25 de jan. de 2017

Nossa Prioridade São Pessoas


Texto: Mateus 9.35-38
Tema: NOSSA PRIORIDADE SÃO PESSOAS

Introdução:
·        Hoje inicio o sétimo ano frente a Igreja, realizei batismos, casamentos, apresentação de criança, funerais. Mas fazendo uma reflexão, a melhor imagem que resume esses seis anos é um “boleto bancário”. Investimos muito em estruturas, creio que este é o momento de priorizar as pessoas.
·        Vemos aqui o resumo do ministério de Jesus: percorrer; ensinar; evangelizar e curar. Vemos aqui o Cristo que fala e que trabalha, ou seja, a atuação com palavras e atos, com cuidado pela alma e cuidado pelo corpo.

·        A maneira de nos relacionar e tratar as pessoas vai depender de como olhamos para elas, se com amor, piedade, desprezo ou superioridade.
·        Demos olhar para as pessoas como Jesus olhava (v.36), vendo pessoas que precisam de Deus; pecadores que precisam de arrependimento, não como pessoas que devam ir para o inferno.

1. JESUS IA AO ENCONTRO DAS PESSOAS – V.35
·        Percorria a região.
o   Ele procurava as pessoas lá onde elas estavam em suas casas. Jesus não espera que as pessoas venham a Ele (como João Batista no deserto). Ele vai até elas e as procura, não importa a classe social, condição moral ou espiritual.
o   Ele realiza visitas domiciliares “A chave para as almas das pessoas está pendurada em sua casa. Por isso é necessário ir até elas, procura-las em sua vida cotidiana, em suas aflições, em suas doenças, em sua solidão” (Samuel Keller)
·        Ensinava na Sinagoga ≠ Templo – MENTE
o   Refere-se à instrução da Palavra dada ao povo e às controvérsias com os fariseus e escribas. Jesus ensinava a partir da autoridade da Palavra pelo Espírito Santo, não dos ensino meramente humanos.
·        Falava da salvação = ALMA
o   Juntamente com o ensino ele “anunciava e proclamava a alegria do reino”, este apelo era para que as pessoas se tornassem cidadãos do Reino eterno.
·        Agia fisicamente = CORPO
o   O ensino e a proclamação eram acompanhados de ação. Diante da Palavra caem as amarras do pecado, as fortalezas da doença, os laços da morte. A grande miséria física, social e econômica eram sim do interesse de Jesus.
·        Para Cristo a totalidade da pessoa é importante. Era o Evangelho todo para a pessoa toda. As necessidades físicas, emocionais e espirituais devem ser sim o foco da igreja ao tratar com as pessoas.

2. JESUS VIA AS PESSOAS COM COMPAIXÃO – v.36
·        Jesus mostra sua sincera compaixão com o povo. Ele viu as pessoas e suas condições, o que hoje nem todos conseguem ou querem, como dizia o poeta Horácio “Odeio o povo simples e mantenho-me longe dele”.
·        Mas diferente dos fariseus (João 7.49), Jesus percebe a existência das pessoas e sua condição e sente compaixão delas. Mais do que a condição econômica, físico ou social, o mal terrível era que este povo estava enfermo na alma.
·        Jesus via que lhes faltava consolo e confiança, fé, amor e esperança, esse era o olhar de amor e de Salvador, essa condição doía na alma de Jesus. Pessoas vivendo e morrendo sem salvação.
·        Essa é a forma que a igreja precisa ver as pessoas hoje, pois nossa relação com Jesus precisa abrir nosso olhar, não continuar no velho julgamento com dureza de coração e com uma falsa justiça farisaica.
·        A compaixão deve nos levar a identificação com as pessoas, afinal nós também somos pessoas, estivemos na condição que eles estão. Muitas pessoas encontram em líderes e Igrejas aproveitadores, mas elas precisam é da grande misericórdia de Deus.

3. JESUS NOS CHAMA À AÇÃO – v.37,38
·        Essas pessoas comparadas a um rebanho desgovernado (Ezequiel 34 e Zacarias 11) precisam ser salvas pelo Bom Pastor – Cristo, assim Jesus declara que “a colheita é grande”, o que anuncia também o dia do Juízo.
·        Quando a Palavra é anunciada, decisões são feitas para a vida e morte, salvação e condenação. É aqui que as pessoas determinam qual será seu futuro eterno, no céu com Deus ou no inferno separadas dEle.
·        Existe um contraste entre o muito trabalho (quando se olha para Deus) e os  poucos ceifeiros (quando se olha para a humanidade). Diante disso a solução é a oração séria e persistente.
·        Para todas as carreiras há concorrência, há milhares de pessoas procurando vagas, mas para o ministério poucas pessoas se oferecem. Há grande necessidade de discípulos cheios do Espírito, plenos de fé, animados pelo amor e equipados com o olhar de Jesus que queiram ajudar nesta colheita.
·        Ele não quer perder ninguém – v.38
o   PEDE PARA ORAR. Não basta a pessoa querer ou gostar, é necessário uma vocação divina, condicionada à comunhão com Deus pela oração.
o   O “mandar” significa “lançar para longe, expulsar, mandar com energia” dando ideia da dinâmica e da urgência da missão (Ef 4.11,12).
o   Devemos estar conscientes que as pessoa tem um valor incalculável, e que passarão a eternidade no céu ou no inferno, dependendo de como vão reagir à mensagem do evangelho, se esta lhes for pregada.

CONCLUSÃO:
·        Se as pessoas não são nossa prioridade como Igreja, é porque não estamos vendo-as, não estamos olhando com os olhos de Jesus.
·        Quando olhamos de forma meramente humana, as pessoas se tornam invisíveis aos nossos olhos.

·        Se queremos tornar pessoas nossa prioridade e impactá-las com o Evangelho, primeiro temos que vê-las e então poderemos ajuda-las.

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