29 de ago. de 2016

Jesus, a Inspiração da Missão


Texto: Marcos 16.14-18
Tema: Jesus é a Inspiração para Missão da Igreja

Introdução:
·        Cristo deve ser a fonte e o caminho, o coração e a alma, o fundamento e o alvo da missão da Igreja. Uma visão clara e abrangente sobre Cristo vai nos ajudar a redescobrir a nossa missão (onde ela se perdeu), ou para sua realização (onde está enfraquecida).
·        Em Cristo (seu nascimento, vida, ministério, morte e ressurreição) temos a inspiração, o incentivo, a autoridade e o poder que necessitamos para cumprir nossa missão com Igreja.


1. O MODELO PARA A MISSÃO. Filipenses 2.5-8
·        A encarnação de Cristo é o nosso modelo, pois é o exemplo mais espetacular de identificação cultural na história da humanidade.
·        Jesus entrou no nosso mundo, esvaziou-se de sua glória e humilhou-se para servir. Assumiu a nossa natureza, viveu a nossa vida, suportou nossas tentações, vivenciou nossas tristezas, sentiu nossas dores, carregou nossos pecados e morreu a nossa morte.
·        Ele participou da nossa condição humana, nunca se afastou das pessoas, foi amigo dos marginalizados, tocou nos que ninguém tocava. Foi uma total identificação em amor.
·        A missão exige identificação sem perda de identidade, é entrar no mundo dos outros, mas sem comprometer nossas convicções e padrões cristãos.

2. O PREÇO DA MISSÃO. Isaías 53.3-7
·        Foi e continua sendo o sofrimento e morte de Jesus Cristo. Isaías descreveu Jesus como o “servo sofredor”, Ele próprio ensina a necessidade de sua morte, Paulo também aponta para o sofrimento e morte de Jesus em benefício dos outros.
·        Hoje com o falso evangelho da prosperidade, e por não sermos mais firmes e mais fieis na doutrina, na ética e na disciplina, a disposição de sofrer por Cristo foi apagada da missão da igreja.
·        Queremos pagar o preço? Suportar sofrimento, solidão, excluídos, caluniados, dispostos a morrer para a popularidade, deixar auto-promoção, o conforto, o sucesso, a ambição, as riquezas?

3. A ORDENANÇA DA MISSÃO. Mateus 28.18-20
·        A Grande Comissão foi ordenada após a Ressurreição de Jesus. Foi o Cristo ressuscitado que comissionou os discípulos, pois antes da ressurreição, ele não poderia garantir “toda autoridade”.
·        A missão que Israel tinha de fazer o nome de Deus conhecido para que todas as nações viessem até Ele, agora sobre a Igreja toma o sentido inverso, agora é a Igreja que precisa ir às nações para tornar Jesus conhecido de todos.
·        A ressurreição é a chave para o envio da Igreja ao mundo e para que o mundo venha em direção a Deus.

4. O INCENTIVO PARA A MISSÃO. Efésios 1.19-23
·        É a exaltação de Cristo, sua elevação à direita de Deus, é que nos mostra o “o que” e o “por quê” fazer missão. A superioridade de Cristo em relação às demais divindades, e o fato de que “toda língua confessará e todo joelho de dobrará” a Cristo deve ser o combustível da missão da Igreja.
·        O zelo pela glória de Cristo expresso na adoração e no testemunho, é forma para que Ele não seja desonrado, e deve ser esse zelo a nossa motivação principal para desenvolver a missão.

5. O PODER PARA A MISSÃO. João 16.7-11
·        Está no dom do Espírito de Cristo, ou no poder do Espírito Santo. Onde Ele está há plenitude e o seu transbordar. É impossível evangelizar sem a ação do Espírito, pois há uma guerra espiritual envolvida neste processo.
·        É o Espírito que age através das fracas palavras que proferimos e as transforma em poderosas para mudar a mente, consciência e a vontade dos ouvintes. Só Ele pode abrir os olhos para que a verdade em Jesus seja vista, só Ele pode abrir os ouvidos dos surdos para ouvir a voz de Cristo, só ele pode soltar a língua dos mudos para confessar a Cristo como Senhor.

6.  A URGÊNCIA DA MISSÃO. Atos 1.11
·        Está na segunda vinda de Cristo. Ao subir ao céu e prometer que voltaria, ele passa aos discípulos a preocupação com a terra em lugar de ficar contemplando o céu. Jesus voltou para o Pai, enviou o Espírito, comissiona a Igreja pois Ele voltará.
·        A vinda de Jesus marcará o fim da missão da Igreja aqui na terra, nosso tempo é limitado, assim precisamos resgatar a expectativa da sua vinda e anunciar o juízo, para o qual todos irão comparecer diante de Deus.
·        Como discípulos devemos viver, trabalhar e testemunhar para antecipar a sua vinda. O tempo é curto, a necessidade é grande e a tarefa é urgente.

CONCLUSÃO
·        Nosso desafio é ver em Jesus Cristo algo digno de nossa tarefa, precisamos deixar de ser pessimistas quanto ao crescimento da Igreja.

·        Precisamos ver Jesus Cristo encarnado e crucificado, ressurreto e reinando, concedendo o Espírito e vindo de novo. Isso nos dará clareza, força, coragem, autoridade, poder e paixão pela evangelização.

STOTT, John. Ouça o Espírito, Ouça o Mundo. 

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