Texto: 2 Coríntios 12.7-10
Tema: O Conforto em Pessoas e na Força
Introdução:
1. Chegamos a última mensagem sobre “Onde podemos encontrar conforto?”. Já analisamos o conforto 1. No Deus que consola; 2. Na fraqueza que ajuda; 3. Na consciência que reafirma; 4. Na tristeza que transforma; 5. No Espírito que capacita e,6. Na fé que enxerga. Hoje veremos mais duas fontes de consolo: 7. Na pessoa que se importa e 8. Na força que sustenta.
2. Quais os tipos de acontecimentos que nos dão oportunidade de oferecer consolo aos outros?Resposta: numa situação de morte; quando alguém perde o emprego; quando um casal se separa; quando acontece um acidente; quando alguém fica doente; entre outras situações trágicas.
3. Como as tragédias podem abrir caminho para o ministério?Resposta: deixam as pessoas mais abertas e sensíveis a novas amizades; deixam a pessoas mais emotivas e assim ouvem melhor os conselhos; fazem as pessoas refletir melhor sobre sua vida e forma como estão se relacionando com Deus.
Transição: Onde podemos encontrar conforto?
1. NA PESSOA QUE SE IMPORTA – 2 Coríntios 7.4-10
a. Deus com frequência, conforta através de pessoas que consolam. O auxílio e consolação do Espírito Santo vêm, muitas vezes, através de irmãos em Cristo. Eles caminham conosco e se tornam veículos de conforto usados pelo Espírito. O papel do Consolador é cumprido através da ação de um filho de Deus que caminha ao lado de uma pessoa ferida (2 Tessalonicenses 2.16,17; Hebreus 3.13).
b. Aqueles que se importam com outros, sentem que não consolam com suas próprias forças, sentem que Deus está consolando outros através deles (2 Coríntios 7.4-7).
c. Mesmo o apóstolo Paulo, se coloca na categoria dos “abatidos”, admite que em alguns momentos não estava tranquilo no espírito e estar temeroso. Ele não era um homem de aço. Sua grandeza era porque em sua fraqueza, intranquilidade e medo, era usado por um Deus de grande poder e propósito.
d. Em nenhum momento Paulo se mostrou autossuficiente, pelo contrário, ele apresentou-se como alguém dependente do encorajamento dos outros (2 Coríntios 2.12) e de Deus (2 Coríntios 7.6,7).
e. Paulo nos ensina que aqueles que se afastam das pessoas, por medo de serem feridos, podem estar se afastando do próprio Deus de toda consolação. Ao nos isolarmos do amor dos outros, nos isolamos de Deus, que deseja nos consolar através de outras pessoas.
f. Alguém ferido que se isola das outras pessoas dificilmente será confortado pelo Senhor. Deus dificilmente conforta aqueles que tentam agir como cristãos solitários. Deus tem uma maneira especial de agir, Ele usa pessoas, para consolar pessoas, que consolam pessoas.
Transição: Onde podemos encontrar conforto?
2. NA FORÇA QUE SUSTENTA – 2 Coríntios 12.7-10
a. Sabemos que o consolo divino é encontrado por aqueles que se unem de coração com Deus, em Seu amor pelas pessoas.
b. A experiência de Paulo nos revela que Deus é capaz de prover uma fonte de força interior e auxílio suficiente para nos sustentar em nosso sofrimento e que Deus nos estende uma ajuda, suficiente e imerecida.
c. Graça é o favor imerecido e auxílio divino. É a ajuda imerecida recebida por aqueles que foram suficientemente quebrantados para abrirem seus corações diante de Deus (2 Coríntios 12.7-9).
d. O Senhor sabe do que somos feitos, sabe de nossa capacidade, saber de nossos limites, mesmo se nós não o soubermos. Isso fez com que Paulo reafirmasse que a graça de Deus, a qual ele não merecia, era o consolo que precisava.
e. Devemos buscar ao Senhor como ele determina. Devemos nos unir a Ele no amor ao próximo. Devemos saber que toda a consolação que podemos esperar é o consolo que não merecemos. Mas ainda assim, o Senhor se alegra em dar àqueles que estão quebrantados e humilhados diante dele.
CONCLUSÃO:
1. Vimos as condições às quais o Espírito Santo caminha ao nosso lado para consolar, fortalecer e reafirmar.
a. A força interior vem, à medida que convergimos a nossa atenção ao Senhor Jesus Cristo.
b. O consolo vem, quando ouvimos aquele que enviou o Espírito, e diz “Não se turbe o vosso coração...” (João 14.1-6).
2. O primeiro passo é dizer a Ele sim. É reconhecer o pecado e a falta de capacidade de chegar a Deus por méritos próprios (Romanos 3.23). Depois coloque-se diante de Cristo, confie nele para ser o seu Salvador.
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