Texto: Lucas 7.11-19
Título: Sabores e Desventuras da
maternidade
Introdução:
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A maternidade está envolta a diversas situações, as vezes boas, outras
ruis. Podemos dizer que a maternidade reserva sabores e desventuras.
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Com a ‘‘mãe de Naim’’ - cidade cujo nome significa formosura, ou pasto,
habitação de pastor, morada, um lugar de refúgio e provisão - aprendemos quatro
lições importantes.
1. ESTAR NA MULTIDÃO CERTA.
V.11,12
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O texto apresenta duas multidões.
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A primeira acompanhava Jesus, a qual podemos chamar de Cortejo da Vida,
pois com Jesus temos vida, esperança, fé
e vitória. Esta multidão entrava em Naim, significando que Jesus o bom pastor
nos leva para o pasto, para o aprisco. Quem anda com Jesus será alimentado,
sustentado pelo senhor da Vida.
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A Segunda multidão acompanhava o defunto, a qual podemos chamar de
Cortejo da morte, pois aquele jovem respresenta a derrota, a dor, o abandono, a
tristeza. Esta multidão sai de Naim, significando que o pecado o afastamento de
Deus conduz para longe do alimento, da provisão, do cuidado de Deus. Quem anda
no pecado colherá os frutos e experimentará toda dor e sofrimento.
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Quando elas se encontram, o cortejo da vitória truinfa sobre o cortejo
da morte, agora o choro, a tristeza dão lugar à alegria e a esperança. Em qual
multidão você tem andado? Encontre-se com Jesus, ele transforma a morte em
vida, e nos conduz a Naim.
2. ENFRENTAR AS REALIDADES
DA VIDA. V.13
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Esta mãe chora a perda do seu filho único, que pelo texto era moço. Por
muitos anos ele lhe dera alegria e fora o orgulho daquela mãe, mas agora a sua
realidade era de tristeza e choro.
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Essa mulher já havia chorado a perda do marido, pois o texto afirma que
ela era viúva. Ela já superava as barreiras do sustento, do ganha pão, da
solidão conjugal, por não ter com quem dividir seus pesos.
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Ela também havia chorado a dor de não gerar mais filhos, esse que
estava morto era filho único. Num contexto onde a maternidade era a maior
bênção e galardão para uma mulher, não gerar mais filho era uma decepção e
fardo.
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Agora com o filho morto, ela iria chorar a dor de viver só. Quantas
mães sentem essa mesma dor hoje? Mesmo aquelas que tem os filhos vivos, porém
distantes sentem o peso da solidão, nem todas tem o marido para fazer
companhia.
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Apesar de tudo mães, saibam que com Cristo você nunca estará só. Ele
sempre estará contigo, todos os dias.
3. DEIXAR JESUS TOCAR O
PROBLEMA. V.14,15
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No verso 13, Jesus já havia se dirigido à mãe e a consolado, porém
agora ele se dirige para a raiz do choro, para o problema, o filho morto no
caixão. Jesus não trata superficialmente e de longe, ele vai à fundo, remove e
muda o centro do choro e da tristeza.
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Jesus se aproxima, ele pode mudar de longe, mas ele gosta de
proximidade, intimidade, comunhão. Quantas pessoas não deixam Jesus se
aproximar de seus problemas.
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Depois ele toca e ordena a solução. O toque foi no caixão, mas a
palavra de ordem foi para o moço. Deixe Jesus tocar sua vida com seu amor e
ordenar a transformação do seu problema.
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Devolveu o filho vivo (v.15), assim devolve a alegria, e cancela uma
série de sofrimentos que ela vivia. O
moço que era conduzido morto, agora volta por si mesmo liderando a multidão
para dentro da cidade.
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É isso que acontece quando deixamos Jesus tocar nosso problema. Por que
carregar sozinho seus fardos (Mat 11.28-30). Deixe Jesus tocar sua vida, pare
de fugir dele e do seu amor.
4. PROPAGAR O PODER DE
JESUS. V.16,17
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Diante de tudo que ocorreu à porta da cidade de Naim, o primeiro
sentimento que sobreveio sobre eles foi o medo. Quantas vezes deixamos que o
medo impeça e atrapalhe os planos que Deus tem através de nossas vidas. Ficamos
com medo de testemunhar, de assumir publicamente nossa fé, de convidar outros
para estar na Igreja.
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Porém o medo logo deu lugar ao louvor, e passaram a glorificar a Deus,
expressando a alegria do seu coração e reconhecendo o poder de Deus que havia
sido presenciado.
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Não demorou para testemunharem, propagando o feito e o nome de Jesus
por toda a judeia e arredores. Quando Deus age, o mínimo a fazer é testemunhar
deste feito.
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Quantas vezes guardamos nos coração o que era para propagar aos outros
para glória de Deus. Abra sua boca e fale do que Deus em sua vida.
CONCLUSÃO:
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Com esta mãe aprendemos quatro lições importantes: 1. Estar na multidão
certa; 2. Enfrentar as realidades da vida; 3. Deixar Jesus tocar o problema e
4. Propagar o poder de Jesus.
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Com outras mães da Bíblia podemos aprender muitas outras lições. Mas as
maiores lições são aquelas que aprendemos com as nossas mães. Mesmo quando
erram, elas nos ensinam, e quando acertam, temos um legado para sempre.
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