2 de set. de 2014

Amizade com Deus

Texto: Tiago 4.4-12
Tema: Amizade com Deus
Título: Devemos ser Amigos de Deus, não do Mundo

Introdução:
·        Tiago analisou o pecado da inveja humana e classifica como terrena, animal e demoníaca, o que é contrario à sabedoria que vem do alto. Ele descreveu as consequências negativas da inveja e dos desejos não atendidos.
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Agora passa a exortar a igreja, chamando-os de infiéis e de homens de vacilantes. Tiago chama a atenção contra a paquera com o mundo e suas consequências no relacionamento deles com Deus, fazendo menção ao ciúme de Deus por seu povo e da sua graça generosa.
·        Com base nisso ele chama ao arrependimento através da sujeição, da aproximação, do entristecimento, da humilhação e do cuidado com a língua.

1. O PERIGO DA AMIZADO COM O MUNDO. v.4-6
·        A palavra “infiel” tem a conotação de “adultério”, e assim Tiago caracteriza seus leitores como o povo infiel a Deus. Ao buscar a amizade do mundo, eles estão cometendo adultério espiritual, tornando-se inimigos de Deus.
·        Diante disto, Deus precisa julgar aqueles que quebram os votos da aliança feita com ele, pois não irá tolerar nenhum rival. Quando o crente se comporta de um modo mundano, demonstra sua fidelidade ao mundo, não à Deus.
·        O verso 5 demonstra a figura de Deus como cônjuge de seu povo , e assim destaca a seriedade de qualquer flerte com o mundo, pois o Senhor exige fidelidade total, sem reservas e inabalável.
·        O verso 6 enfatiza que a graça de Deus é capaz de preencher os requisitos para o relacionamento, pois apesar de Deus fazer exigências, ele é misericordioso, gracioso e amoroso.
·        Porém há um requisito para se experimentar esta graça: a humildade. A dádiva da graça oferecida por Deus pode ser recebida por aqueles que se dispõe a admitir esta necessidade e aceita-la.

2. BUSCANDO A AMIZADE COM DEUS. v.7-10
·        Deus dá graça a quem se humilha, a responsabilidade do homem é a sujeição à Ele. A sujeição do verso 7 culmina na humilhação do verso 10, passando pelo resistir, purificar, chegar, purificar, limpar, afligir e converter.
·        Isso é necessário para descartar o comportamento pecaminoso que antes dominava a vida do homem. Este contexto tem semelhança a 1 Pedro 5.5-9. Tiago e Pedro chamam a atenção para a necessidade de humildade e resistência ao diabo.
·        O propósito do diabo é separar Deus e o homem, a essa intenção, o cristão precisa resistir, pois se assim agir, o diabo fugirá de dele, e o cristão se achegará cada vez mais ao Senhor.
·        Vemos aqui a necessidade de um arrependimento sincero, pois quem volta para Deus irá encontra-lo, assim como o pai do filho pródigo estava ansioso para receber seu filho de volta.
·        A crítica no verso 8 é ao cristão que procura se tornar amigo do mundo, que está de um lado para o outro entre eles, demonstrando a instabilidade espiritual. Estes precisam mudar o comportamento exterior e a atitude interior.
·        O verso 9 mostra a verdadeira marca do arrependimento, uma profunda e sincera tristeza pelo pecado, que vem substituir  a alegria falsa e superficial oferecida pelo mundo. O verdadeiro arrependimento produz a verdadeira alegria cristã.

3. A AMIZADE COM DEUS REFLETIDA NO CARÁTER. v.11,12
·        O falar mal dos outros é uma manifestação de orgulho de quem não é amigo de Deus e muito menos humilde. Esta atitude está mais ligado à inveja e contendas de quem é inconstante na vida espiritual.
·        Se somos amigos de Deus impera em nós a lei do amor, que por si proíbe a calúnia, esvazia a inveja, evita as contendas e o orgulho, levando o crente a ter o domínio sobre os pecados da língua.
·        Devemos evitar em nosso meio o falar mal uns dos outros, as desavenças, ataques pessoais, acusações caluniosas e debates inúteis, pois isso produz instabilidade e abala a igreja.
·        Além disso falar mal de colegas cristãos é errado pois envolve um duplo julgamento: da lei e do próximo, o que caracteriza uma desobediência à exigência de amarmos o próximo e um tomar o lugar de Deus como justo juiz.

CONCLUSÃO:
·        Um espírito amargo e egoísta acaba dando a asas a brigas e disputas sobre certas questões na igreja.
·        Estas disputas acabam sendo conduzidas com falta de limites no uso da língua, incluindo maldiçoes, denúncias de uns contra os outros.
·        Este tipo de comportamento é a manifestação de um espírito mundano, que precisa ser substituído por uma sabedoria que desce do alto.

·        Ao permitirmos o flerte com o mundo geramos ciúmes em Deus que exige um coração fiel, e que está disposto a demonstrar sua graça e favor quando o orgulho se arrepende e busca um caminho de humildade.

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