7 de mar. de 2018

Amando mais nos Relacionamentos



Texto: Tiago 5.7-20
Tema: AMANDO MAIS NOS RELACIONAMENTOS

Introdução:
·        Estamos estabelecendo a meta ministerial da igreja, dando um direcionamento, um foco, uma linha de atuação. As pessoas continuam sendo nossa prioridade. O cuidado passa a ser a nossa missão. Uns aos outros é nosso foco.
·        Domingo passado falamos sobre o dever de nos amarmos mutuamente. Este é o primeiro princípio para nós quanto Igreja. O amor é a base de todas as relações no corpo de Cristo. Se conseguirmos amar uns aos outros, todas as outras responsabilidades mútuas serão alcançadas mais facilmente.
·        O texto de Tiago nos leva a refletir sobre outras perspectivas: a oração, o perdão, a sujeição e a confissão. Elementos essenciais para manter saudáveis todos os nossos relacionamentos, principalmente na Igreja.

·        Só vamos poder amais mais nossos irmãos em Cristo e a qualquer pessoa que esteja ao nosso redor se, deixarmos o Espírito Santo moldar nossas vidas e gerar em nossos corações estas virtudes. Relacionamentos machucados também serão sarados e assim vamos caminhar em unidade.

1. EXERCENDO A PACIÊNCIA. v.7-12
·        Esta é uma palavra de incentivo aos crentes fiéis, uma vez que Deus irá punir os opressores, os crentes precisam esperar com paciência. A palavra de ordem no texto é PACIÊNCIA. O que é paciência:
o   Atitude amorosa e longânima que devemos ter diante dos outros (1Cor 13.4; Ef 4.2);
o   Atitude determinada e forte com a qual devemos enfrentar circunstâncias difíceis (2 Tes 1.4);
o   Pode ser tanto a força nas provações como a capacidade de esperar pacientemente no Senhor.
·        No texto o incentivo à paciência é em relação à vinda do Senhor, Tiago usa como exemplo o lavrador que precisa aguardar com paciência o precioso.
·        Esta mesma paciência é exigida nos nossos relacionamentos interpessoais. A paciência é uma virtude que vai nos levar a sujeitarmo-nos uns aos outros (Ef 5.21). Quem não é paciente não é submisso, e dessa forma as relações se destroem.

2. NÃO SE QUEIXANDO. v.9
·        A queixa contra os outros é claramente uma tentação que acompanha a pressão das circunstâncias difíceis. Quantas vezes colocamos as frustrações de um dia difícil em cima de nossos amigos e familiares.
·        Não colocar sobre os outros nossas frustrações é uma característica da própria paciência que está ligada ao “suportar-nos uns aos outros” em amor conforme Efésios 4.2.
·        Logo, então os crentes não devem se queixar das dificuldades dos outros ou que eles não devem acusar os outros, por causa de suas dificuldades.
·        Por que não falar contra o irmão? Pois é uma forma de julgamento já condenado em 4.11-12 e semelhante a Mat 7.1. Além disso, o julgamento logo acontecerá, pois o juiz está à porta.
·        Além disso, exige-se de nós uma autoanálise, exige um exame de comportamento, para que quando o juiz chegar possamos estar preparado para recebê-lo.

3. ATRAVÉS DA ORAÇÃO. v.12,13
·        A prerrogativa da oração não é só dos pastores ou líderes, mas sim de toda a igreja, todos aqueles que sinceramente estão comprometidos com Deus.
·        A oração está relacionada à vida espiritual, com nossa relação com Deus e para Deus. À prática da oração deve acontecer em cada situação que enfrentamos. Devemos orar em diversas circunstancias:
1.     Na aflição (v.13a). Uma experiência de todo tipo de aflição e provação. Vale notar que esta oração não é para livramento da aflição, mas por força para resistir a elas em fidelidade.
2.     Na alegria. (v.13b). Esta alegria não é relacionada a circunstâncias externas, mas à felicidade e alegria de coração que se pode ter, tanto em tempos maus quanto bons. A expressão “cantar louvores” está intimamente ligado com a oração, na verdade é uma forma de oração.
3.     Na doença (v.14,15). A recomendação é chamar os “presbíteros” ou pastores, homens espiritualmente maduros, responsáveis pela supervisão espiritual de cada igreja local. Estes deveriam orar pelo enfermo e ungi-lo com óleo, que tinha dois propósitos:

4. ATRAVÉS DA CONFISSÃO. v.16-20
·        O que Tiago sugere é a mútua confissão como prática saudável para a vitalidade espiritual da Igreja. Nós como igreja ainda não praticamos este tipo de “prestação de contas” em nossos RD’s, mas precisamos começar a fazê-lo.
·        Os pecados a serem confessado primariamente são aqueles que podem ter causado um afastamento particular de Deus, ou aqueles que feriram os relacionamentos ou os que estão tornando a oração ineficaz.
·        A prática da confissão vai possibilitar Perdoarmos uns aos outros (2Co 2.7; Ef 4.32; Cl 3.13). O fato de o perdão ser concedido por Deus e não por qualquer pessoa, não anula a necessidade de confissão mútua, pois isso fecha brechas que são usadas pelo Diabo.

CONCLUSÃO:
·        Amar mais é uma disposição de cada discípulo que deseja seguir os passos de Cristo. Ele é o nosso exemplo, amou e morreu por nós na cruz como prova deste amor.
·        Jesus foi extremamente paciente com seus discípulos, não levando em consideração muitas de suas falhas, mas corrigindo estes erros para que eles crescessem na fé.
·        A única expressão de queixa de Jesus foi na cruz quando clamou “Meu Deus, por que me abandonaste”. Mas isso foi para revelar sua completa natureza humana.
·        Jesus frequentemente orava a Deus para seu fortalecimento e para direção em seu ministério. Deixar as multidões e se retirar a sós com Deus era sua prática recorrente.
·        Jesus só não fez confissão de pecados, porque nele não havia pecado.

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