sol, de todos os que foram dados ao homem,
mediante o qual possa ser salvo, exceto o nome de Jesus (Atos 4:12). A
conquista que faz Cristo é seu poder para ganhar os homens para o amor de Deus.
3. PÉRGAMO –
O PÃO DO CÉU
Nesta carta o Cristo ressuscitado promete duas coisas
ao homem que sair vitorioso. Promete-lhe participação no maná escondido. Esta é
uma concepção judia que tem dois aspectos.
(1) Quando os filhos de Israel não tiveram o que comer
no deserto, Deus lhes enviou o maná (Êxodo 16:11-15). Um vaso de maná foi
guardado na arca da Aliança e colocada no tabernáculo e no Templo (Êxodo
16:33-34; Hebreus 9:4).
Para um judeu comer "do maná escondido"
significava desfrutar das bênçãos da era messiânica. Jesus era o Messias, e,
portanto para o cristão, comer do maná escondido significava ingressar na
bem-aventurança do Novo Mundo.
(2) Mas é possível encontrar um significado mais
amplo. Em nosso texto "maná" pode significar "alimento
celestial". Se este fosse o caso, João estaria dizendo, "neste mundo
vocês não podem participar dos banquetes pagãos; não podem sentar-se a comer
carne que fez parte de um sacrifício dedicado a ídolos". O Cristo
ressuscitado estaria dizendo, então, que é preciso abster-se das seduções deste
mundo se quiser participar nas bênçãos do céu.
(3) Há ainda outra interpretação possível. Alguns
sugeriram que o maná escondido é o pão que se oferece na Ceia do Senhor. Se o
maná escondido e o pão da vida são o mesmo, o maná escondido não é somente o
pão do sacramento, mas sim Jesus Cristo mesmo em pessoa, que é o pão da vida, e
aqui temos uma promessa de Jesus Cristo: que Ele mesmo se dará aos que lhe
sejam fiéis.
4. PÉRGAMO –
A PEDRINHA BRANCA E O NOME NOVO
A última promessa do Jesus ressuscitado aos fiéis em
Pérgamo é que lhes dará uma pedrinha branca com um nome novo escrito nela. No
mundo antigo uma pedra branca podia significar muitas coisas distintas.
(1) Segundo uma lenda rabínica ao cair o maná do céu
também caíam pedras preciosas. A pedrinha branca, neste caso, representaria os preciosos
dons de Deus a seu povo.
(2) No mundo antigo usavam-se ábacos feitos com pedras
de cores. Assim, os cristãos são reconhecidos entre a multidão.
(3) Nos tribunais antigos usavam-se pedrinhas brancas (inocente)
e negras (culpado) para registrar o veredicto dos jurados. Aqui significaria
que o cristão fiel é declarado inocente no tribunal celestial, pelos méritos de
Cristo.
(4) Na antigüidade usava-se um objeto chamado tessera, tê-lo era sinal de algum
privilégio especial. Três destas tesserae
têm um interesse especial para nós.
(a) Em Roma as grandes "casas" (famílias)
tinham seus "clientes", estes recebiam alimentos e vestido das famílias
mais ricas, para isso tinham uma tessera
que os identificava como merecedores desses presentes. Isto significaria que o
cristão possui o direito e o privilégio de receber gratuitamente de Cristo o
dom da vida.
(b) Uma das maiores honras no mundo antigo era a
vitória nos jogos atléticos. Os vencedores em geral recebiam uma tessera que creditava sua qualidade de
tais e que lhes permitia livre acesso aos jogos, espetáculos e diversões
públicas. Isto significaria que o cristão é o atleta vitorioso de Cristo que
recebe seu prêmio e participa da honra e glória de seu Senhor.
(c) Os grandes gladiadores eram os heróis mais
admirados por Roma e devia pelejar até a morte. Mas se algum gladiador tinha
honras especiais, era permitindo que se aposentasse e recebiam uma tessera. Isto significaria que o cristão
fiel que, tendo provado sua coragem na batalha da vida, pode desfrutar do
descanso que Cristo lhe concede.
