18 de ago. de 2015

A Influência do Cristão


Texto: Mateus 5.13-16
Tema: A Influência do Cristão no Mundo

Introdução:
·        Vimos nas bem-aventuranças que cristão tem a aprovação de Deus e alcança realização própria como ser humano, o seu caráter é visto quando:
o   Ele está de joelhos diante de Deus reconhecendo sua pobreza espiritual e chorando por causa dela;
o   Ele se torna manso em todos os seus relacionamentos, pois anseia crescer pois tem fome e sede de justiça;
o   Ele junto aos outros, na comunidade, tem um relacionamento com Deus que o faz demonstrar misericórdia para os pecadores;
o   Ele é transparente e sincero e procura agir como um pacificador, e por isso as vezes é hostilizado por causa da  justiça que defende por causa de Cristo.

·        Agora veremos o que o sal e a luz são metáforas que apontam para a “influência do cristão” para o bem de um mundo violento e agressivo que persegue estes cristãos.

1. DUAS COMUNIDADES SEPARADAS PELO CARÁTER
·        Vemos no texto duas comunidades separadas:
o   A Igreja: como sal pode interromper ou retardar o processo de corrupção social, e como luz pode desfazer as trevas.
o   O Mundo: um lugar escuro, com pouca ou nenhuma luz própria, precisa de uma fonte deluz. Lugar de constante deterioração, que está apodrecendo e não pode impedir isso de acontecer.
·        Tanto o sal quanto a luz tem uma tem sua função: manter sua qualidade de salgar e o dever de brilhar, logo para nada serve o sal se perder sua salinidade e a luz se torna inútil se for escondida.

2. IMPLICAÇÕES DE SER SAL – v.13
·        Vós sois o sal da terra”, cada comunidade se revela como é, assim o mundo se deteriora como peixe ou a carne estragada, enquanto que a Igreja pode retardar sua deterioração. Há outras instituições que ajudam para o mundo não se deteriorar, mas nenhuma com o poder da Igreja.
·        A eficácia do sal está condicionada a conservar sua salinidade. Se vier a perde-la ou ser contaminada, não serve nem mesmo para adubo.
·        O poder de salgar do cristão é o seu caráter visível em atos e palavras. Para ser eficaz deve conservar sua semelhança com Cristo. Se contaminados pelos não-cristãos e pelas impurezas do mundo, perderão sua capacidade de influência.
·        A capacidade de influência do cristão depende da sua diferença e não da identificação. O discípulo que é diferente do mundo vai atrai-lo, se somos iguais, seremos inúteis.

3. IMPLICAÇÕES DE SER A LUZ – v.14-16
·        vós sois a luz do mundo”, somos a luz, pois brilhamos com a luz de Cristo no mundo, essa luz são as nossas “boas obras” que abrange tudo o que o cristão diz e faz porque é cristão, toda e qualquer manifestação externa e visível de sua fé.
·        Ser luz requer uma condição “brilhar diante dos homens”, temos que permitir que a luz de Cristo em nós brilhe para fora afim de que as pessoas a vejam. Não devemos ocultar esta luz mas torna-la visível mesmo a distância. Devemos ser como uma lâmpada acesa numa posição de destaque a fim de iluminar
·        Não devemos esconder a verdade que conhecemos ou a verdade do que somos. Não devemos fingir que somos diferentes, mas fazer por onde nosso cristianismo seja visível a todos. Devemos ser cristãos de verdade, vivendo a vida descrita nas bem-aventuranças, sem nos envergonhar de Cristo.

4. NOSSA RESPONSABILIDAE CRISTÃ NO MUNDO
·        Jesus ao usar as metáforas do sal e da luz nos ensina sobre a nossa responsabilidade cristã neste mundo, destacamos três:
1.      Há uma grande diferença entre cristãos e não-cristãos.
§  Alguns não-cristãos podem adotar uma falsa aparência de conduta cristã, mas há alguns cristãos que são iguais a não-cristãos negando assim o nome de Cristo por seu comportamento não-cristão.
§  Mas existe uma diferença essencial, como luz e trevas, como sal e deterioração. Quando o cristão tenta ser igual ao não-cristão, ele não serve a Deus, nem a ele, nem ao mundo.
§  Os cristãos são por natureza diferentes, e devem ser diferentes na prática também. A tragédia da Igreja é conformação com o mundo não-cristãos.
2.     Temos que pagar o preço desta diferença.
§  As duas metáforas – sal e luz – são acompanhadas de uma condição ou uma responsabilidade. Vocês são o sal, logo devem conservar a salinidade, não podem perder o seu sabor cristão. Vocês são a luz, devem deixar ela brilhar e não esconde-la seja pelo pecado, preguiça, medo ou instabilidade.
§  Devemos assumir nossa responsabilidade cristã por aquilo que ele fez por nós e por causa de onde ele nos colocou – no mundo.
3.     Temos uma dupla responsabilidade cristã.
§  O sal e a luz se completam, eles se dão e se gastam, e isto é o oposto do que acontece com os religiosos. O sal evita a deterioração, a luz elimina as trevas.
§  Como discípulos devemos impedir a deterioração que se dá pela propagação do mal;  e devemos produzir a luz nas trevas promovendo a pregação da verdade do evangelho.
§  Como sal fomos colocados na sociedade para retardar sua podridão. O cristão não deve ficar isolado dentro de templos, temos que ser espalhados na comunidade. O mundo só vai apodrecer se o sal não estiver em contato com ele.
§  Como luz devemos fazer brilhar a verdade do Evangelho, fomos chamados para pregar a salvação e viver de acordo com o Evangelho.

CONCLUSÃO:
·        O caráter do cristão descrito nas bem-aventuranças e a sua influência como sal e luz resumem uma grande verdade: Nossa influência no mundo diante das pessoas depende de nosso caráter.
·        É no exercício das bem-aventuranças que seremos abençoados, pois elas identificam aqueles que agradam a Ele e assim são realizados.
·        Sendo o sal e a luz estamos servindo como discípulos e evitando que este mundo se corrompa completamente.

·        Ao deixar nossa luz brilhar diante dos homens, o nome de Deus será glorificado.

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