Tema: Natal, um tempo para reflexões
Título: A Espera Gera Alegria que Termina em Choro
Introdução:
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Durante a época do Natal nós esperamos. Esperamos no trânsito, nas filas
do caixa para comprar presentes. Esperamos por familiares que chegam, para nos
reunirmos ao redor da mesa repleta de nossos pratos prediletos. Aguardamos para
abrir os presentes carinhosamente escolhidos.
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Todos os anos em dezembro, as famílias, os comércios, as cidades, montam
um deslumbrante espetáculo de luzes de Natal. As pessoas esperam na fila por
horas para ver as luzes lampejantes e coloridas e ouvir as músicas.
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Diferente da Páscoa, onde vemos Cristo crucificado, no Natal as pessoas
tendem a aceitar as imagens do bebê Jesus na manjedoura, mas a mensagem de salvação
só é completa porque o Deus-criança veio para ser executado.
Transição: A Primeira reflexão para este
tempo é que:
1. O NATAL É A NOSSA ESPERA POR
JESUS, E A DE DEUS POR NÓS. v.7
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Toda esta espera pode ser um lembrete aos cristãos de que o Natal é uma
celebração de espera por algo muito mais importante do que as tradições
natalinas.
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Como os antigos israelitas, nós também estamos esperando por Jesus.
Embora Ele já tenha vindo como o tão esperado Messias, Ele ainda não veio como
o governante de toda a terra. Assim, hoje esperamos pela segunda vinda de
Cristo.
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O Natal nos lembra de que Deus
também espera… Ele espera que a pessoas vejam a Sua glória, que admitam
estar perdidas sem Ele, que digam sim ao Seu amor, que recebam o Seu perdão e
que se afastem do pecado.
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Enquanto aguardamos por Sua segunda vinda, Ele espera por
arrependimento. O que para nós parece lentidão de Deus em Seu retorno é na
verdade Sua paciência esperando (2 Pedro 3:9).
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O Senhor está esperando para ter um relacionamento com aqueles a quem
ama. Ele deu o primeiro passo quando veio como o bebê Jesus e o Cordeiro
sacrificial. Agora, Jesus espera que o recebamos em nossas vidas como Senhor e
Salvador.
Transição: A Segunda reflexão para este
tempo é que:
2. O NATAL REGISTRA A PLENITUDE
DO FILHO. v.6
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Isaías 9:6: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu…”. O Novo
Testamento esclarece mais adiante quem é este Filho. No livro de Lucas 1, o
mensageiro angelical apareceu à Maria e identificou o Cristo-criança de quatro
maneiras.
1. Ele seria o filho de Maria, o que
o tornaria completamente humano (1:31).
2. Ele seria o Filho do Altíssimo, o
que o tornaria completamente divino (1:32).
3. Ele seria também o Filho de Davi,
o que lhe concederia linhagem real (1:32).
4. E Ele levaria o título de Filho
de Deus (1:35), o que lhe concederia igualdade com Pai em todas as coisas.
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Todos os papéis para os quais o Messias foi chamado para preencher são
possíveis nestas expressões distintas de Sua filiação.
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Ao adorarmos Jesus neste Natal, que as nossas celebrações sejam repletas
de alegria e admiração pela plenitude de seu significado. O nosso Pai celestial
nos deu o Seu Filho perfeito e suficiente.
Transição: A Terceira reflexão para este
tempo é que:
3. NO NATAL JESUS NOS ILUMINA
PARA SERMOS LUZ. v.2
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Quando penso nestas luzes natalinas, sou lembrado da Luz que faz do
Natal uma festa para muitos — uma única Luz tão radiante que ilumina o mundo
todo com verdade, justiça e amor.
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Esta Luz — Jesus — é tudo o que o mundo procura e anseia (Isaías
9:2,6-7). E Ele disse aos Seus seguidores para exporem a Sua luz a fim de que
outros vejam Deus e o glorifiquem (Mateus 5:16).
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Imagine se os cristãos se empenhassem em resplandecer e sincronizar a
luz do amor de Deus tanto quanto as pessoas ao iluminarem suas casas com as
luzes de Natal.
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Talvez assim, as pessoas que ainda vivem na escuridão fariam um esforço
para ver esta grande Luz. Quando os cristãos trabalharem juntos para expor o
amor de Deus, o evangelho brilhará mais forte e atrairá mais pessoas a Jesus, a
Luz do mundo.
Transição: A Quarta reflexão para este
tempo é que:
4. JESUS NASCE NO NATAL PARA SER
CRUCIFICADO NA PÁSCOA. v.4
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Ao olhar as mensagens de Natal, percebo que ainda temos dificuldade de
entender esta verdade. Em nossas celebrações e rituais, podemos não pensar
sobre como a história que começou em Belém acabou no Calvário.
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No relato da história de Natal feito por Lucas, apenas uma pessoa — o
velho Simeão — parece apreender a misteriosa natureza do que Deus fez
acontecer. “…Eis que este menino está
destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para
ser alvo de contradição,” ele disse a Maria, e então previu que uma espada
transpassaria a alma de Maria (2:34-35).
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Simeão sabia que embora superficialmente pouco tinha mudado — Herodes
ainda governava, as tropas romanas ainda ocupavam Israel — nos bastidores, tudo
tinha mudado. A redenção prometida por Deus tinha chegado.
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O berço sem a cruz perde o verdadeiro significado do nascimento de
Cristo.
CONCLUSÃO:
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Que a nossa espera seja não por presentes ou familiares, mas que
esperemos a segunda vinda do nosso salvador.
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Que o nascimento de Jesus não apenas um evento histórico, mas que seja
um evento espiritual, ao deixar que ele nasça em nossos corações e nos faça uma
nova criatura.
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Que a sua luz brilhe em nós para iluminarmos aos que estão na escuridão
espiritual.
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Que crucifiquemos o nosso velho homem assim com Cristo crucificou o
pecado na cruz.
Adaptado: Ministério RBC
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