Texto:
Gálatas 6.1-10
Grande Ideia:
“Como reagir diante das falhas de irmãos e ao trabalho dos líderes”
1. GUIADOS PELO ESPÍRITO, CUMPRIMOS A LEI DE CRISTO
v.1-5
I.
ESPIRITUAL OU
CARNAL v.1
a.
Quem foi surpreendido?
Quem é que surpreendeu? Evidencia aqui a “mansidão”, contrário à aspereza. Quando
um peca, os outros não pecam em cadeia, mas será uma oportunidade para a igreja
demonstrar o “andar no Espírito”.
b.
Diante da falha
de um irmão (Mat. 18.15), mesmo com a comunhão afligida e o Espírito triste,
temos que escolher entre demonstrar legalidade ou graça, agir na carne ou
manifestar o fruto da mansidão (2Tes. 3.15).
c.
Mesmo com o
pecado em seu meio, eles não são inimigos, continuam sendo irmãos através de
Cristo, ambos sofrem a dor como vitimas.
d.
Paulo está mais
preocupado com os exortadores do que aquele que caiu, pois são eles que podem
tornar o caso realmente problemático, bem pior do que foi.
e.
Os “espirituais” não
são um grupo privilegiado, pois todos (a igreja) que têm o Espírito, são
espirituais e devem juntos participar da recuperação do que falhou. Agindo com mansidão
e humildade, trazer de volta à comunhão aquele que se afastou.
f.
O agir
disciplinador precisa ser ladeado de vigilante autoexame. Quatro vezes Paulo
dirige o olhar inquiridor para si mesmo. Um consciência cristã preserva de
acrescentar mais humilhação ao outro que já caiu.
II.
DIVIDIR OU
COLOCAR PESO v.2
a.
“O texto fala de
uma comunhão que promove corretivos no cotidiano da igreja. A correção pode
acontecer num aconselhamento ativo, mas também de modo bem informal, sim, sem
palavras e até involuntariamente. A comunhão cristã é todo dia uma comunhão dos
imperfeitos.”
b.
A carga/fardos
aqui significa o prejuízo da culpa, pois a comunhão cristã é para o apóstolo
uma comunhão de culpa. A dinâmica é um pelo outro e não contra o outro.
III.
PERIGO DA
SOBERBA v.3
a.
O autoexame
falso, porém, leva ao autoengano e torna-se imprestável. Na tentativa de provar
a nós mesmo que somos alguém, nos colocamos do lado mais favorável.
b.
Aqui vemos a arrogância
que torna incapaz de corrigir o irmão, pois tenta tirar o cisco do olho do
outro sendo que no seu há uma trave (Mt 7.3-5). Podemos chamar isso de
disciplina na igreja? Não.
IV.
NECESSIDADE
DE AUTO-AVALIAÇÃO v.4,5
a.
O autoexame
correto não faz comparativos com os irmãos, pois cada um tem suas limitações,
dificuldades, etc. Comparar-se com alguém que pecou é um método fútil de autoafirmação.
b.
Duas coisas
devemos evitar: 1. Extrair o sentimento de bem-estar da aflição do seu irmão;
2. Imaginar que esse bem estar já é o julgamento final.
c.
Não existe ninguém
que não tenha culpa, que não carregue o peso das próprias faltas. Assim devemos
ter solidariedade com o irmão caído.
2. PRESERVA A COMUNHÃO COM SEUS MESTRES E SEMEIA PARA
ETERNIDADE v. 6-10
I.
RETRIBUA v. 6
a.
Paulo está
abordando a questão da negligencia no cuidado dos mestres nas igrejas na
galácia. O serviço de ensinar tornou-se o ganha pão dos mestres.
b.
Estava em jogo
mais que o bem estar físico desses homens, mas a questão de fidelidade e
gratidão. Estava perturbada a harmonia com o Espírito e ferindo o amor. Sofria prejuízo
a comunhão.
c.
Para que a vida
espiritual na Galácia voltasse a florir, o aspecto financeiro tinha de ser
colocado novamente em ordem.
II.
LEI DA
SEMEADURA v.7,8
a.
Ao não honrar
seus mestres, estavam zombando de Deus. A Bíblia fala do juízo usando a
metáfora da colheita, assim toda a série de obra da carne, brigas, gabolices e
esquecimento de Deus, são sementes que produzirão uma colheita correspondente.
b.
Na semeadura o
que importa é a semente, cada um colhe exatamente aquilo que plantou, mas o
campo é importante, e pensamos em dois tipos de solos: 1. Terra não cultivada,
abandonado, cheio de mato; 2. Campo recém-lavrado, limpo, adubado e pronto para
receber a semente. Em qual semearíamos?
III.
FAÇA O BEM A
TODOS v.9,10
a.
Há um incentivo
para que se semeie sobre o Espírito, ou seja, fazer o bem é uma virtude
especial do semeador. Não podemos cair do Espirito e apostar na carne. Aqueles que
permanecem fieis colherão com abundância, multiplicarão seus bens.
b.
Estamos vivendo
no tempo da semeadura, devemos aproveitar as oportunidades transmitindo a boa
mensagem não apenas dizendo, mas fazendo o bem a todos, principalmente aos da
mesma fé.
CONCLUSÃO:
·
Quando um irmão
falha, devemos ser espirituais, demonstrar a presença do Espírito em nós que
nos leva a dividir o peso e não colocar outro maior ainda, pois o perigo da
soberba pode nos afundar se não nos auto-avaliarmos sempre.
·
Em relação aos
líderes, devemos honrá-los retribuindo seu esforço, para um bom desempenho de
suas funções, pois quanto mais semearmos, seja a quem for, mais colheremos
desses frutos em nosso favor.

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