19 de mai. de 2014

Texto: Lucas 7.11-19
Título: Sabores e Desventuras da maternidade

Introdução:
·        A maternidade está envolta a diversas situações, as vezes boas, outras ruis. Podemos dizer que a maternidade reserva sabores e desventuras.
·        Com a ‘‘mãe de Naim’’ - cidade cujo nome significa formosura, ou pasto, habitação de pastor, morada, um lugar de refúgio e provisão - aprendemos quatro lições importantes.



1. ESTAR NA MULTIDÃO CERTA. V.11,12
·        O texto apresenta duas multidões.
·        A primeira acompanhava Jesus, a qual podemos chamar de Cortejo da Vida, pois com Jesus temos  vida, esperança, fé e vitória. Esta multidão entrava em Naim, significando que Jesus o bom pastor nos leva para o pasto, para o aprisco. Quem anda com Jesus será alimentado, sustentado pelo senhor da Vida.
·        A Segunda multidão acompanhava o defunto, a qual podemos chamar de Cortejo da morte, pois aquele jovem respresenta a derrota, a dor, o abandono, a tristeza. Esta multidão sai de Naim, significando que o pecado o afastamento de Deus conduz para longe do alimento, da provisão, do cuidado de Deus. Quem anda no pecado colherá os frutos e experimentará toda dor e sofrimento.
·        Quando elas se encontram, o cortejo da vitória truinfa sobre o cortejo da morte, agora o choro, a tristeza dão lugar à alegria e a esperança. Em qual multidão você tem andado? Encontre-se com Jesus, ele transforma a morte em vida, e nos conduz a Naim.

2. ENFRENTAR AS REALIDADES DA VIDA. V.13
·        Esta mãe chora a perda do seu filho único, que pelo texto era moço. Por muitos anos ele lhe dera alegria e fora o orgulho daquela mãe, mas agora a sua realidade era de tristeza e choro.
·        Essa mulher já havia chorado a perda do marido, pois o texto afirma que ela era viúva. Ela já superava as barreiras do sustento, do ganha pão, da solidão conjugal, por não ter com quem dividir seus pesos.
·        Ela também havia chorado a dor de não gerar mais filhos, esse que estava morto era filho único. Num contexto onde a maternidade era a maior bênção e galardão para uma mulher, não gerar mais filho era uma decepção e fardo.
·        Agora com o filho morto, ela iria chorar a dor de viver só. Quantas mães sentem essa mesma dor hoje? Mesmo aquelas que tem os filhos vivos, porém distantes sentem o peso da solidão, nem todas tem o marido para fazer companhia.
·        Apesar de tudo mães, saibam que com Cristo você nunca estará só. Ele sempre estará contigo, todos os dias.


3. DEIXAR JESUS TOCAR O PROBLEMA. V.14,15
·        No verso 13, Jesus já havia se dirigido à mãe e a consolado, porém agora ele se dirige para a raiz do choro, para o problema, o filho morto no caixão. Jesus não trata superficialmente e de longe, ele vai à fundo, remove e muda o centro do choro e da tristeza.
·        Jesus se aproxima, ele pode mudar de longe, mas ele gosta de proximidade, intimidade, comunhão. Quantas pessoas não deixam Jesus se aproximar de seus problemas.
·        Depois ele toca e ordena a solução. O toque foi no caixão, mas a palavra de ordem foi para o moço. Deixe Jesus tocar sua vida com seu amor e ordenar a transformação do seu problema.
·        Devolveu o filho vivo (v.15), assim devolve a alegria, e cancela uma série de  sofrimentos que ela vivia. O moço que era conduzido morto, agora volta por si mesmo liderando a multidão para dentro da cidade.
·        É isso que acontece quando deixamos Jesus tocar nosso problema. Por que carregar sozinho seus fardos (Mat 11.28-30). Deixe Jesus tocar sua vida, pare de fugir dele e do seu amor.

4. PROPAGAR O PODER DE JESUS. V.16,17
·        Diante de tudo que ocorreu à porta da cidade de Naim, o primeiro sentimento que sobreveio sobre eles foi o medo. Quantas vezes deixamos que o medo impeça e atrapalhe os planos que Deus tem através de nossas vidas. Ficamos com medo de testemunhar, de assumir publicamente nossa fé, de convidar outros para estar na Igreja.
·        Porém o medo logo deu lugar ao louvor, e passaram a glorificar a Deus, expressando a alegria do seu coração e reconhecendo o poder de Deus que havia sido presenciado.
·        Não demorou para testemunharem, propagando o feito e o nome de Jesus por toda a judeia e arredores. Quando Deus age, o mínimo a fazer é testemunhar deste feito.
·        Quantas vezes guardamos nos coração o que era para propagar aos outros para glória de Deus. Abra sua boca e fale do que Deus em sua vida.

CONCLUSÃO:
·        Com esta mãe aprendemos quatro lições importantes: 1. Estar na multidão certa; 2. Enfrentar as realidades da vida; 3. Deixar Jesus tocar o problema e 4. Propagar o poder de Jesus.
·        Com outras mães da Bíblia podemos aprender muitas outras lições. Mas as maiores lições são aquelas que aprendemos com as nossas mães. Mesmo quando erram, elas nos ensinam, e quando acertam, temos um legado para sempre.


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