Texto: Tiago 5.7-20
Tema: AMANDO MAIS NOS
RELACIONAMENTOS
Introdução:
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Estamos estabelecendo a meta ministerial da igreja, dando um
direcionamento, um foco, uma linha de atuação. As pessoas continuam sendo nossa prioridade.
O cuidado passa a ser a nossa missão. Uns aos outros é nosso foco.
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Domingo passado falamos sobre o dever de nos amarmos mutuamente. Este é
o primeiro princípio para nós quanto Igreja. O amor é a base de todas as
relações no corpo de Cristo. Se conseguirmos amar uns aos outros, todas as
outras responsabilidades mútuas serão alcançadas mais facilmente.
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O texto de Tiago nos leva a refletir sobre outras perspectivas: a
oração, o perdão, a sujeição e a confissão. Elementos essenciais para manter
saudáveis todos os nossos relacionamentos, principalmente na Igreja.
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Só vamos poder amais mais nossos irmãos em Cristo e a qualquer pessoa
que esteja ao nosso redor se, deixarmos o Espírito Santo moldar nossas vidas e
gerar em nossos corações estas virtudes. Relacionamentos machucados também
serão sarados e assim vamos caminhar em unidade.
1. EXERCENDO A PACIÊNCIA. v.7-12
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Esta é uma palavra de incentivo aos crentes fiéis, uma vez que Deus irá
punir os opressores, os crentes precisam esperar com paciência. A palavra de
ordem no texto é PACIÊNCIA. O que é paciência:
o Atitude amorosa e longânima
que devemos ter diante dos outros (1Cor 13.4; Ef 4.2);
o Atitude determinada e forte
com a qual devemos enfrentar circunstâncias difíceis (2 Tes 1.4);
o Pode ser tanto a força nas
provações como a capacidade de esperar pacientemente no Senhor.
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No texto o incentivo à paciência é em relação à vinda do Senhor, Tiago
usa como exemplo o lavrador que precisa aguardar com paciência o precioso.
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Esta mesma paciência é exigida nos nossos relacionamentos
interpessoais. A paciência é uma virtude que vai nos levar a sujeitarmo-nos uns
aos outros (Ef 5.21). Quem não é paciente não é submisso, e dessa forma as
relações se destroem.
2. NÃO SE QUEIXANDO. v.9
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A queixa contra os outros é claramente uma tentação que acompanha a
pressão das circunstâncias difíceis. Quantas vezes colocamos as frustrações de
um dia difícil em cima de nossos amigos e familiares.
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Não colocar sobre os outros nossas frustrações é uma característica da
própria paciência que está ligada ao “suportar-nos
uns aos outros” em amor conforme Efésios 4.2.
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Logo, então os crentes não devem se queixar das dificuldades dos outros
ou que eles não devem acusar os outros, por causa de suas dificuldades.
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Por que não falar contra o irmão? Pois é uma forma de julgamento já
condenado em 4.11-12 e semelhante a Mat 7.1. Além disso, o julgamento logo
acontecerá, pois o juiz está à porta.
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Além disso, exige-se de nós uma autoanálise, exige um exame de
comportamento, para que quando o juiz chegar possamos estar preparado para
recebê-lo.
3. ATRAVÉS DA ORAÇÃO. v.12,13
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A prerrogativa da
oração não é só dos pastores ou líderes, mas sim de toda a igreja, todos
aqueles que sinceramente estão comprometidos com Deus.
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A oração está
relacionada à vida espiritual, com nossa relação com Deus e para Deus. À
prática da oração deve acontecer em cada situação que enfrentamos. Devemos orar
em diversas circunstancias:
1.
Na aflição
(v.13a). Uma experiência de todo tipo de aflição e provação. Vale notar que
esta oração não é para livramento da aflição, mas por força para resistir a
elas em fidelidade.
2.
Na alegria.
(v.13b). Esta alegria não é relacionada a circunstâncias externas, mas à
felicidade e alegria de coração que se pode ter, tanto em tempos maus quanto
bons. A expressão “cantar louvores” está intimamente ligado com a oração, na
verdade é uma forma de oração.
3.
Na doença
(v.14,15). A recomendação é chamar os “presbíteros” ou pastores, homens
espiritualmente maduros, responsáveis pela supervisão espiritual de cada igreja
local. Estes deveriam orar pelo enfermo e ungi-lo com óleo, que tinha dois
propósitos:
4. ATRAVÉS DA CONFISSÃO. v.16-20
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O que Tiago
sugere é a mútua confissão como prática saudável para a vitalidade espiritual
da Igreja. Nós como igreja ainda não praticamos este tipo de “prestação de
contas” em nossos RD’s, mas precisamos começar a fazê-lo.
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Os pecados a
serem confessado primariamente são aqueles que podem ter causado um afastamento
particular de Deus, ou aqueles que feriram os relacionamentos ou os que estão
tornando a oração ineficaz.
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A prática da
confissão vai possibilitar Perdoarmos
uns aos outros (2Co 2.7; Ef 4.32; Cl 3.13). O fato de o perdão ser concedido
por Deus e não por qualquer pessoa, não anula a necessidade de confissão mútua,
pois isso fecha brechas que são usadas pelo Diabo.
CONCLUSÃO:
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Amar mais é uma
disposição de cada discípulo que deseja seguir os passos de Cristo. Ele é o
nosso exemplo, amou e morreu por nós na cruz como prova deste amor.
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Jesus foi
extremamente paciente com seus discípulos, não levando em consideração muitas
de suas falhas, mas corrigindo estes erros para que eles crescessem na fé.
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A única expressão
de queixa de Jesus foi na cruz quando clamou “Meu Deus, por que me
abandonaste”. Mas isso foi para revelar sua completa natureza humana.
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Jesus
frequentemente orava a Deus para seu fortalecimento e para direção em seu
ministério. Deixar as multidões e se retirar a sós com Deus era sua prática
recorrente.
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Jesus só não fez
confissão de pecados, porque nele não havia pecado.
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