(5) Na
antigüidade os dias especialmente felizes e bem-sucedidos se denominavam
"dias brancos". Os trácios costumavam guardar numa urna uma pedra
branca por cada dia feliz, e uma pedra preta para cada dia infeliz; ao morrer
contavam as pedras para saber se o homem tinha tido uma vida feliz ou triste.
Isto significaria que graças a Jesus Cristo o cristão fiel pode ser feliz e
desfrutar da vida, uma alegria que nada nem ninguém poderá lhe tirar (João
16:22).
(6) Há uma possibilidade mais, que talvez seja a
correta. Um dos costumes mais generalizados no mundo antigo era levar consigo
algum amuleto ou encantamento. O mais comum, era que fosse um canto rodado,
sobre o qual se escrevia o nome de um deus. Este tipo de amuleto era muito mais
poderoso se somente seu possuidor sabia o nome que tinha escrito.
O mais provável é que João esteja dizendo: “Os pagãos
portam amuletos com inscrições supersticiosas neles. Pensam que esses amuletos
lhes trazem boa sorte e segurança. Vocês não necessitam tal coisa, porque
conhecem o nome do único Deus verdadeiro e isso lhes é suficiente para estarem
sempre seguros, na vida ou na morte”. O pagão colocava sua confiança num
amuleto supersticioso; o cristão tem sua confiança no nome de Deus.
5. PÉRGAMO –
REBATIZADA POR DEUS
É possível que tenhamos que buscar o significado do
novo nome e da pedra branca numa direção completamente diferente.
As palavras branco e novo são características de
Apocalipse, sendo que o branco é a cor do céu. No Apocalipse nos deparamos com
as vestimentas brancas (3:5), túnicas brancas (7:9), linho branco (19:8, 14) e
o grande trono branco de Deus (20:11).
Em grego a palavras "novo" (kainos) significa que não somente é de
feitura recente, mas sim nada igual foi feito antes. Introduz na experiência
humana algo totalmente desconhecido. Assim temos uma nova Jerusalém (3:12), uma
nova canção (5:9), novos céus e nova terra. Diz-se, fazendo uso desta palavra,
que Deus faz novas todas as coisas (21:5). Tendo em conta estas observações,
sugeriram-se duas linhas de pensamento.
Sugeriu-se que a pedra branca é o crente; que o Cristo
ressuscitado está prometendo aos que forem fiéis um novo eu, uma nova vida, um novo
caráter, purificado de todos os pecados e manchas desta Terra, que brilhe com a
mesma pureza do céu. A pedra branca, neste caso, seria o crente fiel, recriado
e feito novo.
Quanto ao novo nome — uma das características do
Antigo Testamento é que quando um personagem adquire uma função ou nível diferente
em geral lhe é dado um novo nome (Abrão torna-se Abraão; Jacó torna-se Israel).
Isaías ouve uma promessa de Deus à nação de Israel: “serás chamada por um nome
novo, que a boca do SENHOR designará” (Isaías 62:2).
Este costume de pôr um novo nome à pessoa que muda de
nível ou papel era conhecido também pelos pagãos. O novo nome assinalava a
natureza de sua nova função. Neste caso, então, Cristo promete um novo papel e
nível aos que lhe são fiéis; concede-lhes entrar em sua glória, sentar-se em
seu trono e converter-se em reis e sacerdotes seus.
Esta interpretação é muito interessante. Sugere que a
pedra branca significa que Jesus Cristo dá a todos os que lhe são fiéis um novo
eu e um novo caráter; e sugere que o nome novo significa um novo caráter. Sugere
que o homem novo significa um novo status de honra e glória, que assumem todos
os que se mantiveram leais a Cristo quando termina esta vida e começa a outra.
(Comentário de William Barclay)
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