5 de jul. de 2016

Expondo a Palavra


Texto: 2 Timóteo 4.1-5
Tema: Expondo a Palavra

Introdução:
·         “Pregar é expor o texto inspirado com tanta fidelidade e sensibilidade que a voz de Deus é ouvida e o povo de Deus obedece”. Com o resgate da pregação surgirá o desenvolvimento da Igreja.
·         No âmbito pessoal, todos os pregadores estão no mesmo nível. No social, bem, aqui é preciso dizer que as pessoas não querem ouvir ou dar atenção. Já em relação aos pastores eles precisam perseverar e procurar fazer melhor, porque os bancos da igreja são reflexo do púlpito.


1. DUAS CONVICÇÕES
1.1. Pregamos um texto inspirado.
Muito diferente das demais produções literárias. A Revelação tem a ver com o processo onde Deus se fez conhecer pelo homem. A Inspiração foi o meio pelo qual Deus se revelou através dos autores bíblico. A Providência se refere à formação, preservação e proclamação da Escritura.
1.2. Pregamos um texto parcialmente oculto. (2Pedro 3.16)
A clareza das Escrituras está em sua mensagem central – Salvação através de Cristo. Mas nem tudo na Bíblia é tão obvio. O Eunuco etíope precisou que Felipe lhe explicasse o que lia (Atos 8.26-39).

2. DUAS OBRIGAÇÕES
            2.1. Devemos ser fiéis ao texto original.
O que dificulta o entendimento é o abismo cultural da produção do texto até nos hoje. Ser fiel ao texto envolve a prática da exegese, para não haver a manipulação do texto ao nosso prazer, e sim deixar que os autores digam o que eles de fato disseram.
2.2. Devemos ser sensíveis ao nosso mundo.
A Palavra deve se estender e ser aplicada a todos, em todas as eras e tempos. Devemos captar os princípios da Palavra e responder as indagações, protestos e gritos de dor de um mundo moderno perdido.
·         Os pregadores conservadores são bíblicos, mas não são contemporâneos. Os liberais são contemporâneos, mas não são bíblicos. Assim o expositor eficaz precisa saber “o que significou o texto” para sua época e “o que ele diz” para nós hoje.

3. DUAS EXPECTATIVAS
3.1. Esperamos que Deus seja ouvido.
O Deus que falou no passado também fala no presente através daquilo que se falou. Congregação e pregador devem ter a mesma expectativa: “Deus vai falar conosco”. Logo nossa disposição em ouvir deve ser constante.
3.2. Esperamos que o povo obedeça.
A Palavra exige uma resposta de obediência que se evidencia em adoração, confissão, fé, compaixão e santidade.

CONCLUSÃO
·         Pregar é ter a convicção que o texto bíblico é inspirado e que ainda precisa ser desvendado, assim pesam sobre nós duas obrigações, expor com fidelidade e ter a sensibilidade para com o contexto moderno, e esperar que os ouvintes ouçam a Deus e lhe obedeçam.
(STOTT, John. Ouça o Espírito, Ouça o Mundo)


1 Coríntios 8.1ss – Trabalhando a Nossa Consciência
o   A questão era se os novos discípulos recém saídos da idolatria pagã podiam ou não comer carnes que foram oferecidas a ídolos antes de ser colocadas no mercado.
o   O que estava em jogo era a consciência. Para Paulo, que tinha uma consciência madura, isso não tinha problema, mas por respeito aos novos, ele decidiu se abster de comer.
o   Pra nós há dois princípios relevantes:
§  A consciência é sagrada. Ela precisa ser educada, mas sendo fraca, não deve ser violada.
§  O amor limita a liberdade. Paulo tinha liberdade para comer, mas privou-se por amor e consideração aos que ficariam ofendidos.
1 Coríntios 6.12ss - Tudo é permitido, mas algumas não são boas, podem escravizar a pessoa.
1 Coríntios 10.23-24– Tudo é permitido, mas nem tudo edifica minha fé.

Se seu tenho uma consciência madura, fizer algo que venha escandalizar o outro, estou pecando.
Se o outro não se escandalizar com minha atitude, não há pecado, pois nenhuma consciência foi violada.
Se eu tenho uma consciência fraca, fizer só porque o outro faz, violo minha consciência, estou pecando.

Mas se eu me portar de um jeito com os que têm consciência forte e de outro os que têm consciência fraca, isso não é hipocrisia, e, portanto pecado? NÃO. Vejamos:

Gálatas 2.11-14 – Pedro estava errado porque violava a sua própria consciência, e não a consciência dos outros com sua atitude.

Atos 21.20-27 – Paulo fez um voto para não com cristãos judeus para não violar a consciência deles naquilo que eles criam.

1 Coríntios 9.19-23 – Testemunho da liberdade de consciência de Paulo frente a diversos grupos sociais.


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