7 de mar. de 2017

CEIA: Comunhão, Pastoreio e Cura


Texto: Marcos 14.14
Tema: A Ceia Revela a Necessidade de Comunhão, Pastoreio e Cura

Introdução:
1.     Antes de morrer na cruz para nos livrar do pecado, o Senhor Jesus realizou uma última refeição a qual conhecemos como Ceia Pascal ou a Última Ceia, onde ele reuniu os doze discípulos para estarem com ele.
2.     Aquele seria o último momento dele em comunhão com seus seguidores aqui na terra. Depois da Ceia veio a traição, o julgamento e a morte na cruz.
3.     Os Evangelhos relatam o desejo de Jesus em “encontrar um aposento onde ele poderia comer a Páscoa com seus discípulos” (Lc 22.11; Mc 14.14). Este desejo de Jesus traz em si aquilo que ele queria para sua Igreja.


Transição: A Ceia Pascal mostra a necessidade...

1.     DE UMA SALA/GARAGEM/QUINTAL/CASA – v.14a
a.     Em primeiro lugar Jesus deseja que tenhamos um “aposento” para nos encontrar. A igreja precisa se encontrar, precisa se sentar juntos, precisa de um momento onde um possa olhar na face do outro.
b.     Este lugar não pode ser só a Igreja e uma vez por semana. O ‘aposento’ pode e deve ser nosso lar. Devemos estar dispostos a abrir nossos lares para que Jesus venha partilhar conosco, assim como aquele homem em Jerusalém cedeu sua casa.
c.      Romanos 16.5; 1Coríntios 16.19; Colossenses 4.15; Filemon 1.2
d.     É neste ‘aposento’ que Jesus quer nos ensinar, nos abençoar, nos desafiar. Mesmo depois de sua ressurreição, Jesus voltou ao ‘aposento’ onde a igreja estava reunida (João 20.19), e ainda hoje ele quer estar conosco em nossos lares.
e.     Meus irmãos, a Ceia da Páscoa nos mostra esta necessidade. Um lugar para o Senhor estar. Este lugar deve ser nossos corações. Este lugar deve ser nossas casas. Este lugar deve ser o templo onde nos reunimos. Mesmo que para isso, ele precise purificar como fez no templo (Marcos 11.15-17).

Transição: A Ceia Pascal mostra a necessidade...

2.     DE COMUNHÃO/CUIDADO/PASTOREIO – v.14b
a.     Em segundo lugar: Jesus deseja que “comamos a Páscoa”, não podemos viver isolados a semana toda e passar apenas uma ou duas horas na companhia do resto do corpo. Isso não é comunhão, isso é encontrão. “Não podemos falar em comunhão se não sabemos a cor do sofá do irmão”.
b.     O isolamento traz enfraquecimento, e isso pode ser extremamente perigoso, pois o Diabo está rodeando a terra, buscando alguém que ele possa devorar (1Pedro 5.8), e este alguém será aquele que se encontra fraco e sozinho.
c.      Atos 1.13-14; 2.44-47; Salmo 133
d.     Jesus sabia, e por isso nos deixa a lição de que precisamos sim estar mais próximos uns dos outros, mesmo que isso revele nossas fraquezas e pecados, motivos pelos quais acabamos nos isolando. Foi num momento assim que Judas revelou-se o traidor (Lucas 22.3-6).
e.     Meus irmãos, a última ceia de Jesus nos mostra necessidade de estarmos juntos em comunhão. Precisamos nos conhecer melhor. Saber das dificuldades dos nossos irmãos. Saber das suas fraquezas, não para julgá-los, mas nos ajudar uns aos outros. O crente sozinho corre mais perigo do que se estivesse com outros.

Transição: A Ceia Pascal mostra a necessidade...

3.     DE EXPOSIÇÃO/CURA/SANTIFICAÇÃO – v.14c
a.     Em terceiro lugar: o jantar de Páscoa foi comida “com os discípulos”. Mas foi só os doze, pois ele sabia que em meio a multidão podemos nos esconder. Por isso que grandes igrejas acabam tendo mais pessoas com mau testemunho. Ninguém conhece ninguém. Não há cumplicidade nem intimidade, e muito menos liberdade para tratar de certas questões.
b.     E Jesus queria justamente isso, que nenhum dos seus se escondessem, queria que aquele pequeno grupo tivesse suas intenções reveladas, “será que sou eu o traidor”;  “quem de nós é o maior”, eles começam a discutir.
c.      Marcos 4.22; Atos 5.1-5;
d.     Quando nos propomos a estar junto com poucos, estamos dando abertura para Deus trabalhar em nossas vidas, quando nos escondemos na multidão, damos oportunidade para o Diabo trabalhar nelas. Diz o ditado: “Cabeça vazia é oficina do diabo”.
e.     Meus irmãos, precisamos aprender que a exposição quando vinda de Deus é para crescer e fortalecer. Mas se ela é vinda do Diabo é para destruir. Quando expomos nossas fraquezas é aí que nos tornamos fortes. Quando entendemos que um dia tudo será revelado, vamos aprender a nos expor mais (Tiago 5.16; 1Pedro 4.8).

CONCLUSÃO:
1.     O Jantar Pascal revela o desejo do Senhor para nós. Ela revela o desejo do Senhor para sua Igreja. Com ela aprendemos o que precisamos fazer.
2.     Precisamos disponibilizar um lugar de habitação.  Precisamos criar um ambiente de comunhão. Precisamos nos humilhar para nos expor sem temor diante dos irmãos.

3.     Se Jesus não quisesse isso, ele não teria fundado a Igreja e dado sua vida por ela. Mas como ele deu sua vida, entendemos que é através da Igreja que ele vai estabelecer seu Reino neste mundo.

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