Texto: 2 Timóteo 4.1-5
Tema: Expondo a Palavra
Introdução:
·
“Pregar é expor o texto inspirado com tanta fidelidade e sensibilidade
que a voz de Deus é ouvida e o povo de Deus obedece”. Com o resgate da pregação
surgirá o desenvolvimento da Igreja.
·
No âmbito pessoal, todos os pregadores estão no mesmo nível. No social,
bem, aqui é preciso dizer que as pessoas não querem ouvir ou dar atenção. Já em
relação aos pastores eles precisam perseverar e procurar fazer melhor, porque
os bancos da igreja são reflexo do púlpito.
1. DUAS CONVICÇÕES
1.1. Pregamos um texto inspirado.
Muito diferente das demais produções literárias. A Revelação tem a ver com o processo onde Deus se fez conhecer pelo
homem. A Inspiração foi o meio pelo
qual Deus se revelou através dos autores bíblico. A Providência se refere à
formação, preservação e proclamação da Escritura.
1.2. Pregamos um texto parcialmente oculto. (2Pedro 3.16)
A clareza das Escrituras está em sua mensagem central – Salvação
através de Cristo. Mas nem tudo na Bíblia é tão obvio. O Eunuco etíope precisou
que Felipe lhe explicasse o que lia (Atos 8.26-39).
2. DUAS OBRIGAÇÕES
2.1. Devemos ser fiéis
ao texto original.
O que dificulta o entendimento é o abismo cultural
da produção do texto até nos hoje. Ser fiel ao texto envolve a prática da
exegese, para não haver a manipulação do texto ao nosso prazer, e sim deixar
que os autores digam o que eles de fato disseram.
2.2. Devemos ser sensíveis ao nosso mundo.
A Palavra deve se estender e ser aplicada a todos,
em todas as eras e tempos. Devemos captar os princípios da Palavra e responder
as indagações, protestos e gritos de dor de um mundo moderno perdido.
·
Os pregadores conservadores são bíblicos, mas não são contemporâneos.
Os liberais são contemporâneos, mas não são bíblicos. Assim o expositor eficaz
precisa saber “o que significou o texto” para sua época e “o que ele diz” para
nós hoje.
3. DUAS EXPECTATIVAS
3.1. Esperamos que Deus seja ouvido.
O Deus que falou no passado também fala no presente
através daquilo que se falou. Congregação e pregador devem ter a mesma
expectativa: “Deus vai falar conosco”. Logo nossa disposição em ouvir deve ser
constante.
3.2. Esperamos que o povo obedeça.
A Palavra exige uma resposta de obediência que se
evidencia em adoração, confissão, fé, compaixão e santidade.
CONCLUSÃO
·
Pregar é ter a convicção que o texto bíblico é inspirado e que ainda
precisa ser desvendado, assim pesam sobre nós duas obrigações, expor com
fidelidade e ter a sensibilidade para com o contexto moderno, e esperar que os
ouvintes ouçam a Deus e lhe obedeçam.
(STOTT, John. Ouça o Espírito, Ouça o Mundo)
1 Coríntios
8.1ss – Trabalhando a Nossa Consciência
o A questão era se os novos
discípulos recém saídos da idolatria pagã podiam ou não comer carnes que foram
oferecidas a ídolos antes de ser colocadas no mercado.
o O que estava em jogo era a
consciência. Para Paulo, que tinha uma consciência madura, isso não tinha
problema, mas por respeito aos novos, ele decidiu se abster de comer.
o Pra nós há dois princípios
relevantes:
§ A consciência é sagrada. Ela precisa ser educada,
mas sendo fraca, não deve ser violada.
§ O amor limita a liberdade. Paulo tinha liberdade para
comer, mas privou-se por amor e consideração aos que ficariam ofendidos.
1 Coríntios
6.12ss
- Tudo é permitido, mas algumas não são boas, podem escravizar a pessoa.
1 Coríntios
10.23-24–
Tudo é permitido, mas nem tudo edifica minha fé.
Se
seu tenho uma consciência madura, fizer algo que venha escandalizar o outro,
estou pecando.
Se o
outro não se escandalizar com minha atitude, não há pecado, pois nenhuma
consciência foi violada.
Se
eu tenho uma consciência fraca, fizer só porque o outro faz, violo minha
consciência, estou pecando.
Mas
se eu me portar de um jeito com os que têm consciência forte e de outro os que
têm consciência fraca, isso não é hipocrisia, e, portanto pecado? NÃO. Vejamos:
Gálatas
2.11-14
– Pedro estava errado porque violava a sua própria consciência, e não a
consciência dos outros com sua atitude.
Atos 21.20-27 – Paulo fez um voto para
não com cristãos judeus para não violar a consciência deles naquilo que eles
criam.
1 Coríntios
9.19-23
– Testemunho da liberdade de consciência de Paulo frente a diversos grupos
sociais.

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