Tema: Decisões Determinam meu
Futuro
Grande Ideia: “4 Aspectos da Decisão que
Garantirá meu Futuro”
Introdução:
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As mulheres precisam decidir o que determinará o caminho de cada uma:
achar um marido e ter filhos, viver no próprio país, ficar perto dos parentes
ou, finalmente, para Rute, confiar no Senhor como Deus soberano.
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O amor de Noemi pelas suas noras e a sua reação diante das experiências
amargas na mão de Deus dominam a cena. A decisão de Rute e o seu voto
irrevogável de fidelidade ao povo e ao Deus de Noemi demonstram, o impacto do
caráter de Noemi e de sua fé sobre sua nora.
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Nosso futuro está sujeito às decisões que tomamos. O filho pródigo
decidiu sair da casa do deu pai e conhecer o mundo. Sua experiência foi amarga
e desastrosa, gastou o dinheiro, ficou sem amigos, sem trabalho, sem casa.
Então decidiu retornar.
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Elimeleque decidiu sair de Belém, isso afetou sua história e de sua
família. Logo não basta apenas tomar decisões, precisamos nos certificar que
essas decisões possam garantir nosso futuro. Depois de tudo, Noemi decide
voltar. Vejamos:
Transição: O primeiro aspecto é que...
1. A DECISÃO É
MOTIVADA PELA ESPERANÇA – v.6
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O texto diz que uma boa notícia havia chegado até Noemi, o Senhor havia
ajudado o seu povo. Diante desta realidade, Noemi não pensa duas vezes, ela se
dispõe a deixar a terra dos desejos e voltar para o lugar frutífero, voltar
para a casa do pão do louvor, voltar para a presença de Deus.
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Uma lição importante a aprender é que jamais devemos perder a fé. Mesmo
distante pelo menos dez anos, Noemi continuou sabendo quem era o que podia
fazer o seu Deus. O mundo tirou tudo de Noemi, menos a fé.
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A semelhança do filho pródigo, agora Noemi decide regressar, para isso,
chamas as noras e as abençoa dizendo para voltar cada uma à sua casa. A
insubmissa volta, mas a amiga decide ficar com Noemi, que tem outra virtude
revelada: a capacidade de viver Deus e não apenas falar dele ou em seu nome.
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O texto mostra que há esperança para aquele que deixou presença do
Senhor para ir pro mundo, mas que igualmente há esperança para aquele que está
no mundo longe e sem conhecer a Deus. Tanto um quanto o outro, o Senhor quer
perto de si, quer vê-los na casa do pão e não na terra dos desejos.
Transição: O segundo aspecto é que...
2. A DECISÃO
EXIGE AÇÃO PRÁTICA – v.7
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Observemos a repetição da ideia de ação no texto: “saiu, indo, caminhando, de volta”.
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A primeira ação é sair do lugar ou da situação em que se
encontra, Noemi “saiu do lugar onde
estivera”, ela estava em Moabe, na terra dos desejos. Sua primeira atitude
foi sair de lá, deixar aquele lugar que não lhe trazia boas recordações.
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A segunda ação é decidir para onde ir, e Noemi decidiu “caminhar de volta para a terra de Judá”.
Sua motivação estava sobre tudo no que ela tinha ouvido, o Senhor se lembrou do
seu povo e lhe deu pão.
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Aqui nos parece que a decisão de Noemi era simples e fácil, mas para
quem já estava a tanto tempo acostumada com a rotina de Moabe, voltar não era
tão simples, até porque havia duas jovens que dependiam dela.
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Por isso que muitas pessoas que se afastam dos caminhos de Deus tem
dificuldade em retornar, pois não basta a conscientização da volta, é preciso a
AÇÃO de voltar, e isso envolve romper com costumes, com estilo de vida, com
pessoas, e acima de tudo, se humilhar.
Transição: O Terceiro aspecto é que...
