Tema: Jesus é o Caminho da Salvação.
Introdução:
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Hoje quero compartilhar a experiência de Jesus com este personagem
descrito pelos evangelhos como “um homem,
líder judeu que, após vir correndo, chegou perto de Jesus e se ajoelhou na
frente dele e fez uma pergunta: ‘o que devo fazer de bom para conseguir a vida eterna?’”.
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Os encontros inspiradores de Jesus nos ensinam que a nossa prioridade
ministerial deve ser as pessoas e sua condição espiritual, mais que seu status
social. Este encontro revela o interesse de Jesus pala vida deste homem e sua
condição espiritual, mais que pelos seus bens materiais.
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Num contexto evangélico/religioso onde a essência do evangelho deu
lugar aos interesses materiais e a igreja deixou de ser anunciadora da graça
salvadora para vender quinquilharias exotéricas, precisamos voltar à Bíblia,
aprender com Jesus a cuidar de pessoas.
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De todas as necessidades, a salvação é a primordial. Neste quesito não
há alternativas ou caminhos, só há “o caminho; o mediador”, Jesus Cristo. Este
jovem se retirou triste e seguiu seu caminho sem a Salvação porque não quis
abrir mão daquilo que o atrapalhava.
1. PREOCUPAÇÃO COM O DESTINO
ETERNO - v.17
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Este jovem tinha em si um questionamento que, cada um de nós deve ter.
Ele fez a pergunta existencial mais importante e que cada um de nós deve fazer.
Ele queria saber sobre o assunto mais importante da vida: SOBRE A ETERNIDADE.
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Esta pergunta é repetida também Atos
16.30 “Depois levou os dois para fora e perguntou: —Senhores, o que devo
fazer para ser salvo?”; Luc 10.25 “Um mestre da Lei se levantou e, querendo encontrar alguma prova
contra Jesus, perguntou: —Mestre, o que devo fazer para conseguir a vida eterna?”
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Apesar de ter a intenção correta (saber sobre a eternidade); ele fez a
pergunta de forma errada (que devo fazer de bom). É aqui que muitos desistem ou
se perdem, pois não entendem que a salvação não depende do meu fazer, ela é
pela graça de Deus.
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O apóstolo Paulo foi muito taxativo ao escrever ao Efésios no cap. 2
verso 8-9. Infelizmente a cultura cristã tem substituído a graça pelas obras, o
presente de Deus por algo que meus esforços podem proporcionar. Quando eles não
são suficientes, a perdição se torna real.
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Estamos nós preocupados com nosso destino espiritual? Já me fiz a
pergunta existencial mais importante do ser humano? Se eu morrer hoje, onde
passarei a eternidade? Se Deus me pedisse por qual motivo ele deveria me deixar
entrar no céu, que responderia?
2. RELIGIOSIDADE É DIFERENTE
DE SALVAÇÃO - v.18-20
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Quando ele pergunta sobre o que “farei de bom” era porque ele de fato
era um jovem bom e fazia boas coisas (tanto é que ele obedecia aos mandamentos
que Jesus citou). Jesus ao dizer para obedecer aos mandamentos estava
comprovando seu caráter moral.
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Jesus leva o jovem a refletir sobre sua vida sob dois aspectos: o pessoal
e o espiritual, e dessa forma fazer uma distinção entre esses dois eixos da
existência humana, temos um corpo e uma alma, somes da terra, mas também
espirituais.
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Jesus conhecendo o coração do jovem, cita a parte dos mandamentos que
dizem respeito a vida de relacionamentos pessoais (5º ao 10º). O jovem responde dizendo que isso ele fazia
desde pequeno. E de fato ele fazia. Mas ele faz uma constatação muito
importante: “que me falta ainda?”
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Agora o jovem entende que não era por ter uma vida reta, digna, honesta
(obedecendo aos mandamentos interpessoais) que ele seria salvo. Ele chega a
triste constatação que por mais que ele buscasse isso, seu coração ainda estava
vazio e nem as suas riquezas poderiam preenchê-lo.
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A religiosidade dá uma sensação de bem estar, de paz consigo, de paz
interior, ela aplaca a consciência moral, mas não concede a salvação
espiritual. Como discípulos, precisamos levar as pessoas a fazer esta reflexão,
que por mais corretas que sejam, continuam precisando de Jesus como Senhor e
Salvador.
3. JESUS EXIGE UM
POSICIONAMENTO – v.21,22
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Jesus chega ao ponto central do diálogo: apresenta a ele o que ele não
estava fazendo: cumprindo os mandamentos que dizem respeito sua vida com Deus
(1º ao 4º). Ele é desafiado a continuar mantendo o seu relacionamento
interpessoal, mas buscar a partir de agora se relacionar com o alto, com os
céus.
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Isso não era possível, pois suas riquezas o impediam, logo ele devia se
livrar desta barreia, vendendo tudo, entregando aos pobres, para poder se
relacionar com Deus (segui-lo). As riquezas não eram um mal em si, elas eram a
barreira, e o como tal, precisava ser eliminada.
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Ele foi desafiado a deixar de lato todo tipo de barreira que estava
entre ele e Deus. Liberar seu coração para que esse coração cheio de riquezas,
mas vazio de Deus, pudesse ser satisfeito e assim, preencher o vazio
existencial.
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A resposta para a pergunta do v.16 é bem simples, vida eterna é fruto
de intimidade com Deus. O jovem perdeu sua grande oportunidade. Não quis abrir
mão dos tesouros materiais para poder adquirir os tesouros celestiais. Não quis
um relacionamento com Deus.
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Não quis guardar os primeiros quatro mandamentos. Preferiu continuar
com uma vida estruturada e reta, mas com o coração vazio. Ele preferiu ser uma
pessoa boa, mas sem salvação. Ele se posicionou, mas de forma errada, por isso
saiu triste e seguiu seu caminho.
CONCLUSÃO:
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Há muitas coisas que podem ocupar nossos pensamentos: trabalho,
família, ministério, futuro, pecados, etc. Mas será que a Salvação eterna faz
parte desta lista em minha vida?
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Se eu não reflito sobre onde passarei a eternidade, nada farei para
mudar isso, e para quem estará separado de Deus é muito sério e com
consequências desastrosas.
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A reflexão vai me despertar para uma busca e nessa busca preciso
encontrar o caminho certo e único que me levará ao Pai, Jesus Cristo, o Senhor
e Mediador (Jo 14.1-6; 1 Tm 2.5).
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Ao encontrar o caminho poderei trilhá-lo com segurança e confiança,
mesmo com todos os obstáculos, sei que chegarei ao meu destino seguro e salvo.
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Ao caminhar com Jesus e segui-lo, estarei no final da jornada nos
braços amorosos do meu Pai, nos céus pela eternidade. Amém!

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