Tema: Chamado, Fuga e Obediência.
Título: Quando chamados por Deus, para
um ministério, é loucura fugir dele.
Introdução:
a. No livro de Jonas podemos
enxergar de maneira clara “A soberania de Deus sobre o homem e a criação” e
também “A misericórdia e o amor de Deus” mesmo numa mensagem de juízo. Estas
duas ideias nos dão o tema central do livro.
b. A misericórdia de Deus pode
alcançar até as pessoas menos prováveis e quem de nós poderá humanamente dizer
quais as consequências disso?
c. Encontramos em Jonas um
conflito, pois o orgulho de Jonas não deixou que visse o alcance da graça de
Deus, ele pensou que só Israel devia ser amado e redimido, assim Deus que é
soberano sobre os céus e terra confronta o profeta rebelde.
d. Assim como os ninivitas se
arrependeram com a pregação de Jonas, o povo de Israel também deveria se
arrepender com a mensagem do evangelho de Jesus Cristo. Este evangelho
engrandece a misericórdia de Deus sobre os gentios para despertar em Israel a
inveja e o arrependimento.
e. Nos nossos dias Deus tem
chamado homens e mulheres para ser como Jonas, ser missionários da graça de
Deus a um mundo iniquo que se perde em seus pecados. Mas no nosso meio há
muitos Jonas, que chamados por Deus, decidem fugir e desobedecer a Ele.
1. BIOGRAFIA DO PROFETA CHAMADO
POR DEUS (v.1)
1. O texto diz que Jonas (que
significa pomba – podemos ver em Jonas uma espécie de “pomba da paz” levando a
paz de Deus para os aflitos, ou um “pombo correio” portador da mensagem de
salvação).
2. Ele vivia em uma cidade
chamada Gate-Hefer (2 Rs 14.25) a 23km a oeste do mar da galileia e 5km a oeste
de Nazaré (Js 19.13), era filho de Amitai (significa leal ou fiel), foi profeta
no reinado de Jeroboão II (793-753 a.C.), foi o quinto dos profetas menores,
contemporâneo de Amós e Oseias.
3. Como profeta do Norte,
profetizou a favor da expansão das fronteiras de Israel, retomando território
que fora conquistado pela Assíria. O que chama a atenção é o fato de Deus
enviar pessoalmente o profeta a uma nação pagã, o que não era comum.
4. Temos então um homem de
Deus, que recebe o chamado do Senhor para falar à sua própria nação - Israel,
mas que também é comissionado para anunciar a graça e o perdão de Deus para uma
nação pagã.
5. É esta dupla missão de Jonas
que nos identifica com ele, pois somos chamados a ser profetas do Senhor e
ministrar aos que estão fora do plano de Deus a se arrependerem e viverem na
presença dEle.
2. O DESAFIO MINISTERIAL DE
JONAS (v.2)
I.
Nínive era uma
cidade grande, a capital do império Assírio. Tinha 1,5km, mas chegou a ter
11km, estima-se em 120 mil ou 600 mil habitantes. Este império, conhecido pela
sua crueldade e maldade, tinha sido uma grande potência nesta região do mundo
pelos últimos 5 ou 6 séculos.
II.
Nínive e a
Assíria tinham sido amargos inimigos de Israel. De fato, dentro de 30 anos
desta profecia, a Assíria iria se levantar contra Israel, destruir a sua terra
e levá-la para o cativeiro.
III.
Segundo o texto a
malícia da cidade era o motivo do envio de Jonas com uma mensagem de
condenação, talvez algo parecido com o que acorria em Sodoma e Gomorra (Gn
18.20-21).
IV.
A tarefa de Jonas é assustadora: pregar ou clamar contra Nínive. Uma
coisa é trazer boas notícias a um inimigo, mas é completamente outro desafio
trazer más notícias a este mesmo inimigo. Às vezes quem sofre é o mensageiro!
V.
Atualmente seria como um cristão ocidental chegar no Oriente Médio com
uma estátua de Maomé nas mãos, na área de atuação do Estado Islâmico e pregar
nas ruas da cidade contra as ações e pecados deste grupo.
VI.
Precisamente não precisamos chegar a este estremo, mas o fato é que há
ao nosso redor, pessoas amigas, familiares, colegas, as quais vivem na prática
da maldade e do pecado, o que entristece o coração de Deus, que nos pede para
falar do seu amor por nós. Cada um tem o seu campo missionário, o seu desafio
ministerial.
3. A LOUCURA DE JONAS EM
FUGIR DO CHAMADO (v.3)
a.
A ordem de Deus
era para ir para Nínive, mas Jonas decide ir em direção contrária. O caminho
era por terra, mas ele vai ao porto de Jope e após pagar a passagem, embarca
num navio que ia para Társis.
b.
Seria como se
Deus dissesse para ele sair de Foz do Iguaçu e ir pregar em Cascavel, mas ele
atravessasse a Ponte da Amizade, e tomasse um taxi e fosse para Assunção,
capital do Paraguai.
c.
Jonas
deliberadamente preferiu pecar do que obedecer. Não é somente loucura fugir de
Deus como também é tolice. Ele duvidou da capacidade de Deus.
d.
Jonas fugia do
seu chamado, do serviço que deveria fazer para o Senhor, pois de Deus não há
como fugir (Salmo 139.1-10). Fugimos, muitas vezes, porque não conseguimos
sentir amor pelos pecadores como Deus sente.
e.
Fugimos de
diversas formas. Não
são poucas as vezes que cedemos à tentação de nos opormos à vontade de Deus. O
pecado e sua força nos convence de que podemos fugir da presença Deus e de seu
chamado.
f.
Como você tem
fugido do propósito de Deus? Quais as desculpas que constantemente tentam nos
enganar? Adão e Eva deram desculpas. Moisés deu desculpas. Josué estava
arrumando desculpas.
g.
Deus tem um chamado de vida e também
ministerial para cada um de nos. Talvez o chamado de todos nãos seja com o de
Jonas, pregar aos inimigos, mas você precisa descobrir o que Deus quer de você.
CONCLUSÃO:
·
A história de
Jonas tem como objetivo nos mostrar a misericórdia e o amor de Deus pelos
pecadores perdidos.
·
Não podemos
pensar que Deus se importa só conosco, seus filhos, e está indiferente aos
demais.
·
Por isso que ele
chama e comissiona homens e mulheres para cumprir seus propósitos eternos,
ainda hoje Deus está chamando os seus Jonas.
·
Para cada chamado
há um desafio ministerial específico, seja dentro ou fora da Igreja. Ao sermos
chamados para salvação, já estamos sendo comissionados aos perdidos.
·
O que não podemos
fazer é nos afastar da presença de Deus e fugir do seu chamado para nós. Isso é
a maior loucura.
·
Procure hoje
identificar qual é o seu chamado, cumpra-o para a glória de Deus.
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