3. A DECISÃO NÃO
DEVE SE BASEAR EM RECOMPENSA – v.8-14
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Agora Noemi passa a apontar para as jovens as recompensas que teriam se
retornassem para a casa de seus pais, basicamente se resume a poder se casar e
ter filhos, o que dentro daquela cultura era o auge de felicidade para uma
mulher. O não ter mais filhos e marido, torna Noemi amarga (v.13, 19-22)
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Vejamos que o que motivou a decisão de Orfa de não seguir Noemi foi o
fato de ela não ter nenhuma garantia de recompensa. De início ela se dispôs a
seguir Noemi (v.10), mas quando se depara com a impossibilidade futura de
recompensa, ela desiste, se despede e volta para sua casa (v.14).
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Infelizmente esta é uma realidade em nossos dias, pessoas que se relacionam
com Deus baseados em recompensas, barganhas, trocas. Pessoas que só s dispõe a
andar com o Senhor se este lhe conceder os seus desejos, sejam eles quais
foram.
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Esta atitude anula a graça de Jesus sobre nossas vidas (Rom 8.32), e
nos leva para a dinâmica do Velho Testamento (Gen 28.18-22) da lei de Moisés e
para os votos, promessas e demais atitudes barganhosas. Rejeitemos o “espírito
de Orfa” em nossas vidas e no nosso relacionamento com o Senhor. Nossa decisão
se andar com Deus não deve ser baseada em recompensas.
Transição: O quarto aspecto é que...
4. A DECISÃO
EXIGE UM PASSO DE FÉ – v.15-18
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Diante da perspectiva nula de conseguir marido e filhos junto com
Noemi, Orfa decide voltar para casa e ficar na sua terra seguindo sua vida a
partir do que seus olhos naturais mostram. Já Rute decide acompanhar Noemi a
partir de um olhar de fé, sem garantia nenhuma de recompensa.
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A fala de Noemi foi comum para as duas, o que Orfa ouviu foi o mesmo
que Rute, porém a decisão delas foi diferente, Rute se apegou a Noemi. No verso
15 Noemi insiste com Rute para que ela retorne ao seu povo e seus deuses como
fez a outra moça.
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Mas a resposta de Rute é uma demonstração de fé e de confiança no Deus
de Noemi. Ela se dispôs a seguir com Noemi para qualquer lugar, ficar em
qualquer lugar, ser do seu povo e adorar o seu Deus, morrer e ser sepultada com
Noemi.
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Que garantias tinha Rute, nenhuma. Mas sua decisão não estava pautada
em garantias, mas na fé. Uma fé que ela até então não conhecia, que aprendeu de
Noemi e agora queria desenvolver na sua vida. Uma fé que não está pautada nas
recompensas materiais, mas no caráter e na pessoa do Deus que é o objeto desta
fé.
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Devemos aprender com Rute a decidir baseados na fé e não nas
recompensas. A fé sempre trará mais resultados. Orfa continuou sendo ninguém na
história, já Rute se torna ancestral de Davi, e de Jesus. Uma pagã que dá um
passo de fé entra para linhagem real do Messias. Uma pagã que decide baseado em
recompensas continua sendo uma pagã.
CONCLUSÃO:
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A decisão de Elimeleque em deixar Belém e ir para Moabe trouxe
amargura, perdas e morte. Mas agora a Noemi não resolveria “sentar no meio fio
de Moabe e chorar”. Ela precisava tomar uma decisão na sua vida.
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Embora difícil e dolorosa, voltar para Belém era o melhor a fazer
(v.19-22), encarara as pessoas que havia deixado, reconhecer o fracasso da
saída, talvez admitir sua parcela de culpa, fazia parte do processo de
recomeço.
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Decisões determinam nosso futuro. Decisões certas trazem benção e
contentamento. Decisões erradas trazem dor e lamento. Se estamos na nossa Belém
teremos que tomar decisões, se estamos na nossa Moabe, também teremos que
decidir.
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Concentre-se na Esperança. Tenha atitude proativa, levante-se. Não se
baseie nas recompensas, mas dê passos de fé na direção do Senhor.

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