Texto: Mateus 6.9-15
Tema: O Modelo da Oração do
Cristão.
Introdução:
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A oração do cristão é viva
porque não é hipócrita como a dos fariseus, nem mecânica como a dos pagãos. É real, pois é sincera e não hipócrita. É
inteligente e não mecânica.
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Na oração do cristão a mente e o coração devem estar envolvidos nas
palavras que a boca está pronunciando. Esta oração é a expressão de uma
verdadeira comunhão com o verdadeiro Deus, nosso Pai celeste que é: Pessoal,
Amoroso, Poderoso.
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Logo o conteúdo de nossa oração é afetado de duas maneiras:
o Os interesses de Deus terão
prioridade – “teu nome, teu reino, tua vontade”;
o Nossas necessidades serão
totalmente entregues a Ele – “Dá-nos, perdoa-nos, livra-nos”.
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O Pai nosso é o Modelo de oração para nossas orações. A primeira parte
está voltada com a glória de Deus, e depois, na segunda, preocupa-se com as
necessidades do homem, assim, o Pai Nosso pode ser comparado aos Dez
Mandamentos
1. A PREOCUPAÇÃO COM A
GLÓRIA DE DEUS. (v.9,10)
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O seu nome. Não é uma simples combinação de letras. Representa quem usa, seu
caráter e sua atividade. O nome de Deus é santo, está separado e exaltado acima
de qualquer nome. Oramos para que seu nome seja santificado em nossas vidas,
igrejas e no mundo.
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O seu governo. É expresso pelo seu reino, como ele é santo, também é Rei sobre tudo e
todos. Pedir para que venha os eu reino é orar para que ele cresça na proporção
da submissão à Cristo.
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A sua vontade. É boa, agradável e perfeita, pois ele é infinito em conhecimento,
amor e poder. Logo resistir a Deus é loucura, mas conhecer, desejar e fazer sua
vontade é sabedoria.
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É fácil repetir estas palavras como um papagaio, mas orar com
sinceridade tem implicações profundas, pois trata de nossas prioridades. É tão
fácil nos preocupar com nosso pequeno nome, com nosso próprio império e com
nossas vontades.
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Orar o Pai Nosso é afirmar que nossa prioridade não está no nosso nome,
no nosso reino ou na nossa vontade, mas em Deus. Fazer esta oração é medir a
realidade e profundidade da nossa fé.
2. A PREOCUPAÇÃO COM NOSSAS
NECESSIDADES. (v.11-15)
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O foco agora sai do “teu” para o “nosso”, saindo das coisas divinas
para as nossas mostrando a dependência da graça. Nossas necessidades, embora
relevantes, têm lugar secundário e deixar de orar por elas é um grande erro.
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Deus como nosso Pai está sim preocupado com o bem-estar total de seus
filhos, que consiste em três coisas: alimentos, perdão e livramento do mal.
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O pão nosso. Como sendo a totalidade para a preservação da vida: alimento, saúde do
corpo, bom tempo, casa, o lar, a esposa, os filhos, paz, etc. O pão nosso
descreve as necessidades, não os luxos da vida.
o O fato de pedir a Deus o Pão
de cada dia, não impede que corramos atrás dele, e expressa a dependência
diária de Deus que aponta para o imediato e não para o futuro distante.
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O perdão. É indispensável para dar vida e saúde tanto para a alma quanto para o
corpo. O pecado é como uma dívida que merece castigo, assim com o perdão, Deus
cancela a dívida e anula a condenação.
o Este perdão está vinculado a
uma condição (v.14,15), “se perdoarmos aos outros”. Quando perdoamos não temos
o direito de exigir perdão, mas Deus vai perdoar somente aqueles que se
arrependem, pois um sinal de arrependimento é um coração perdoador.
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Livra-nos do mal. Aqui temos duas questões: O aspecto negativo “não
deixe cair em tentação” e o aspecto positivo de “livrar-nos do mal”. O pecador
que foi perdoado deseja ser liberto das tentações do maligno devido sua
fraqueza para que não peque outra vez.
o Temos que considerar que o
Diabo é forte demais para nós, que somos fracos demais para enfrentá-lo, mas
que o nosso Pai celeste nos livrará.
3. A PREOCUPAÇÃO COM A
TOTALIDADE.
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Esta oração revela todas as necessidades humanas: materiais (o pão de
cada dia); espirituais (perdão do pecado) e morais (livramento do mal). Ao orar
o Pai Nosso expressamos nossa dependência de Deus em cada área de nossa vida.
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Estes três pedidos enfatizam a trindade divina:
o O Pai. Através da criação e
de sua providencia recebemos o pão de cada dia.
o O Filho. Que morreu em nosso
lugar e assim recebemos o perdão.
o O Espírito. Nos dá o poder
para resistir e sermos livres do maligno.
CONCLUSÃO:
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A Oração do Pai Nosso é altamente divina, é o modelo da verdadeira
oração, da oração cristã, diferenciando-a das orações dos fariseus e dos
pagãos.
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O erro dos hipócritas é o egoísmo. Mas no Pai Nosso o cristão foca em
Deus e na Sua glória.
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O erro dos pagãos é a irracionalidade. No Pai Nosso o cristão
humildemente apresenta a Deus suas necessidades e sua dependência.
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A oração cristã portanto é teocêntrica
(preocupada com a glória de Deus); é inteligente
(expressão de uma dependência racional).
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Quando nos apresentamos a Deus em oração devemos fazer de forma
racional, humilde e confiante, como filhinhos diante do seu pai.

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