5 de nov. de 2012

Tratando com Pecado e o Líder



Texto: Gálatas 6.1-10
Grande Ideia: “Como reagir diante das falhas de irmãos e ao trabalho dos líderes”

1. GUIADOS PELO ESPÍRITO, CUMPRIMOS A LEI DE CRISTO v.1-5
       I.            ESPIRITUAL OU CARNAL v.1
a.     Quem foi surpreendido? Quem é que surpreendeu? Evidencia aqui a “mansidão”, contrário à aspereza. Quando um peca, os outros não pecam em cadeia, mas será uma oportunidade para a igreja demonstrar o “andar no Espírito”.
b.     Diante da falha de um irmão (Mat. 18.15), mesmo com a comunhão afligida e o Espírito triste, temos que escolher entre demonstrar legalidade ou graça, agir na carne ou manifestar o fruto da mansidão (2Tes. 3.15).
c.      Mesmo com o pecado em seu meio, eles não são inimigos, continuam sendo irmãos através de Cristo, ambos sofrem a dor como vitimas.
d.     Paulo está mais preocupado com os exortadores do que aquele que caiu, pois são eles que podem tornar o caso realmente problemático, bem pior do que foi.
e.     Os “espirituais” não são um grupo privilegiado, pois todos (a igreja) que têm o Espírito, são espirituais e devem juntos participar da recuperação do que falhou. Agindo com mansidão e humildade, trazer de volta à comunhão aquele que se afastou.
f.       O agir disciplinador precisa ser ladeado de vigilante autoexame. Quatro vezes Paulo dirige o olhar inquiridor para si mesmo. Um consciência cristã preserva de acrescentar mais humilhação ao outro que já caiu.

     II.            DIVIDIR OU COLOCAR PESO v.2
a.     “O texto fala de uma comunhão que promove corretivos no cotidiano da igreja. A correção pode acontecer num aconselhamento ativo, mas também de modo bem informal, sim, sem palavras e até involuntariamente. A comunhão cristã é todo dia uma comunhão dos imperfeitos.”
b.     A carga/fardos aqui significa o prejuízo da culpa, pois a comunhão cristã é para o apóstolo uma comunhão de culpa. A dinâmica é um pelo outro e não contra o outro.

  III.            PERIGO DA SOBERBA v.3
a.     O autoexame falso, porém, leva ao autoengano e torna-se imprestável. Na tentativa de provar a nós mesmo que somos alguém, nos colocamos do lado mais favorável.
b.     Aqui vemos a arrogância que torna incapaz de corrigir o irmão, pois tenta tirar o cisco do olho do outro sendo que no seu há uma trave (Mt 7.3-5). Podemos chamar isso de disciplina na igreja? Não.

  IV.            NECESSIDADE DE AUTO-AVALIAÇÃO v.4,5
a.     O autoexame correto não faz comparativos com os irmãos, pois cada um tem suas limitações, dificuldades, etc. Comparar-se com alguém que pecou é um método fútil de autoafirmação.
b.     Duas coisas devemos evitar: 1. Extrair o sentimento de bem-estar da aflição do seu irmão; 2. Imaginar que esse bem estar já é o julgamento final.
c.      Não existe ninguém que não tenha culpa, que não carregue o peso das próprias faltas. Assim devemos ter solidariedade com o irmão caído.

2. PRESERVA A COMUNHÃO COM SEUS MESTRES E SEMEIA PARA ETERNIDADE v. 6-10
       I.            RETRIBUA v. 6
a.     Paulo está abordando a questão da negligencia no cuidado dos mestres nas igrejas na galácia. O serviço de ensinar tornou-se o ganha pão dos mestres.
b.     Estava em jogo mais que o bem estar físico desses homens, mas a questão de fidelidade e gratidão. Estava perturbada a harmonia com o Espírito e ferindo o amor. Sofria prejuízo a comunhão.
c.      Para que a vida espiritual na Galácia voltasse a florir, o aspecto financeiro tinha de ser colocado novamente em ordem.

     II.            LEI DA SEMEADURA v.7,8
a.     Ao não honrar seus mestres, estavam zombando de Deus. A Bíblia fala do juízo usando a metáfora da colheita, assim toda a série de obra da carne, brigas, gabolices e esquecimento de Deus, são sementes que produzirão uma colheita correspondente.
b.     Na semeadura o que importa é a semente, cada um colhe exatamente aquilo que plantou, mas o campo é importante, e pensamos em dois tipos de solos: 1. Terra não cultivada, abandonado, cheio de mato; 2. Campo recém-lavrado, limpo, adubado e pronto para receber a semente. Em qual semearíamos?

  III.            FAÇA O BEM A TODOS v.9,10
a.     Há um incentivo para que se semeie sobre o Espírito, ou seja, fazer o bem é uma virtude especial do semeador. Não podemos cair do Espirito e apostar na carne. Aqueles que permanecem fieis colherão com abundância, multiplicarão seus bens.
b.     Estamos vivendo no tempo da semeadura, devemos aproveitar as oportunidades transmitindo a boa mensagem não apenas dizendo, mas fazendo o bem a todos, principalmente aos da mesma fé.

CONCLUSÃO:
·        Quando um irmão falha, devemos ser espirituais, demonstrar a presença do Espírito em nós que nos leva a dividir o peso e não colocar outro maior ainda, pois o perigo da soberba pode nos afundar se não nos auto-avaliarmos sempre.
·        Em relação aos líderes, devemos honrá-los retribuindo seu esforço, para um bom desempenho de suas funções, pois quanto mais semearmos, seja a quem for, mais colheremos desses frutos em nosso favor.

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