25 de dez. de 2013

A Espera Gera Alegria que Termina em Choro

Texto: Isaías 9.1-7
Tema: Natal, um tempo para reflexões
Título: A Espera Gera Alegria que Termina em Choro

Introdução:
·        Durante a época do Natal nós esperamos. Esperamos no trânsito, nas filas do caixa para comprar presentes. Esperamos por familiares que chegam, para nos reunirmos ao redor da mesa repleta de nossos pratos prediletos. Aguardamos para abrir os presentes carinhosamente escolhidos.
·        Todos os anos em dezembro, as famílias, os comércios, as cidades, montam um deslumbrante espetáculo de luzes de Natal. As pessoas esperam na fila por horas para ver as luzes lampejantes e coloridas e ouvir as músicas.
·        Diferente da Páscoa, onde vemos Cristo crucificado, no Natal as pessoas tendem a aceitar as imagens do bebê Jesus na manjedoura, mas a mensagem de salvação só é completa porque o Deus-criança veio para ser executado.

Transição: A Primeira reflexão para este tempo é que:

1. O NATAL É A NOSSA ESPERA POR JESUS, E A DE DEUS POR NÓS. v.7
·        Toda esta espera pode ser um lembrete aos cristãos de que o Natal é uma celebração de espera por algo muito mais importante do que as tradições natalinas.
·        Como os antigos israelitas, nós também estamos esperando por Jesus. Embora Ele já tenha vindo como o tão esperado Messias, Ele ainda não veio como o governante de toda a terra. Assim, hoje esperamos pela segunda vinda de Cristo.
·        O Natal nos lembra de que Deus também espera… Ele espera que a pessoas vejam a Sua glória, que admitam estar perdidas sem Ele, que digam sim ao Seu amor, que recebam o Seu perdão e que se afastem do pecado.
·        Enquanto aguardamos por Sua segunda vinda, Ele espera por arrependimento. O que para nós parece lentidão de Deus em Seu retorno é na verdade Sua paciência esperando (2 Pedro 3:9).
·        O Senhor está esperando para ter um relacionamento com aqueles a quem ama. Ele deu o primeiro passo quando veio como o bebê Jesus e o Cordeiro sacrificial. Agora, Jesus espera que o recebamos em nossas vidas como Senhor e Salvador.

Transição: A Segunda reflexão para este tempo é que:

2. O NATAL REGISTRA A PLENITUDE DO FILHO. v.6
·        Isaías 9:6: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu…”. O Novo Testamento esclarece mais adiante quem é este Filho. No livro de Lucas 1, o mensageiro angelical apareceu à Maria e identificou o Cristo-criança de quatro maneiras.
1.      Ele seria o filho de Maria, o que o tornaria completamente humano (1:31).
2.      Ele seria o Filho do Altíssimo, o que o tornaria completamente divino (1:32).
3.      Ele seria também o Filho de Davi, o que lhe concederia linhagem real (1:32).
4.      E Ele levaria o título de Filho de Deus (1:35), o que lhe concederia igualdade com Pai em todas as coisas.
·        Todos os papéis para os quais o Messias foi chamado para preencher são possíveis nestas expressões distintas de Sua filiação.
·        Ao adorarmos Jesus neste Natal, que as nossas celebrações sejam repletas de alegria e admiração pela plenitude de seu significado. O nosso Pai celestial nos deu o Seu Filho perfeito e suficiente.

Transição: A Terceira reflexão para este tempo é que:

3. NO NATAL JESUS NOS ILUMINA PARA SERMOS LUZ. v.2
·        Quando penso nestas luzes natalinas, sou lembrado da Luz que faz do Natal uma festa para muitos — uma única Luz tão radiante que ilumina o mundo todo com verdade, justiça e amor.
·        Esta Luz — Jesus — é tudo o que o mundo procura e anseia (Isaías 9:2,6-7). E Ele disse aos Seus seguidores para exporem a Sua luz a fim de que outros vejam Deus e o glorifiquem (Mateus 5:16).
·        Imagine se os cristãos se empenhassem em resplandecer e sincronizar a luz do amor de Deus tanto quanto as pessoas ao iluminarem suas casas com as luzes de Natal.
·        Talvez assim, as pessoas que ainda vivem na escuridão fariam um esforço para ver esta grande Luz. Quando os cristãos trabalharem juntos para expor o amor de Deus, o evangelho brilhará mais forte e atrairá mais pessoas a Jesus, a Luz do mundo.

Transição: A Quarta reflexão para este tempo é que:

4. JESUS NASCE NO NATAL PARA SER CRUCIFICADO NA PÁSCOA. v.4
·        Ao olhar as mensagens de Natal, percebo que ainda temos dificuldade de entender esta verdade. Em nossas celebrações e rituais, podemos não pensar sobre como a história que começou em Belém acabou no Calvário.
·        No relato da história de Natal feito por Lucas, apenas uma pessoa — o velho Simeão — parece apreender a misteriosa natureza do que Deus fez acontecer. “…Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição,” ele disse a Maria, e então previu que uma espada transpassaria a alma de Maria (2:34-35).
·        Simeão sabia que embora superficialmente pouco tinha mudado — Herodes ainda governava, as tropas romanas ainda ocupavam Israel — nos bastidores, tudo tinha mudado. A redenção prometida por Deus tinha chegado.
·        O berço sem a cruz perde o verdadeiro significado do nascimento de Cristo.

CONCLUSÃO:
·        Que a nossa espera seja não por presentes ou familiares, mas que esperemos a segunda vinda do nosso salvador.
·        Que o nascimento de Jesus não apenas um evento histórico, mas que seja um evento espiritual, ao deixar que ele nasça em nossos corações e nos faça uma nova criatura.
·        Que a sua luz brilhe em nós para iluminarmos aos que estão na escuridão espiritual.
·        Que crucifiquemos o nosso velho homem assim com Cristo crucificou o pecado na cruz.

Adaptado: Ministério RBC

Nenhum comentário:

Postar um comentário