Texto:
Gênesis 25.7-11
Título:
Abrão: O Pai que Inspira à Paternidade
Introdução:
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O texto apresenta
o fim da via de Abraão, ele viveu muitos anos, teve filhos, e foi sepultado com
sua mulher Sara. Ele como pai teve alegrias, dissabores, dilemas, dores.
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A paternidade é,
sobretudo um ministério. O ser homem não é sinônimo de ser pai. Para sermos
pais, precisamos entender algumas implicações.
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Abraão não é só o
Pai da fé, ele é Pai de carne e osso como nós. Se ele foi reconhecido como Pai
da fé, podemos aprender com ele algumas verdades que nos ajudarão a sermos pais
de verdade.
1.RENUNCIAR O PASSADO. Gen 12.1-5
·
Ser um pai
segundo o coração de Deus envolve algumas decisões. Da forma que estamos
vivendo seremos pais falhos. O que renunciar?
1.
Passado Religioso. Em Ur, adoravam junto com sua família ao Deus luz Naamar. O chamado
de Abraão envolvia a renúncia à idolatria.
2.
Passado Familiar. A orientação era para deixar à família, ou seja, romper com os
relacionamentos que o prendiam em uma cultura que impedia o plano de Deus para
ele de ser realizado.
3.
Passado Econômico. Deixar a terra significa abrir mão de uma segurança econômica, para
um aventura de fé em uma terra mais próspera, mas que tinha como garantia,
apenas a promessa do Senhor.
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Se queremos ser
Pais com Abraão, precisamos renunciar aquilo que nos afasta de Deus e nos
impede de andar com Ele.
2. FAZER UMA ALIANÇA COM DEUS. Gen 15.1-6
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Esta aliança
compreendia uma descendência, filhos, família. Mas Sara era estéril, Abraão
então experimenta o sobrenatural de Deus na sua paternidade. Esta aliança
compreendia:
1.
Deixar a razão e crer no milagre. Ele quis humanamente dar uma solução para a ausência
de filhos, ao tomar Agar e gerar com ela um filho. Mesmo assim, Deus insiste no
milagre (Gen 16.1,2; 21.1-4).
2.
Mudar sua Identidade. (Gen. 17.4-7) Nosso nome é nossa identidade. Mudar o nome é mudar a
essência, de “Abrão – grande pai” Deus muda para “Abraão – pai de uma
multidão”. Ser um pai que agrada a Deus, implica mudança de essência, de
valores, de caráter, de personalidade.
3.
Ser marcado por Deus. (Gen 17.23-27). A circuncisão era a marca na carne da aliança, a
partir de agora, essa geração e seus descendentes teriam este “selo”. A marca
do pai que agrada a Deus é hoje o Espírito Santo (Efésios 1.13,14) que passa a
produzir frutos, que nos molda e é o reconhecimento da nossa dependência à
Deus.
3. FAZER A VONTADE DE DEUS. Gen 22.1-2
·
A grande prova na
vida de Abraão se deu quando Isaque foi pedido como prova de submissão à
soberania do Senhor. Abraão se dispôs em fazer a vontade de Deus acima da sua,
como Ana ao entregar o filho Samuel.
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Fazer a vontade
de Deus é oferecer à Ele aquilo que para mim tem mais valor ou que eu mais
quero, abrindo mão dos meus interesses pessoais.
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Muitas vezes
nossa vontade vai conflitar com a de Deus, e ai precisamos decidir se fazemos a
dEle ou a nossa.
CONCLUSÃO:
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Abraão foi acima
de tudo um homem comum, com alegrias, dores, dúvidas, dilemas. Mas ele decidiu:
renunciar o seu passado; fazer uma aliança e fazer a vontade de Deus.
·
Por isso ele é não
só o Pai da fé, mas um pai que é pai e nos ensina sobre o ministério da
paternidade.
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