15 de mar. de 2018

Amando Mais Sendo Suporte



Texto: Efésios 4.1-16
Tema: AMANDO MAIS SENDO SUPORTE

Introdução:
·        As pessoas continuam sendo nossa prioridade. O cuidado passa a ser a nossa missão. Uns aos outros é nosso foco. Para isso precisamos amar mais, o amor é a base de todos os relacionamentos.
·        Esses relacionamentos precisar ser preservados através de uma constante prática da oração, do perdão, da sujeição e da confissão. Esses princípios são essenciais para manter saudáveis ou restaurar as relações machucados gerando unidade.
·        Hoje vamos expandir os princípios de “uns aos outros” que a Bíblia nos apresenta, a saber: a edificação, o carregar as cargas e o ser benevolente. Estes princípios nos passam a ideia de suporte, precisamos de alguém ao nosso lado para nos apoiar.

·        No texto Paulo está falando da “unidade da fé”, e esta unidade é fruto da unidade dos crentes e destes com Cristo. Cristo por meio do Espírito promove os meios necessários para que possamos ser suporte uns aos outros.

1. LEVAR AS CARGAS UNS DOS OUTROS. v.1-6
·        O apóstolo Paulo fala que todos temos um “chamado” que deve ser desenvolvido com humildade, mansidão, paciência, suportando uns aos outros, procurando manter a unidade, pois somos um só corpo e Cristo é o cabeça.
·        Todos os dias nos sobrecarregamos com diversos fardos, os fardos do trabalho, da família, da sociedade, das cobranças, etc. A proporção de cargas se comparadas com os alívios são sempre maiores, isso vai gerando acúmulo, fadigas, cansaços, frustrações.
·        Jesus faz um convite para que vamos até ele e deixemos nossos fardos (Mt 11.28-30). O que não sabemos é como fazer isso. Um caminho é a oração, outro a comunhão e não podemos negligenciar o papel dos irmãos em Cristo para nos ajudar com nossas cargas.
·        Em Gálatas 6.2 Paulo é bem explicito ao dizer “levai os fardos uns dos outros”. O termo grego baros remete a ideia de opressão, peso, carga, preocupação. Não podemos administrar tudo isso sozinho, nosso interior não vai aquentar, precisamos dividir este peso com alguém.
·        Nem o próprio Jesus levou sua cruz sozinho. Em um dado momento a cruz é colocada sobre os ombros de Simão (Luc 23.26) e este leva-a até o monte. Jesus estava fraco, já havia caído uma vezes, Simão o ajuda a chegar ao final de sua missão.
·        Se não queremos desistir, se precisamos de alguém para nos ajudar a levantar, se os fardos da vida estão muito pesados para carregarmos sozinhos, tenhamos a humildade de permitir que nossos irmãos nos ajudem sendo suporte e dividindo o peso conosco.

2. EDIFICAR UNS AOS OUTROS. v.7-13
·        Paulo fala que Jesus, por meio do Espírito capacita os crentes com os dons ou funções ministeriais para o aperfeiçoamento dos santos, para a edificação da Igreja a fim de promover a unidade da fé e cheguemos a maturidade espiritual.
·        Paulo está falando de crescimento, de maturidade, de solidez na fé e nas ações. Essas cinco atuações ministeriais tem um fim específico a “unidade da fé e do pleno conhecimento de Cristo”. Quando colocamos em prática as habilidades recebidas do Espírito, a Igreja é edificada.
·        Em 1 Tes 5.11 Paulo recomenda a nos aconselhar/consolar (parakaleo - chamar para o (meu) lado, chamar, convocar) e edificar mutuamente (oikodomeo - construir uma casa, erigir uma construção).
·        Não podemos achar que já somos maduros ou crescidos o suficiente para não precisar da contribuição dos outros para nosso crescimento.  Para deixarmos de ser crianças na fé e na vida espiritual, para nos tornarmos pais espiritualmente, precisamos nos edificar mutuamente.
·        O apóstolo Pedro (4.10) nos exorta a sermos “bons administradores dos diferentes dons que recebemos de Deus. Que cada um use o seu próprio dom para o bem dos outros!” Os dons não são para minha exaltação, mas para edificar a vida espiritual dos meus irmãos.
·        Portanto, nós como discípulos devemos nos colocar a disposição para ajudar aos demais irmãos na fé. Devemos contribuir para que eles cresçam e se fortaleçam e assim passem a fortalecer a outros. Quando nos edificamos mutuamente, todos crescem, a igreja cresce, o Reino cresce.

3. SER BENEVOLENTE UNS COM OS OUTROS. v.14-16
·        A maturidade vai evitar a inconstância provocada pela sedução e pela mentira. A maturidade nos leva a seguir a verdade em amor promovendo a intimidade de toda a Igreja que, andando junta, com todos servindo, promova o fortalecimento e crescimento mútuo.
·        A inconstância é um comportamento que reflete imaturidade, que por sua vez leva a caminhos errados, ao afastamento, a caminhar sozinho, ao enfraquecimento ao esfriamento espiritual. Diante deste quadro não haverá prosperidade da igreja.
·        A benevolência (ser favorável, disposto a absolver) está descrita em Efésios 4.32 “Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos”: benigno (que serve, próprio para o uso, útil, virtuoso, bom); misericordiosos (compassivo, de bom coração).
·        Esta é a atitude que Cristo espera de cada um de nós, segundo Paulo “segundo a atuação de cada parte”, quando feito em amor, vai proporcionar a edificação da igreja e inibir as diferenças no corpo de Cristo.
·        Deus nos chamou para sermos suporte uns aos outros, para isso devemos olhar ao nosso redor e contemplar a condição nos nossos irmãos e forma efetiva, agirmos sendo benevolentes para com eles. Muitos dos nossos irmãos estão precisando de nosso amparo e nossa ajuda.

CONCLUSÃO:
·        A “unidade da fé” é fruto da unidade dos crentes e destes com Cristo. Cristo por meio do Espírito promove os meios necessários para que possamos ser suporte uns aos outros.
·        Se as nossas cargas estão muito pesadas, não precisamos continuar tentando carrega-las sozinhos. Temos um corpo, uma igreja, uma comunidade de pessoas para nos ajudar.
·        Aquilo que eu aprendi do Senhor e minhas experiências cristãs podem servir para edificar os meus irmãos na fé. Por isso devemos compartilhar com todos.
·        As pessoas estão buscando amparo, clamando por socorro, carentes de pessoas que possam ser úteis, compassivos e bons de coração. Elas precisam encontrar isso em nós como discípulos.

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