Tema: Devemos nos Entregar a Ponto
de Morrer por Jesus – Entrega Total
Introdução:
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Chegamos ao final do relato de como a Igreja vivia em Jerusalém, até
aqui a mensagem estava restrita geograficamente, mas a partir da morte de
Estevão (primeiro a morrer por Jesus), as coisas mudam, os discípulos são
impulsionados pela perseguição a sair da cidade e se espalhar.
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Estevão foi escolhido para cuidar da distribuição de alimentos entre a
comunidade cristã, mas ele fazia com tanta excelência seu trabalho que se
destacou também na realização de sinais e milagres extraordinários (6.8).
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Além disso, tinha um conhecimento e uma unção que não podia ser
superada por qualquer outro líder judaico (6.10). A solução para calar Estevão
foi pagar testemunhas falas para o acusar de blasfemar contra Moisés e contra
Deus (v.11). Essa falsa acusação o levou diante do Conselho.
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Diante daqueles homens maus, o rosto de Estevão brilha à semelhança de
um anjo, então ele começa sua defesa, demonstrando seu conhecimento, fazendo um
resumo da história de Israel a partir do chamado de Abraão até chegar em Jesus,
o Messias que eles desprezaram. Esta defesa soou como acusação (7.54) então
eles apedrejaram a Estevão fora da cidade.
1. ELE MORREU PARA DAR
EXEMPLO
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O exemplo de Estêvão nos desafia ainda hoje. Numa época que até muitos
cristãos fogem de qualquer crítica, a coragem de Estêvão serve para nos
encorajar. Quando temos convicção da verdade, devemos falar e defender o nome
do nosso Senhor.
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Consideremos estas lições da vida e da morte de
Estêvão: 1. Deus sempre é o mesmo. 2. Deus sempre quer a fé
obediente. 3. Homens maus rejeitam Deus e seus
servos. 4. Devemos pregar Jesus crucificado (1 Coríntios
2:2). 5. Devemos pregar o que os ouvintes precisam, não o que
eles querem ouvir (2 Timóteo 4:1-5).
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A convicção e o zelo de Estêvão nos motivam a testemunhar da nossa fé.
O fato de alguém ser convencido e zeloso não é prova de que esteja certo.
Estêvão e Saulo eram igualmente convictos de suas respectivas doutrinas, mas Saulo
estava errado e foi salvo pela graça de Deus.
2. ELE MORREU POR SE IDENTIFICAR
COM JESUS
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Estêvão nos mostra que a palavra de Cristo é mais importante do que a
nossa própria vida, ilustrando bem o princípio que Jesus
ensinou: "Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a
vida por minha causa achá-la-á" (Mateus 10:39).
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Através de Estevão entendemos que o serviço do cristão inclui diversos
tipos de serviço. Estêvão pregou bem, mas ele também demonstrou bondade em
relação às pobres viúvas. Jesus interrompeu seu ensinamento da palavra do Pai
para dar atenção às crianças, ensinando uma importante lição para os seguidores
dele.
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Nós devemos dar prioridade no nosso serviço no reino de Deus (Atos
6:2-4). Precisamos aprender a lição que Jesus ensinou a Marta (Lucas 10:38-42).
Mas, jamais podemos fazer a vontade de Deus e esquecer das pessoas carentes ao
nosso redor. O servo verdadeiro de Deus se preocupa com viúvas, crianças e
pobres (Mateus 25:31-46).
3. ELE MORREU PORQUE PREGOU
A VERDADE
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Quando o trabalho de Estêvão ficou conhecido, algumas pessoas se
levantaram contra ELE (Atos 6:8-14). Estêvão pregava a verdade, mas esses
homens não tinham a humildade bastante para admitir seus próprios erros.
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Os líderes usaram táticas desonestas para se opor a Estêvão. Subornaram
falsas testemunhas para provocar uma reação popular contra Estêvão. Estêvão não
desistiu quando enfrentou esses desafios e as táticas carnais de homens. Ele
continuou pregando a mesma mensagem, independente do custo pessoal.
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Os homens podiam prender e até matar o servo, mas jamais venceriam o
Senhor dele. Do exemplo dele, compreendemos melhor a importância de ser
corajosos em manter convicções baseadas na palavra de Deus.
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Não devemos defender nossas próprias opiniões ou preferências, mas
nunca devemos abandonar a verdade para agradar a homens (Romanos 14:19; Gálatas
1:10-12). Qualquer pessoa que se mostra fiel no reino de Deus sofrerá
perseguição (2 Timóteo 3:12).
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Não devemos nos estranhar quando homens carnais criticam ou procuram
destruir o nosso trabalho. Ao mesmo tempo, não devemos imaginar que estejamos
certos somente porque outros nos perseguem.
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A perseguição, por si só, não prova que alguém esteja servindo ao
Senhor. O único padrão que podemos usar para avaliar nosso próprio trabalho ou
o trabalho de qualquer outro é a palavra revelada por nosso Deus nas
Escrituras. É essa palavra que nos julgará (João 12:47-50).
CONCLUSÃO:
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A falsa acusação não despertou em Estevão os mais
primitivos instintos, pelo contrário, seu rosto estava iluminado e suas
palavras pediam a absolvição de seus algozes.
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Ninguém é capaz de fazer isso por conta própria,
Estevão o fez porque estava cheio do Espírito Santo de Deus. Este é o segredo.
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Nunca estamos preparados para aceitar com resignação as
falsas acusações, as mentiras, as calúnias, somente o Espírito Santo molda
nosso caráter e nos enche de amor até em meio a maior dor, mesmo em face das
maiores traições, ainda que no momento limite entre a vida e a morte.

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