Texto: Marcos 16.14-18
Tema: Jesus é a Inspiração para Missão da Igreja
Introdução:
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Cristo deve ser a fonte e o caminho, o coração e a alma, o fundamento e
o alvo da missão da Igreja. Uma visão clara e abrangente sobre Cristo vai nos
ajudar a redescobrir a nossa missão (onde ela se perdeu), ou para sua
realização (onde está enfraquecida).
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Em Cristo (seu nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição)
temos a inspiração, o incentivo, a autoridade e o poder que necessitamos para
cumprir nossa missão com Igreja.
1. O MODELO
PARA A MISSÃO. Filipenses 2.5-8
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A encarnação de Cristo é o nosso modelo, pois é o exemplo mais
espetacular de identificação cultural na história da humanidade.
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Jesus entrou no nosso mundo, esvaziou-se de sua glória e humilhou-se
para servir. Assumiu a nossa natureza, viveu a nossa vida, suportou nossas
tentações, vivenciou nossas tristezas, sentiu nossas dores, carregou nossos
pecados e morreu a nossa morte.
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Ele participou da nossa condição humana, nunca se afastou das pessoas,
foi amigo dos marginalizados, tocou nos que ninguém tocava. Foi uma total
identificação em amor.
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A missão exige identificação sem perda de identidade, é entrar no mundo
dos outros, mas sem comprometer nossas convicções e padrões cristãos.
2. O PREÇO DA
MISSÃO. Isaías 53.3-7
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Foi e continua sendo o sofrimento e morte de Jesus Cristo. Isaías
descreveu Jesus como o “servo sofredor”, Ele próprio ensina a necessidade de
sua morte, Paulo também aponta para o sofrimento e morte de Jesus em benefício
dos outros.
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Hoje com o falso evangelho da prosperidade, e por não sermos mais
firmes e mais fieis na doutrina, na ética e na disciplina, a disposição de
sofrer por Cristo foi apagada da missão da igreja.
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Queremos pagar o preço? Suportar sofrimento, solidão, excluídos,
caluniados, dispostos a morrer para a popularidade, deixar auto-promoção, o
conforto, o sucesso, a ambição, as riquezas?
3. A ORDENANÇA
DA MISSÃO. Mateus 28.18-20
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A Grande Comissão foi ordenada após a Ressurreição de Jesus. Foi o
Cristo ressuscitado que comissionou os discípulos, pois antes da ressurreição,
ele não poderia garantir “toda autoridade”.
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A missão que Israel tinha de fazer o nome de Deus conhecido para que
todas as nações viessem até Ele, agora sobre a Igreja toma o sentido inverso,
agora é a Igreja que precisa ir às nações para tornar Jesus conhecido de todos.
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A ressurreição é a chave para o envio da Igreja ao mundo e para que o
mundo venha em direção a Deus.
4. O INCENTIVO
PARA A MISSÃO. Efésios 1.19-23
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É a exaltação de Cristo, sua elevação à direita de Deus, é que nos
mostra o “o que” e o “por quê” fazer missão. A superioridade de Cristo em
relação às demais divindades, e o fato de que “toda língua confessará e todo
joelho de dobrará” a Cristo deve ser o combustível da missão da Igreja.
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O zelo pela glória de Cristo expresso na adoração e no testemunho, é
forma para que Ele não seja desonrado, e deve ser esse zelo a nossa motivação
principal para desenvolver a missão.
5. O PODER
PARA A MISSÃO. João 16.7-11
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Está no dom do Espírito de Cristo, ou no poder do Espírito Santo. Onde
Ele está há plenitude e o seu transbordar. É impossível evangelizar sem a ação
do Espírito, pois há uma guerra espiritual envolvida neste processo.
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É o Espírito que age através das fracas palavras que proferimos e as
transforma em poderosas para mudar a mente, consciência e a vontade dos
ouvintes. Só Ele pode abrir os olhos para que a verdade em Jesus seja vista, só
Ele pode abrir os ouvidos dos surdos para ouvir a voz de Cristo, só ele pode
soltar a língua dos mudos para confessar a Cristo como Senhor.
6. A URGÊNCIA DA MISSÃO. Atos 1.11
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Está na segunda vinda de Cristo. Ao subir ao céu e prometer que
voltaria, ele passa aos discípulos a preocupação com a terra em lugar de ficar
contemplando o céu. Jesus voltou para o Pai, enviou o Espírito, comissiona a
Igreja pois Ele voltará.
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A vinda de Jesus marcará o fim da missão da Igreja aqui na terra, nosso
tempo é limitado, assim precisamos resgatar a expectativa da sua vinda e
anunciar o juízo, para o qual todos irão comparecer diante de Deus.
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Como discípulos devemos viver, trabalhar e testemunhar para antecipar a
sua vinda. O tempo é curto, a necessidade é grande e a tarefa é urgente.
CONCLUSÃO
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Nosso desafio é ver em Jesus Cristo algo digno de nossa tarefa,
precisamos deixar de ser pessimistas quanto ao crescimento da Igreja.
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Precisamos ver Jesus Cristo encarnado e crucificado, ressurreto e
reinando, concedendo o Espírito e vindo de novo. Isso nos dará clareza, força,
coragem, autoridade, poder e paixão pela evangelização.
STOTT, John. Ouça o Espírito, Ouça o Mundo.

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