Texto:
Esdras 3.8-13
Tema: Como
Reagimos à Reconstrução
Título: Deus
planeja e financia, nós executamos
Introdução:
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Depois de sete
meses que estavam em suas cidades (v.1), e passados mais sete meses da
construção do altar de holocausto (v.2), totalizando um ano e dois meses (v.8)
os mesmos homens que iniciaram o recomeço da Adoração a Deus, dão agora mais um
passo importante.
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O início da
reconstrução do templo, começando pelos alicerces (v.10) foi um marco na
história deste povo que estava reconstruindo sua história de vida. Ele
entenderam que neste processo de reconstrução não poderiam deixar Deus de lado,
ou simplesmente, adorar outro que não o Senhor.
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Quando entendemos
a centralidade da adoração, e a necessidade do nosso coração tem da presença de
Deus, somos motivados a restabelecer o nosso culto ao Senhor. A reconstrução de
uma vida, de uma família, de um lar, de uma igreja está associada a disposição
para adoração.
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Neste texto
encontramos alguns princípios muito importantes para a continuidade do processo
de reconstrução. Vamos a eles.
1. NECESSIDADE DO ENVOLVIMENTO DE TODOS. v.8,9
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Agora não eram
apenas Jesua, Zorobabel e os sacerdotes – os que reconstruíram o altar de
holocausto – mais dois grupos se envolvem no projeto de reconstrução do Templo.
“LEVITAS e TODOS os que vieram do cativeiro” se juntam para somar força.
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É interessante
notar que os levitas se uniram e se levantaram como uma grande força
fiscalizadora de todo o processo. Eles foram designados para ser os serventes
da Tenda, e depois do Templo. Uma vez que eram eles que ministravam no Templo,
o mínimo que tinham que fazer era se envolver na obra de construção.
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Você está
envolvido no processo de reconstrução de sua Igreja? Ou você está de fora
assistindo aqueles que estão trabalhando para quando estiver tudo pronto, você
poder ser beneficiado. O envolvimento de cada um é extremamente necessário.
Você está sendo chamado a descruzar seus braços.
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Você participa
efetivamente para a reconstrução de sua família? Ou você está assistindo as
coisas acontecerem, para se posicionar só depois de saber se deu certo ou
errado. O grande problema é ficar de fora e receber os louros da vitória, ou
tirar o corpo fora na derrota.
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Sem um
envolvimento de todos o processo de reconstrução pode demorar além do tempo
necessário. É preciso que haja uma disposição de participar efetivamente.
2. A NECESSIDADE DE DAR PASSOS DE FÉ. v.10,11
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Chamamos de
passos de fé o lançamento dos alicerces. Sem alicerces o templo não seria
erguido. Sem colocar as primeiras pedras jamais a obra seria concluída. Ao
lançar os alicerces eles estavam dando um grande passo de fé. O templo teria o
tamanho de sua fé, ou seja, o tamanho dos alicerces que foram lançados.
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Davi sonhou
desejou construir o templo. Ele preparou os materiais conforme o tamanho do seu
sonho. Mesmo que ele não tenha construído o templo, seu filho fez exatamente do
tamanho de sua fé. Assim podemos entender que as nossas realização são conforme
a graça de Deus, mas do tamanho da nossa fé.
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Não confunda
passos de fé com irresponsabilidade. Tem muita gente enrolada pois pensa que
está andando pela fé, quando na verdade está vivendo uma utopia. Nossos sonhos
e projeto são realizáveis conforme cremos e confiamos em Deus, só temos que
cuidar para não brincar com a seriedade da Palavra de Deus.
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Passos de fé que
agradam ao Senhor são aqueles dados sobre a estrada da razão e pautados nos
princípios bíblicos. Loucura e devaneio não são passos de fé. Não adianta eu
querer ganhar o mundo se não sei nem cuidar das mínimas coisas. Deus não coloca
seus tesouros nas mãos de quem não sabe administrar.
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Na sua
reconstrução passos de fé serão necessários. Mas tome cuidado para não almejar
algo que Deus sabe que não conceder será o melhor para você.
3. A NECESSIDADE DE AVALIAR A REALIDADE. v.12,13
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Este povo que
voltou da Babilônia estava vivendo uma realidade totalmente diferente da vivida
nos tempos de Salomão, ou nos dias que antecederam a queda de Jerusalém diante
de Nabucodosor e a destruição do templo.
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O templo
construído por Salomão foi erguido numa época de prosperidade. Era um templo
suntuoso. O templo que agora vai ser edificado não é tão suntuoso como foi o
antigo. Para aqueles que presenciaram o primeiro templo, ver agora esses
alicerces, lhes trouxe tristeza.
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Aqui vemos a
explicação para o contraste: os velhos choravam e os jovens se alegravam. A
alegria dos jovens era por ver o templo sendo construído, eles não tinha nada a
que comparar este templo. Já os idosos, vendo o novo projeto e tendo visto e
antigo, choraram.
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A diferença entre
o choro e o riso é a realidade. Por mais que os idosos estivessem tristes, esta
era a condição do povo. Era esse templo que eles poderiam construir. Para os
jovens, o fato de passar a ter um templo, era a realidade que trazia a alegria.
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Talvez você
esteva vivendo uma outra realidade agora. Se outrora sua condição fora melhor,
isso vai fazer você chorar. Mas se ela era pior, hoje você vai poder sorrir.
Pra que experimentou fartura, aceitar a escassez é difícil, mas se esta é a
realidade, fazer o que?
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Avalie a realidade
que você está vivendo. Se ela não lhe agrada, procure em Deus transformá-la.
Não tenha medo de pensar grande, de sonhar alto, de almejar algo melhor. O que
não podemos é ficar lamentando e não fazer nada para mudar.
CONCLUSÃO:
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São princípios
simples, mas acredito muito eficazes. É na simplicidade das coisas que Deus
revela suas grandes verdades.
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Se não houver o
envolvimento de todos, se passos de fé não forem dados e se não se avalia a
realidade, as ruínas que estão em nossas vidas vão continuar.
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Todos são
chamados a participar do processo de reconstrução.
Pr. Elias Colombeli
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