Tema: Pronto
para a Próxima Luta
Introdução:
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Eu e você vivemos
lutas intensas quase que constantemente. Em certos momentos chegamos a pedir:
pare tudo, quero sentar no meio fio e chorar.
A sensação que temos é que nunca iremos descansar das lutas.
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De uma certa
forma, Jesus nos advertiu sobre isso, “no mundo tereis aflições” (João 16.33), “mas
Jesus, precisavam ser tatas e tão intensas assim”? Mal acaba uma já vem a
outra, e assim sucessivamente a ponto de nossas forças irem embora e ficarmos
esgotados física, sentimental e até espiritualmente.
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Pois é meus
irmãos, essa é a dinâmica da vida. Tenho um pensamento de que “cada luta
vencida é a preparação para uma luta ainda maior que virá”. Paulo diz em 1
Coríntios 10.13 que não há tentação que não possamos suportar e que Deus dá a
saída, podemos aplicar esse princípio às lutas que passamos.
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Aprendemos com
Davi que a cada luta vencida é uma preparação para outra ainda maior que virá,
antes de vencer Golias, ele derrotou ursos e um leões (v.34-37). Golias não foi
a última luta que Davi enfrentou, muitas vieram, dentre elas uma em que foi
derrotado, chamada Batseba (2 Samuel 11).
1. A LUTA É INDIVIDUAL E INTRANSFERÍVEL (v.1-8)
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Os dois exércitos
se posicionaram frente a frente sobre dois montes, tendo entre eles o vale de
Elá. Ali ficaram por 40 dias (v.16), pois nenhum soldado israelita quis deixar
o batalhão para se expor sozinho no vale e lutar contra Golias.
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Até que um dia
Davi foi levar mantimentos para seus irmãos (v.17), chegando lá os exércitos se
posicionavam para batalha, mas quando Golias apareceu, todos ficaram com medo.
Davi então demonstra interesse em enfrentar Golias, mas é ridicularizado por
seu irmão (v.28).
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O fato é que no
meio daquele exército, não havia um homem que se dispusesse a enfrentar Golias.
Todos estavam se escondendo no meio do batalhão. Todos aparentando força,
coragem, capacidade, jeito de vencedor, mas na realidade eram todos covardes perdedores.
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Meus irmãos,
quando nós nos escondemos das nossas lutas no meio da multidão, ou atrás de
alguma situação, e assim fugimos de enfrentá-las, é certo que estamos sendo
covardes e estamos aceitando nossa derrota.
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Temos que parar
de adiar o enfrentamento, parar de fugir de certas realidades. Temos que sair
do meio da multidão e ir para o vale, nos expor, correr o perigo, pois é lá que
vamos travar a luta. É lá que vamos derrotar nosso adversário. É lá que nos
consagraremos vencedores.
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Não queiramos que
outros lutem nossas batalhas, não esperemos que outros tomem sobre si aquilo
que é nós que temos que fazer. Não esperemos que outros vençam nossas lutas.
2. LUTAMOS NA FORÇA DO SENHOR (v.45,18.14)
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Depois de
concordar que Davi lutasse contra Golias, Saul coloca sobre ele a sua armadura,
mas como Davi não estava habituado a usar, não se sentiu confiante em lutar com
aquelas armas. Davi preferiu usar as armas que ele sabia manusear, pegou seu
cajado e sua funda e recolheu 5 pedras e foi para a luta.
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Mas o que iria
determinar a vitória de Davi não era o tipo de armamento, a armadura de Saul ou
seus objetos de pastor. Na verdade, quando vamos para a batalha, devemos sim
usar as armas que sabemos manusear, e não confiar nas armas dos outros.
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O fator
determinante para vitória era a força interior, não o poder exterior, seja
físico ou bélico (v47). Davi vai ao encontro de Golias confiante no nome do
Senhor e no poder do Espírito que era fruto de uma comunhão intensa (18.14),
não confiando na sua funda e nas pedras.
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Sempre que
entramos numa batalha com as armas erradas ou confiando na capacidade errada,
não venceremos. Seremos vencedores se dependermos e confiarmos no Senhor. É
claro que não podemos desprezar o preparo e a sabedoria humana. Mas não isso
que determina a vitória.
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A comunhão com o
Senhor era o segredo das vitórias de Davi. Como está sua vida de comunhão com
Jesus? Como está sua vida de oração devocional? O preparo espiritual deve ser
constante, pois nunca saberemos quando a próxima batalha vai se apresenta
diante de nós.
3. HÁ RECOMPENSA PARA VITÓRIA (v.25,27)
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Quando Davi chega
no acampamento, ouve os soldados conversando sobre o prêmio que Saul ofereceu
para quem vencesse o gigante. A recompensa era muito boa, casar-se com a filha
do rei e toda a família ficar livre de impostos.
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É claro que a
motivação de Davi estava em parte apoiada na recompensa, mas o fator principal
era a gloria de Deus, a qual Golias vinha difamando durante estes 40 dias.
Quando fugimos de nossas lutas, o nome de Deus é difamado pelo inimigo por
causa de nossa covardia.
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Deus sempre tem
prometido recompensa para aqueles que vencerem. Pense na sua luta, o que você
espera receber, ou como você espera viver após vencê-la? Espera ter mais paz,
mais felicidade, mais noites tranquilas de sono, menos contas para pagar, etc.
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Quando nos
dispomos a enfrentar nossas lutas, e nos sagremos vencedores, é certo que Deus
nos trará a recompensa, tanto para este momento, quanto para a eternidade.
CONCLUSÃO:
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Meus irmãos, o
final de uma luta não significa automaticamente que nunca mais será preciso
lutar. Na verdade o final de uma luta é a preparação para uma próxima, e na
maioria das vezes, uma maior ainda.
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Portanto,
desfrute da recompensa, alegre-se na sua vitória, mas não abaixe a sua guarda,
afinal um novo adversário pode estar a sua espera. Fortaleça-se no Senhor para
continuar as pelejas da vida.
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