Tema: NOSSA
PRIORIDADE SÃO PESSOAS
Introdução:
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Hoje inicio o
sétimo ano frente a Igreja, realizei batismos, casamentos, apresentação de
criança, funerais. Mas fazendo uma reflexão, a melhor imagem que resume esses
seis anos é um “boleto bancário”. Investimos muito em estruturas, creio que
este é o momento de priorizar as pessoas.
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Vemos aqui o
resumo do ministério de Jesus: percorrer; ensinar; evangelizar e curar. Vemos
aqui o Cristo que fala e que trabalha, ou seja, a atuação com palavras e atos,
com cuidado pela alma e cuidado pelo corpo.
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A maneira de nos
relacionar e tratar as pessoas vai depender de como olhamos para elas, se com amor,
piedade, desprezo ou superioridade.
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Demos olhar para
as pessoas como Jesus olhava (v.36), vendo pessoas que precisam de Deus; pecadores
que precisam de arrependimento, não como pessoas que devam ir para o inferno.
1. JESUS IA AO ENCONTRO DAS PESSOAS – V.35
·
Percorria a
região.
o
Ele procurava as
pessoas lá onde elas estavam em suas casas. Jesus não espera que as pessoas
venham a Ele (como João Batista no deserto). Ele vai até elas e as procura, não
importa a classe social, condição moral ou espiritual.
o
Ele realiza
visitas domiciliares “A chave para as almas das pessoas está pendurada em sua
casa. Por isso é necessário ir até elas, procura-las em sua vida cotidiana, em
suas aflições, em suas doenças, em sua solidão” (Samuel Keller)
·
Ensinava na
Sinagoga ≠ Templo – MENTE
o
Refere-se à
instrução da Palavra dada ao povo e às controvérsias com os fariseus e
escribas. Jesus ensinava a partir da autoridade da Palavra pelo Espírito Santo,
não dos ensino meramente humanos.
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Falava da
salvação = ALMA
o
Juntamente com o
ensino ele “anunciava e proclamava a alegria do reino”, este apelo era para que
as pessoas se tornassem cidadãos do Reino eterno.
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Agia fisicamente
= CORPO
o
O ensino e a
proclamação eram acompanhados de ação. Diante da Palavra caem as amarras do
pecado, as fortalezas da doença, os laços da morte. A grande miséria física,
social e econômica eram sim do interesse de Jesus.
·
Para Cristo a
totalidade da pessoa é importante. Era o Evangelho todo para a pessoa toda. As
necessidades físicas, emocionais e espirituais devem ser sim o foco da igreja
ao tratar com as pessoas.
2. JESUS VIA AS PESSOAS COM COMPAIXÃO – v.36
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Jesus mostra sua
sincera compaixão com o povo. Ele viu as pessoas e suas condições, o que hoje
nem todos conseguem ou querem, como dizia o poeta Horácio “Odeio o povo simples
e mantenho-me longe dele”.
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Mas diferente dos
fariseus (João 7.49), Jesus percebe a existência das pessoas e sua condição e
sente compaixão delas. Mais do que a condição econômica, físico ou social, o
mal terrível era que este povo estava enfermo na alma.
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Jesus via que
lhes faltava consolo e confiança, fé, amor e esperança, esse era o olhar de
amor e de Salvador, essa condição doía na alma de Jesus. Pessoas vivendo e
morrendo sem salvação.
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Essa é a forma
que a igreja precisa ver as pessoas hoje, pois nossa relação com Jesus precisa
abrir nosso olhar, não continuar no velho julgamento com dureza de coração e
com uma falsa justiça farisaica.
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A compaixão deve
nos levar a identificação com as pessoas, afinal nós também somos pessoas,
estivemos na condição que eles estão. Muitas pessoas encontram em líderes e
Igrejas aproveitadores, mas elas precisam é da grande misericórdia de Deus.
3. JESUS NOS CHAMA À AÇÃO – v.37,38
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Essas pessoas
comparadas a um rebanho desgovernado (Ezequiel 34 e Zacarias 11) precisam ser
salvas pelo Bom Pastor – Cristo, assim Jesus declara que “a colheita é grande”,
o que anuncia também o dia do Juízo.
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Quando a Palavra
é anunciada, decisões são feitas para a vida e morte, salvação e condenação. É
aqui que as pessoas determinam qual será seu futuro eterno, no céu com Deus ou
no inferno separadas dEle.
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Existe um
contraste entre o muito trabalho (quando se olha para Deus) e os poucos ceifeiros (quando se olha para a
humanidade). Diante disso a solução é a oração séria e persistente.
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Para todas as
carreiras há concorrência, há milhares de pessoas procurando vagas, mas para o
ministério poucas pessoas se oferecem. Há grande necessidade de discípulos
cheios do Espírito, plenos de fé, animados pelo amor e equipados com o olhar de
Jesus que queiram ajudar nesta colheita.
·
Ele não quer
perder ninguém – v.38
o
PEDE PARA ORAR.
Não basta a pessoa querer ou gostar, é necessário uma vocação divina,
condicionada à comunhão com Deus pela oração.
o
O “mandar”
significa “lançar para longe, expulsar, mandar com energia” dando ideia da
dinâmica e da urgência da missão (Ef 4.11,12).
o
Devemos estar conscientes
que as pessoa tem um valor incalculável, e que passarão a eternidade no céu ou
no inferno, dependendo de como vão reagir à mensagem do evangelho, se esta lhes
for pregada.
CONCLUSÃO:
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Se as pessoas não
são nossa prioridade como Igreja, é porque não estamos vendo-as, não estamos
olhando com os olhos de Jesus.
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Quando olhamos de
forma meramente humana, as pessoas se tornam invisíveis aos nossos olhos.
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Se queremos tornar
pessoas nossa prioridade e impactá-las com o Evangelho, primeiro temos que
vê-las e então poderemos ajuda-las.

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