8 de dez. de 2015

Modelo de Oração Cristã


Texto: Mateus 6.9-15
Tema: O Modelo da Oração do Cristão.

Introdução:
·        A oração do cristão é viva porque não é hipócrita como a dos fariseus, nem mecânica como a dos pagãos. É real, pois é sincera e não hipócrita. É inteligente e não mecânica.
·        Na oração do cristão a mente e o coração devem estar envolvidos nas palavras que a boca está pronunciando. Esta oração é a expressão de uma verdadeira comunhão com o verdadeiro Deus, nosso Pai celeste que é: Pessoal, Amoroso, Poderoso.

·        Logo o conteúdo de nossa oração é afetado de duas maneiras:
o   Os interesses de Deus terão prioridade – “teu nome, teu reino, tua vontade”;
o   Nossas necessidades serão totalmente entregues a Ele – “Dá-nos, perdoa-nos, livra-nos”.
·        O Pai nosso é o Modelo de oração para nossas orações. A primeira parte está voltada com a glória de Deus, e depois, na segunda, preocupa-se com as necessidades do homem, assim, o Pai Nosso pode ser comparado aos Dez Mandamentos

1. A PREOCUPAÇÃO COM A GLÓRIA DE DEUS. (v.9,10)
·        O seu nome. Não é uma simples combinação de letras. Representa quem usa, seu caráter e sua atividade. O nome de Deus é santo, está separado e exaltado acima de qualquer nome. Oramos para que seu nome seja santificado em nossas vidas, igrejas e no mundo.
·        O seu governo. É expresso pelo seu reino, como ele é santo, também é Rei sobre tudo e todos. Pedir para que venha os eu reino é orar para que ele cresça na proporção da submissão à Cristo.
·        A sua vontade. É boa, agradável e perfeita, pois ele é infinito em conhecimento, amor e poder. Logo resistir a Deus é loucura, mas conhecer, desejar e fazer sua vontade é sabedoria.
·        É fácil repetir estas palavras como um papagaio, mas orar com sinceridade tem implicações profundas, pois trata de nossas prioridades. É tão fácil nos preocupar com nosso pequeno nome, com nosso próprio império e com nossas vontades.
·        Orar o Pai Nosso é afirmar que nossa prioridade não está no nosso nome, no nosso reino ou na nossa vontade, mas em Deus. Fazer esta oração é medir a realidade e profundidade da nossa fé.

2. A PREOCUPAÇÃO COM NOSSAS NECESSIDADES. (v.11-15)
·        O foco agora sai do “teu” para o “nosso”, saindo das coisas divinas para as nossas mostrando a dependência da graça. Nossas necessidades, embora relevantes, têm lugar secundário e deixar de orar por elas é um grande erro.
·        Deus como nosso Pai está sim preocupado com o bem-estar total de seus filhos, que consiste em três coisas: alimentos, perdão e livramento do mal.
·        O pão nosso. Como sendo a totalidade para a preservação da vida: alimento, saúde do corpo, bom tempo, casa, o lar, a esposa, os filhos, paz, etc. O pão nosso descreve as necessidades, não os luxos da vida.
o   O fato de pedir a Deus o Pão de cada dia, não impede que corramos atrás dele, e expressa a dependência diária de Deus que aponta para o imediato e não para o futuro distante.
·        O perdão. É indispensável para dar vida e saúde tanto para a alma quanto para o corpo. O pecado é como uma dívida que merece castigo, assim com o perdão, Deus cancela a dívida e anula a condenação.
o   Este perdão está vinculado a uma condição (v.14,15), “se perdoarmos aos outros”. Quando perdoamos não temos o direito de exigir perdão, mas Deus vai perdoar somente aqueles que se arrependem, pois um sinal de arrependimento é um coração perdoador.
·        Livra-nos do mal. Aqui temos duas questões: O aspecto negativo “não deixe cair em tentação” e o aspecto positivo de “livrar-nos do mal”. O pecador que foi perdoado deseja ser liberto das tentações do maligno devido sua fraqueza para que não peque outra vez.
o   Temos que considerar que o Diabo é forte demais para nós, que somos fracos demais para enfrentá-lo, mas que o nosso Pai celeste nos livrará.

3. A PREOCUPAÇÃO COM A TOTALIDADE.
·        Esta oração revela todas as necessidades humanas: materiais (o pão de cada dia); espirituais (perdão do pecado) e morais (livramento do mal). Ao orar o Pai Nosso expressamos nossa dependência de Deus em cada área de nossa vida.
·        Estes três pedidos enfatizam a trindade divina:
o   O Pai. Através da criação e de sua providencia recebemos o pão de cada dia.
o   O Filho. Que morreu em nosso lugar e assim recebemos o perdão.
o   O Espírito. Nos dá o poder para resistir e sermos livres do maligno.

CONCLUSÃO:
·        A Oração do Pai Nosso é altamente divina, é o modelo da verdadeira oração, da oração cristã, diferenciando-a das orações dos fariseus e dos pagãos.
·        O erro dos hipócritas é o egoísmo. Mas no Pai Nosso o cristão foca em Deus e na Sua glória.
·        O erro dos pagãos é a irracionalidade. No Pai Nosso o cristão humildemente apresenta a Deus suas necessidades e sua dependência.
·        A oração cristã portanto é teocêntrica (preocupada com a glória de Deus); é inteligente (expressão de uma dependência racional).
·        Quando nos apresentamos a Deus em oração devemos fazer de forma racional, humilde e confiante, como filhinhos diante do seu pai.


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