Texto:
Mateus 5.13-16
Tema: A
Influência do Cristão no Mundo
Introdução:
·
Vimos nas
bem-aventuranças que cristão tem a aprovação de Deus e alcança realização
própria como ser humano, o seu caráter é visto quando:
o
Ele está de
joelhos diante de Deus reconhecendo sua pobreza espiritual e chorando por causa
dela;
o
Ele se torna
manso em todos os seus relacionamentos, pois anseia crescer pois tem fome e
sede de justiça;
o
Ele junto aos
outros, na comunidade, tem um relacionamento com Deus que o faz demonstrar
misericórdia para os pecadores;
o
Ele é
transparente e sincero e procura agir como um pacificador, e por isso as vezes
é hostilizado por causa da justiça que
defende por causa de Cristo.
·
Agora veremos o
que o sal e a luz são metáforas que apontam para a “influência do cristão” para
o bem de um mundo violento e agressivo que persegue estes cristãos.
1. DUAS COMUNIDADES SEPARADAS PELO CARÁTER
·
Vemos no texto
duas comunidades separadas:
o
A Igreja:
como sal pode interromper ou retardar o processo de corrupção social, e como
luz pode desfazer as trevas.
o
O Mundo: um
lugar escuro, com pouca ou nenhuma luz própria, precisa de uma fonte deluz.
Lugar de constante deterioração, que está apodrecendo e não pode impedir isso
de acontecer.
·
Tanto o sal
quanto a luz tem uma tem sua função: manter sua qualidade de salgar e o dever
de brilhar, logo para nada serve o sal se perder sua salinidade e a luz se
torna inútil se for escondida.
2. IMPLICAÇÕES DE SER SAL – v.13
·
“Vós sois o sal da terra”, cada
comunidade se revela como é, assim o mundo se deteriora como peixe ou a carne
estragada, enquanto que a Igreja pode retardar sua deterioração. Há outras
instituições que ajudam para o mundo não se deteriorar, mas nenhuma com o poder
da Igreja.
·
A eficácia do sal
está condicionada a conservar sua salinidade. Se vier a perde-la ou ser
contaminada, não serve nem mesmo para adubo.
·
O poder de salgar
do cristão é o seu caráter visível em atos e palavras. Para ser eficaz deve
conservar sua semelhança com Cristo. Se contaminados pelos não-cristãos e pelas
impurezas do mundo, perderão sua capacidade de influência.
·
A capacidade de
influência do cristão depende da sua diferença e não da identificação. O
discípulo que é diferente do mundo vai atrai-lo, se somos iguais, seremos
inúteis.
3. IMPLICAÇÕES DE SER A LUZ – v.14-16
·
“vós sois a luz do mundo”, somos a luz,
pois brilhamos com a luz de Cristo no mundo, essa luz são as nossas “boas
obras” que abrange tudo o que o cristão diz e faz porque é cristão, toda e
qualquer manifestação externa e visível de sua fé.
·
Ser luz requer
uma condição “brilhar diante dos homens”, temos que permitir que a luz de
Cristo em nós brilhe para fora afim de que as pessoas a vejam. Não devemos
ocultar esta luz mas torna-la visível mesmo a distância. Devemos ser como uma
lâmpada acesa numa posição de destaque a fim de iluminar
·
Não devemos
esconder a verdade que conhecemos ou a verdade do que somos. Não devemos fingir
que somos diferentes, mas fazer por onde nosso cristianismo seja visível a
todos. Devemos ser cristãos de verdade, vivendo a vida descrita nas
bem-aventuranças, sem nos envergonhar de Cristo.
4. NOSSA RESPONSABILIDAE CRISTÃ NO MUNDO
·
Jesus ao usar as
metáforas do sal e da luz nos ensina sobre a nossa responsabilidade cristã
neste mundo, destacamos três:
1.
Há uma grande
diferença entre cristãos e não-cristãos.
§ Alguns não-cristãos podem adotar uma falsa aparência
de conduta cristã, mas há alguns cristãos que são iguais a não-cristãos negando
assim o nome de Cristo por seu comportamento não-cristão.
§ Mas existe uma diferença essencial, como luz e trevas,
como sal e deterioração. Quando o cristão tenta ser igual ao não-cristão, ele
não serve a Deus, nem a ele, nem ao mundo.
§ Os cristãos são por natureza diferentes, e devem ser
diferentes na prática também. A tragédia da Igreja é conformação com o mundo
não-cristãos.
2.
Temos que
pagar o preço desta diferença.
§ As duas metáforas – sal e luz – são acompanhadas de
uma condição ou uma responsabilidade. Vocês são o sal, logo devem conservar a
salinidade, não podem perder o seu sabor cristão. Vocês são a luz, devem deixar
ela brilhar e não esconde-la seja pelo pecado, preguiça, medo ou instabilidade.
§ Devemos assumir nossa responsabilidade cristã por
aquilo que ele fez por nós e por causa de onde ele nos colocou – no mundo.
3. Temos uma
dupla responsabilidade cristã.
§ O sal e a luz se completam, eles se dão e se gastam, e
isto é o oposto do que acontece com os religiosos. O sal evita a deterioração,
a luz elimina as trevas.
§ Como discípulos devemos impedir a deterioração que se
dá pela propagação do mal; e devemos
produzir a luz nas trevas promovendo a pregação da verdade do evangelho.
§ Como sal fomos colocados na sociedade para retardar
sua podridão. O cristão não deve ficar isolado dentro de templos, temos que ser
espalhados na comunidade. O mundo só vai apodrecer se o sal não estiver em
contato com ele.
§ Como luz devemos fazer brilhar a verdade do Evangelho,
fomos chamados para pregar a salvação e viver de acordo com o Evangelho.
CONCLUSÃO:
·
O caráter do
cristão descrito nas bem-aventuranças e a sua influência como sal e luz resumem
uma grande verdade: Nossa influência no mundo diante das pessoas depende de nosso caráter.
·
É no exercício
das bem-aventuranças que seremos abençoados, pois elas identificam aqueles que
agradam a Ele e assim são realizados.
·
Sendo o sal e a
luz estamos servindo como discípulos e evitando que este mundo se corrompa
completamente.
·
Ao deixar nossa
luz brilhar diante dos homens, o nome de Deus será glorificado.
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