Texto: Efésios
4.1-16
Tema: AMANDO
MAIS SENDO SUPORTE
Introdução:
·
As pessoas continuam sendo nossa prioridade. O cuidado passa a ser a nossa missão.
Uns aos outros é nosso foco. Para isso precisamos amar mais, o
amor é a base de todos os relacionamentos.
·
Esses
relacionamentos precisar ser preservados através de uma constante prática da oração,
do perdão, da sujeição e da confissão. Esses princípios são essenciais para
manter saudáveis ou restaurar as relações machucados gerando unidade.
·
Hoje vamos
expandir os princípios de “uns aos outros” que a Bíblia nos apresenta, a saber:
a edificação, o carregar as cargas e o ser benevolente.
Estes princípios nos passam a ideia de suporte, precisamos de alguém ao nosso
lado para nos apoiar.
·
No texto Paulo
está falando da “unidade da fé”, e esta unidade é fruto da unidade dos crentes
e destes com Cristo. Cristo por meio do Espírito promove os meios necessários
para que possamos ser suporte uns aos outros.
1. LEVAR AS CARGAS UNS DOS OUTROS. v.1-6
·
O apóstolo Paulo
fala que todos temos um “chamado” que deve ser desenvolvido com humildade,
mansidão, paciência, suportando uns aos outros, procurando manter a unidade,
pois somos um só corpo e Cristo é o cabeça.
·
Todos os dias nos
sobrecarregamos com diversos fardos, os fardos do trabalho, da família, da
sociedade, das cobranças, etc. A proporção de cargas se comparadas com os
alívios são sempre maiores, isso vai gerando acúmulo, fadigas, cansaços,
frustrações.
·
Jesus faz um
convite para que vamos até ele e deixemos nossos fardos (Mt 11.28-30). O que
não sabemos é como fazer isso. Um caminho é a oração, outro a comunhão e não
podemos negligenciar o papel dos irmãos em Cristo para nos ajudar com nossas
cargas.
·
Em Gálatas 6.2
Paulo é bem explicito ao dizer “levai os
fardos uns dos outros”. O termo grego baros
remete a ideia de opressão, peso, carga, preocupação. Não podemos administrar
tudo isso sozinho, nosso interior não vai aquentar, precisamos dividir este
peso com alguém.
·
Nem o próprio
Jesus levou sua cruz sozinho. Em um dado momento a cruz é colocada sobre os
ombros de Simão (Luc 23.26) e este leva-a até o monte. Jesus estava fraco, já
havia caído uma vezes, Simão o ajuda a chegar ao final de sua missão.
·
Se não queremos
desistir, se precisamos de alguém para nos ajudar a levantar, se os fardos da
vida estão muito pesados para carregarmos sozinhos, tenhamos a humildade de
permitir que nossos irmãos nos ajudem sendo suporte e dividindo o peso conosco.
2. EDIFICAR UNS AOS OUTROS. v.7-13
·
Paulo fala que
Jesus, por meio do Espírito capacita os crentes com os dons ou funções
ministeriais para o aperfeiçoamento dos santos, para a edificação da Igreja a
fim de promover a unidade da fé e cheguemos a maturidade espiritual.
·
Paulo está
falando de crescimento, de maturidade, de solidez na fé e nas ações. Essas
cinco atuações ministeriais tem um fim específico a “unidade da fé e do pleno
conhecimento de Cristo”. Quando colocamos em prática as habilidades recebidas
do Espírito, a Igreja é edificada.
·
Em 1 Tes 5.11
Paulo recomenda a nos aconselhar/consolar (parakaleo
- chamar para o (meu) lado, chamar, convocar) e edificar mutuamente (oikodomeo - construir uma casa, erigir
uma construção).
·
Não podemos achar
que já somos maduros ou crescidos o suficiente para não precisar da
contribuição dos outros para nosso crescimento. Para deixarmos de ser crianças na fé e na vida
espiritual, para nos tornarmos pais espiritualmente, precisamos nos edificar
mutuamente.
·
O apóstolo Pedro (4.10) nos exorta a sermos “bons administradores dos diferentes dons que
recebemos de Deus. Que cada um use o seu
próprio dom para o bem dos outros!” Os dons não são para minha
exaltação, mas para edificar a vida espiritual dos meus irmãos.
·
Portanto, nós como discípulos devemos nos colocar
a disposição para ajudar aos demais irmãos na fé. Devemos contribuir para que
eles cresçam e se fortaleçam e assim passem a fortalecer a outros. Quando nos
edificamos mutuamente, todos crescem, a igreja cresce, o Reino cresce.
3. SER BENEVOLENTE UNS COM OS OUTROS. v.14-16
·
A maturidade vai
evitar a inconstância provocada pela sedução e pela mentira. A maturidade nos
leva a seguir a verdade em amor promovendo a intimidade de toda a Igreja que,
andando junta, com todos servindo, promova o fortalecimento e crescimento
mútuo.
·
A inconstância é
um comportamento que reflete imaturidade, que por sua vez leva a caminhos
errados, ao afastamento, a caminhar sozinho, ao enfraquecimento ao esfriamento
espiritual. Diante deste quadro não haverá prosperidade da igreja.
·
A benevolência (ser
favorável, disposto a absolver) está descrita em Efésios 4.32 “Antes, sede uns
para com os outros benignos, misericordiosos”: benigno (que serve,
próprio para o uso, útil, virtuoso, bom); misericordiosos (compassivo, de bom
coração).
·
Esta é a atitude
que Cristo espera de cada um de nós, segundo Paulo “segundo a atuação de cada
parte”, quando feito em amor, vai proporcionar a edificação da igreja e inibir
as diferenças no corpo de Cristo.
·
Deus nos chamou
para sermos suporte uns aos outros, para isso devemos olhar ao nosso redor e
contemplar a condição nos nossos irmãos e forma efetiva, agirmos sendo
benevolentes para com eles. Muitos dos nossos irmãos estão precisando de nosso amparo
e nossa ajuda.
CONCLUSÃO:
·
A “unidade da fé”
é fruto da unidade dos crentes e destes com Cristo. Cristo por meio do Espírito
promove os meios necessários para que possamos ser suporte uns aos outros.
·
Se as nossas
cargas estão muito pesadas, não precisamos continuar tentando carrega-las
sozinhos. Temos um corpo, uma igreja, uma comunidade de pessoas para nos
ajudar.
·
Aquilo que eu
aprendi do Senhor e minhas experiências cristãs podem servir para edificar os
meus irmãos na fé. Por isso devemos compartilhar com todos.
·
As pessoas estão
buscando amparo, clamando por socorro, carentes de pessoas que possam ser
úteis, compassivos e bons de coração. Elas precisam encontrar isso em nós como
discípulos.

Nenhum comentário:
Postar um comentário