Texto: Mateus 6.5-8
Tema: A Oração do Cristão não é
Mecânica, é Viva.
Introdução:
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Depois de abordar a prática das ofertas dentro do contexto de “justiça
religiosa”, Jesus trata do segundo aspecto desta justiça, a prática da oração.
O contexto continua o mesmo, a diferença entre a hipocrisia e a realidade, os
motivos das orações e suas recompensas.
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Não é da oração nem do Deus a quem oram que os hipócritas gostam, mas
de si mesmos, de se exibirem diante dos homens por meio da oração.
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Orar é uma boa disciplina, os judeus oravam três vezes ao dia (Daniel 6.10,13). O ficar em pé nas praças e
sinagogas em si não era errado, mas por trás da piedade estava o orgulho, o
desejo de aplausos, e isso Jesus condena.
1. NÃO ORAR COMO OS
HIPÓCRITAS. (v.5)
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Os hipócritas querem ser vistos. Oram em pé nas sinagogas e nas esquinas.
o O farisaísmo religioso não
está morto. A acusa de hipocrisia tem sido lançada sobre nós.
o Podemos estar indo às igrejas
com os mesmos motivos errados dos fariseus, não para adorar, mas para passar
uma imagem de piedade, se gloriando das nossas práticas devocionais.
o A preocupação de Jesus não
era com técnicas, mas com o propósito de purificar nossas motivações.
o Devemos orar com amor a
Deus, jamais com piedoso disfarce para o narcisismo.
2. NÃO ORAR COMO OS GENTIOS.
(v.7)
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Os gentios ficam repetindo. As repetições são inúteis, não é pelo muito falar
que Deus ouve.
o Essa oração é vazia de
significado, é meramente mecânica, deixa de ser real e pessoal, torna-se mera
recitação de palavras. A tradução do termo grego é “gagejar, tagarelar”.
o A ênfase está na expressão
“vãs”, pois traduz uma inutilidade, coisas vazias. A perseverança na oração é
recomendada – Jesus no Getsêmani orou três vezes a mesma oração.
o Jesus condena o falar sem
pensar, o amontoado de palavras vazias e sem significado, que proceda só dos
lábios, mas não do coração.
o Exemplos: Meditação Transcendental,
Yoga, o Terço ou Rosário, a forma litúrgica de culto, os jargões religiosos. Em
resumo: qualquer espécie de oração com a boca, quando a mente não está
participando.
3. DEVE TER INTIMIDADE.
(v.6)
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O cristão ora com intimidade profunda com Deus. Entra no quarto, fecha a
porta e fala com o Pai que está naquele lugar secreto.
o Procura não ser perturbado e
distraído, foge aos olhos dos homens para ficar a sós com Deus que está lá a
nossa espera.
o Os olhares atentos dos
espectadores destroem as orações. A certeza da presença de Deus a enriquece.
o A essência da oração é
buscar a Deus em profunda intimidade no “quarto” ou “sala-depósito” onde se guardavam
os tesouros.
4. DEVE DESCANSAR EM DEUS.
(v.8)
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Descansa pois sabe que Deus conhece suas necessidades. O cristão não ora para
informar a Deus de algo, Deus sabe de tudo.
o Nosso Deus não é ignorante
para que precisemos informá-lo ou persuadi-lo de alguma coisa.
o Oramos para nos
despertar-nos, para exercitar a nossa fé, para aliviar as ansiedades
deixando-as com Deus.
o Oramos para declarar que a
esperança e expectativa de coisas boas está só nEle. A oração é para nossa
própria instrução.
CONCLUSÃO:
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A oração do cristão é viva porque não é hipócrita como a dos fariseus,
nem mecânica como a dos pagãos.
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A oração do cristão é real, pois é sincera e não hipócrita, é refletida
e não mecânica.
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Na oração do cristão a mente e o coração devem estar envolvidos nas
palavras que a boca está pronunciando.
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A oração do cristão é a expressão de uma verdadeira comunhão com o
nosso Pai celeste.
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