O ditado popular diz: “A esperança é a última que morre”. A esperança deve estar presente na vida de cada pessoa, motivando a buscar realizar seus objetivos, deve nos acompanhar até o fim de nossas vidas (1 Cor 1.13). Em Ezequiel 37.11 vemos que o povo de Israel já havia perdido a esperança. Pode ser que você já tenha perdido a esperança em algumas áreas de sua vida, mas há motivo para manter a esperança em Deus ‘‘Anima-te e fortalece teu coração’’ (Salmo 27.14).
Aquilo que Ezequiel estava vendo era um vale cheio de ossos (v.1), que estavam muito secos (v.2). Entendemos que ali estava algo que antes tinha vida, mas agora está destruído.
O primeiro passo para a renovação é quando Deus começa formar os esqueletos, aquilo que era uma desolação, agora começa a tomar forma. Em Gênesis 1.2 a Palavra descreve um cenário de desolação, de caos de desordem. Mas do verso 3 até o 10, Deus dá uma forma para a criação.
Depois de formar esqueletos, precisava mais um passo. Às vezes Deus não faz tudo de uma só vez para desenvolver em nós a perseverança. Deus começa uma segunda fase, Ele começa a cobrir esses ossos com tendões ou nervos, fazendo a carne cobrir e dar volume, por fim colocando a pele. De ossos ou esqueletos temos corpos bem definidos.
Em Gênesis 1.11-19 vemos Deus aperfeiçoando a ordem anterior cobrindo a terra de vegetação, plantas que deram sementes e árvores frutíferas. Criando o sol, a lua e as estrelas.
Se Deus tivesse parado de agir quando o corpo estava formado sua obra seria imperfeita. Faltava o principal, faltava a vida. A visão de Ezequiel contempla o momento mais crucial, o momento onde o agir de Deus traz vida para aquilo que estava morto.
Agora não são mais ossos, ou corpos lançados ao chão, um coração pulsa no peito, o sangue corre pelas veias, os pulmões inspiram e expiram o ar, há mover, existe ação, porque havia vida.
Em Gênesis 1.20-25 vemos Deus enchendo as águas de seres vivos, as aves cortam os céus em belos voos, surgem os rebanhos de animais, uma vida diferente da vegetal.
Se Deus tivesse parado, aqueles ossos seriam como um doente em um leito de hospital, como uma pessoa em coma. A profecia não termina enquanto os ossos não atingiram o padrão de Deus, ou chegaram a ser aquilo para o qual foram criados. Faltava para aqueles ossos se colocarem em pé e se transformarem em um exército lutando por uma mesma causa.
Em Gênesis 1.26-31 vemos Deus atingindo a perfeição na obra criadora. Até então ele criara vida, mas nenhuma tinha sua imagem e semelhança, nenhuma expressava exatamente tudo o que Deus era.
É assim que Deus age, a sua criação precisa chegar à perfeição. Deus não para de trabalhar enquanto não atingirmos sua semelhança. Ele não quer um vale de ossos, Ele não quer um esqueleto, Ele não quer corpos sem vida, Ele quer um exército em pé e pronto para a batalha.
Pr. Elias Colombeli
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