10 de nov. de 2015

A Oração do Cristão é Viva


Texto: Mateus 6.5-8
Tema: A Oração do Cristão não é Mecânica, é Viva.

Introdução:
·         Depois de abordar a prática das ofertas dentro do contexto de “justiça religiosa”, Jesus trata do segundo aspecto desta justiça, a prática da oração. O contexto continua o mesmo, a diferença entre a hipocrisia e a realidade, os motivos das orações e suas recompensas.
·         Não é da oração nem do Deus a quem oram que os hipócritas gostam, mas de si mesmos, de se exibirem diante dos homens por meio da oração.
·         Orar é uma boa disciplina, os judeus oravam três vezes ao dia (Daniel 6.10,13). O ficar em pé nas praças e sinagogas em si não era errado, mas por trás da piedade estava o orgulho, o desejo de aplausos, e isso Jesus condena.

1. NÃO ORAR COMO OS HIPÓCRITAS. (v.5)
·         Os hipócritas querem ser vistos. Oram em pé nas sinagogas e nas esquinas.
o   O farisaísmo religioso não está morto. A acusa de hipocrisia tem sido lançada sobre nós.
o   Podemos estar indo às igrejas com os mesmos motivos errados dos fariseus, não para adorar, mas para passar uma imagem de piedade, se gloriando das nossas práticas devocionais.
o   A preocupação de Jesus não era com técnicas, mas com o propósito de purificar nossas motivações.
o   Devemos orar com amor a Deus, jamais com piedoso disfarce para o narcisismo.

2. NÃO ORAR COMO OS GENTIOS. (v.7)
·         Os gentios ficam repetindo. As repetições são inúteis, não é pelo muito falar que Deus ouve.
o   Essa oração é vazia de significado, é meramente mecânica, deixa de ser real e pessoal, torna-se mera recitação de palavras. A tradução do termo grego é “gagejar, tagarelar”.
o   A ênfase está na expressão “vãs”, pois traduz uma inutilidade, coisas vazias. A perseverança na oração é recomendada – Jesus no Getsêmani orou três vezes a mesma oração.
o   Jesus condena o falar sem pensar, o amontoado de palavras vazias e sem significado, que proceda só dos lábios, mas não do coração.
o   Exemplos: Meditação Transcendental, Yoga, o Terço ou Rosário, a forma litúrgica de culto, os jargões religiosos. Em resumo: qualquer espécie de oração com a boca, quando a mente não está participando.




3. DEVE TER INTIMIDADE. (v.6)
·         O cristão ora com intimidade profunda com Deus. Entra no quarto, fecha a porta e fala com o Pai que está naquele lugar secreto.
o   Procura não ser perturbado e distraído, foge aos olhos dos homens para ficar a sós com Deus que está lá a nossa espera.
o   Os olhares atentos dos espectadores destroem as orações. A certeza da presença de Deus a enriquece.
o   A essência da oração é buscar a Deus em profunda intimidade no “quarto” ou “sala-depósito” onde se guardavam os tesouros.

4. DEVE DESCANSAR EM DEUS. (v.8)
·         Descansa pois sabe que Deus conhece suas necessidades. O cristão não ora para informar a Deus de algo, Deus sabe de tudo.
o   Nosso Deus não é ignorante para que precisemos informá-lo ou persuadi-lo de alguma coisa.
o   Oramos para nos despertar-nos, para exercitar a nossa fé, para aliviar as ansiedades deixando-as com Deus.
o   Oramos para declarar que a esperança e expectativa de coisas boas está só nEle. A oração é para nossa própria instrução.

CONCLUSÃO:
·         A oração do cristão é viva porque não é hipócrita como a dos fariseus, nem mecânica como a dos pagãos.
·         A oração do cristão é real, pois é sincera e não hipócrita, é refletida e não mecânica.
·         Na oração do cristão a mente e o coração devem estar envolvidos nas palavras que a boca está pronunciando.

·         A oração do cristão é a expressão de uma verdadeira comunhão com o nosso Pai celeste.

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