23 de out. de 2012

Igreja Como Carroça



Neste fim de semana estivemos envolvidos diretamente com o Congresso das Mensageiras, porém já faz algum tempo que começamos a trabalhar neste projeto.
Podemos adiantar que foi bênção este desafio de receber o evento. Apesar de todo o trabalho, o resultado foi positivo. Estamos fazendo o balanço geral para depois informar com exatidão o resultado final. 
Observando a forma e intensidade como cada um participou, lembrei-me de uma história que publicamos no informativo de 25 de setembro de 2011 que comparava a Igreja como uma carroça. 
Gostaria de dividir com você este texto, mas por favor, não se entristeça comigo, sei que muitas pessoas não puderam participar como gostariam e não se ofenda se você ficou em cima ou atrás. O que quero com este texto é despertar você para a necessidade de, como Igreja, estar cada vez mais unidos no mesmo ideal. A história é assim...
‘‘Certa manhã, bem cedo, meu pai me convidou para caminhar no bosque. Depois de um pequeno silêncio, perguntou:
– O que está ouvindo?
Apurei o ouvido e respondi:
– Estou ouvindo o barulho de uma carroça que deve estar descendo pela estrada.
– Isso mesmo, disse ele. É uma carroça vazia…
De onde estávamos não era possível ver a estrada e eu perguntei admirado:
– Como pode o senhor saber que está vazia?
Meu pai pôs a mão no meu ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos:
– Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.’’
Gosto de comparar a Igreja a uma carroça e identificar três grupos de pessoas.
O primeiro grupo é constituído por aqueles que vão ‘na frente’ puxando a carroça. Eles não medem esforços, dão o máximo negando a si mesmo, enfrentam qualquer situação, colocam a mão no arado (ou no cabeçalho) sem olhar para trás. Estão dispostos a serem criticados se fizerem algo errado, mas o que importa é ver a carroça andando para frentes.
O segundo grupo é constituído por aqueles que vão ‘em cima’ sendo levados pelas carroça. Eles estão preocupados consigo mesmo, querem ficar sentados, acomodados não importando para onde a carroça está indo e nem ajudando ela a chegar no seu objetivo. Quando não estão mais satisfeitos, descem da carroça e sobem em outra, mas continuam só observando e as vezes, dando chicoteada em quem está na frente puxando.
O terceiro grupo é formado pelos que estão ‘atrás’ segurando a carroça. O seu papel é dificultar, impedir, sugar as forças de quem está puxando. Eles fazem isso pois pensam: ‘já que os que puxam não fazem como eu quero, então nem eles vão fazer nada’. 
A carroça deve estar cheia para que faça menos barulho, mas será preciso mais gente para puxá-la. Desça, passe à frente e ajude.
Pr. Elias

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